capítulo 2

179 17 15
                                    

---------------------

- ela sempre se comporta assim? - perguntou calissa, me olha do com nojo.

- ela infelizmente não teve muito tempo para aprender bons modos. - Eris responde depois me encara com repreensão. - mas acho que vocês podem dar um jeito nela, não é?

- claro. - clarissa abre um sorriso, no qual sinto medo mas não deixo transparecer. - vai ser muito bom treina-la para ser uma dama.

A culpa não era minha, ou era não sei. Eu nunca tinha experimentado um doce chamado chocolate. Era maravilhoso, acho que devo ter soltado um gemidos de tão delicioso que era. Não devia ter feito isso, fui mal educada e porca, por não me comportar certo a mesa. Aceitava os olhares de nojo direcionados a mim. Eu era nojenta.

Depois desse pequeno diálogo de clarissa com Eris, não comi mais, e ajeitei melhor minha postura. Eles continuaram a conversar coisa que eu não entendia.

- acha que suas tropas são fortes o suficiente para nosso objetivo? - pergunta beron ao príncipe. Quem responde é o seu general.

- claro, as tropas de hibern são fortes, e estão melhores do que na última guerra que tivemos, garanto. - diz o general, frio.

- eu espero que sim. - responde beron.

Passou um pequeno tempo, nos fomos para uma sala, com sofás e mesinhas e uma lareira grande, na qual agradeçi pois estava muito frio e esse vestido não esquenta nada.

Eles conversavam novamente coisas que eu não entendia. Eu fingia entender e estar interessada, mas meu foco era estudar o príncipe Kannon para ver com quem eu iria lidar para o resto da minha vida. Ele persebeu meu olhar, e passou a me encarar, novamente me olhando de cima a baixo.

- gosta do que vê?. - Kannon pergunta. - princesa. - ele diz isso em um tom de desboche, sorrindo com escárnio.

Eu só balanço a cabeça positivamente.

- hm gosto das quietinhas. Me acha atraente princesa?

Balanço a cabeça de novo. Ele ri.

- não sei se posso dizer o mesmo de você. - ele olha para Eris. - espero que ela seja uma boa vadia para mim Eris.

- claro que ela é, acha que ela perdeu a virgindade pois deixamos. - Eris nega com a cabeça. - não, a vadia fugiu para se satisfazer. - ele me encara, para eu não desmintir.

Na verdade não fiz isso porque eu queria, fui forçada. Lembro-me disso quase todos os dias, aquelas mãos em mim, o desespero, a dor...

Não tenho tempo de terminar meus pensamentos, pois do nada a grande porta daquela sala se abre. Revelando um macho alto, forte, com roupas brancas com detalhes de ouro. Ele era moreno e seus cabelos castanhos. Estava com uma cara furiosa. E com muitos machos armados, pronto para combate atrás de si.

- ola beron. - o macho sorri com maldade. Até mesmo Baron perde a cor.  O princide de hibern e sua corte não dizem nada só obcervam a cena. - acho que está com algo que me pertence não é? - ele pergunta olhando para beron, Ele não diz nada. - acho que não vai queres uma guerra de cortes, principalmente contra a minha e as outras duas solares que estão ao meu lado não é? - beron o encara, por um tempo, acho que está pensando e considerando a ameaça.

- está certo. Pode levá-la, não vai fazer a mínima falta. - ele responde seco e olha para mim. O macho com os cabelos que peserbi terem a mesma tonalidade que o meu, me encara. Sua expressão muda,  agora ele me olha com um olhar que ninguém nunca me olhou, compaixão. E se aproximando falou:

- vamos, minha filha... - filha?. - vamos para a sua devida corte, seu lar e família.

Olhei para beron que não me encarava. Olhei para Eris que também não dizia nada, só indicou o macho a minha frente, um sinal para eu ir. E agora? Não posso aceitar sair com um macho que acabei de conhecer. E se ele me prender? E se ele for pior que beron?

Nego com a cabeça.

- apenas vá sua vadia. - diz beron.

O macho o olha com ódio mas beron não o encara de novo. O macho me oferece a mão. Que aceito com relutância. E o meu casamento? Oque vai acontecer?

- não precisa ter medo, não irei machucar você. - ele diz. - segure firme e não solte.

Ele me segurou com mais força e eu fiz a mesma coisa. Sumimos. Não sentia uma coisa só, eram várias. Quando aparecemos em um lugar totalmente diferente, eu queria vomitar, mas engoli de novo.

- isso se chama atravessar, se estiver passando mal, pode vomitar onde quiser não ligo, é estranho nas primeiras vezes, depois você se acostuma.

Não fiz isso. Ele me obcerva-va.

- você é igual a sua mãe... - ele diz, sei olhar, parece que está lembrando de algo no passado.

- conheceu minha mãe? - pergunto.

- claro... - ele sorriu de lado, um sorriso sincero. - vou lhe contar tudo, só vamos entrar depois fazemos isso. Você tem que conhecer alguém. - ela fala se direcionando para frente. - aliás meu nome é Hélion.

Entramos em sua casa, quer dizer palácio. Era lindo, maravilhoso. Branco, com dourado, acho que tudo dourado ali deveria ser ouro, pela forma que brilhava, o chão era tão limpo que você podia ver seu reflexo. O lugar era bem aberto, oque fazia você conseguir contemplar a vista linda do lado de fora.

Depois de andar um pouco, entramos em uma sala qua não havia guardas, nem ninguém, só um macho de cabelos ruivos e longos, uma roupa simples, mas oque mais chamava minha atenção era um de seus olhos, era de metal dorado, e tinha uma cicatriz ali também. Sinceridade ele parecia com meus irmãos. Mas não posso achar que todo ruivo é meu irmão né.

- bem vinda. - ele diz se levantando.

- acho melhor se sentar. - Hélion diz já indo a caminho de uma poltrona. Faço o mesmo e me sento de frente para eles.  - acho que temos muito a conversar não é?

--------------------

corte de dia e noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora