Capítulo 2 - O Príncipe da Sonserina

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25 de Agosto de 1979 - 798 dias para a morte dos Potter.

Régulo

Abro os olhos assustado e suando frio, mais um pesadelo

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Abro os olhos assustado e suando frio, mais um pesadelo. Eu realmente não sei sobre o que foi dessa vez, mas ainda assim estragou o meu sono e parece que 50 equipes de quadribol pisaram em mim para chegar ao campo. Okay, essa foi uma péssima comparação mas acho que deu pra entender.

Solto um suspiro cansado e faço todo o processo de higiene matinal, já consigo escutar o barulho lá embaixo. Quem deve está aí? Espero que não seja aquele babaca do Malfoy, nem o Lorde das Trevas o suporta.

Bato a porta do quarto com força fazendo a folha escrito "Não entre sem a permissão de Régulo Arturo Black" cair no chão, uma coisa idiota que eu fiz quando eu era criança, mas agora tinha voltado a ser útil. Saco a varinha e uso um feitiço de adesivo permanente, agora está resolvido.

— Bom dia, filho. — Minha mãe cumprimentou — Espero que esteja pronto para o seu treinamento final hoje, agora que se foanrmou vai poder enfim o que você nasceu para fazer.

Ela depositou um beijo na minha testa e me deu um meio abraço, eu forço um sorriso. Então vejo quem está na sala, junto do meu pai : Severo Snape e minha prima, Bellatrix.

— Severo! — não posso evitar lhe dar um abraço.

Demora longos segundos até que Severo retribua. Sinto que nossa relação nunca foi 100% recíproca, mas ele é um rosto conhecido que me lembra Hogwarts e já faz 1 ano que não o vejo. 

— Ahm... Oi Régulo. — ele falou logo se afastando da minha demonstração de afeto.

A que ponto cheguei? Preciso tanto de contato físico com alguém que me lembre quem eu realmente sou, ou melhor, quem eu era, que precisei abraçar Severo Snape. Que saudade da época em que os meus problemas se resumiam a pegar o pomo de ouro antes da outra casa ou estudar para as provas finais. Tudo era tão bom até as últimas férias antes do sexto ano, quando Sirius foi embora de casa e depois a escola em si... Que droga, lá vem Anne invadindo os meus pensamentos de novo! 

"Vamos lá Régulo, foco! Não é hora de ficar pensando em uma quase namoradinha de escola!" eu repito para mim mesmo.

E então o flashback. Os gritos de sofrimento dela, seu corpo sustentado apenas por minhas mãos, corpo esse que eu estava acariciando a apenas poucos dias antes.

Seu rosto, o jeito como ela sorria, cada linha e traço a fazia perfeita. Anne... como consegui me envolver assim com alguém? Como eu pude me permitir esse sentimento? Eu não sou digno do amor. 

Pensar nela dói e pode ser um pouco egóista da minha parte, mas eu não mudaria nada. Desde o nosso primeiro encontro quando ela estava mais perdida do que cego em duelo, derrubando todos os livros e caindo por cima de mim.

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