Capítulo 17 - Velho Olivaras

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Régulo

20 de Novembro de 1979 – 1 ano, 11 meses e 11 dias para a morte dos Potter

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20 de Novembro de 1979 – 1 ano, 11 meses e 11 dias para a morte dos Potter

Lembro quando eu e Sirius viemos ao Beco Diagonal pela primeira vez, foi para comprar o seus materiais do 1° ano de Hogwarts. Naquela época ele e meus já tinham seus desentedimentos uma vez ou outra, mas nada muito grande, ela ainda o amava ou melhor, amava nós dois e fazia questão de nos ver bem.

— Você tem certeza de que não quer um animalzinho? Uma coruja seria bem útil, não acha? — Minha mãe insistiu para um Sirius de quase 12 anos que já dava sinais de rebeldia.

— Mamãe tem razão Sirius, assim você pode me mandar cartas me falando como é a escola...

— Eu posso usar uma de lá mesmo, não se preocupem. — Meu irmão respondeu.

Passamos pela livraria, depois pela loja de roupas, compramos os materiais de poções junto com pergaminhos e penas, por fim fomos comprar a sua varinha. Lembro claramente de ter sentido uma pontada de inveja de Sirius enquanto ele testava as varinhas em busca de uma que o escolhesse. Outra memória clara foi o sorriso de rgulho da minha mãe, sorriso esse que não viria se repetir tão facilmente.

Quando chegou minha vez, Sirius não foi. A senhora Black o colocou de castigo por ter feito um discurso no jantar como os trouxas eram iguais a nós, as coisas não estavam indo muito bem desde que ele tinha sido selecionado para a Grifinória e feito alguns amigos que meus pais sem dúvida alguma não tinham aprovado.

— Não entendo porque Sirius fica defendendo os Sangue-ruins, nós obviamente somos superiores! — eu vivia falando isso.

— Seu irmão não anda tendo boas influências na escola, Régulo. E foi para uma casa de defensores dos trouxas, patético. — Minha mãe falava enquanto escolhia um caldeirão.

— É uma pena ele não ter ido para... Qual o nome mesmo? Sonse o que?

— Sonserina, querido. A casa que todos os Black foram e que você vai também, não é? — ela cravou os olhos em mim.

— Claro, mamãe! Vou para a Sonserina e lhe darei muito orgulho.

— Esse é o meu garoto! — ela disse me dando um beijo carinhoso na testa. — Agora vamos comprar sua varinha.

Fiquei mais de 30 segundos na porta da Loja de Varinhas, admirando o nome Olivaras e como um Deja Vu, estou aqui mais uma vez fazendo exatamente a mesma coisa.

Fiquei mais de 30 segundos na porta da Loja de Varinhas, admirando o nome Olivaras e como um Deja Vu, estou aqui mais uma vez fazendo exatamente a mesma coisa

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