Entre Mundos | Marotos [2]

Capítulo 25 - A Estrela Polar

Esse capítulo não contém revisão, então relevem os erros de português 🗣️

Regulus abriu os olhos assustado e se sentou na cama aonde estava.

— Finalmente acordou. — Disse uma voz masculina estranhamente familiar — Deve estar com fome, em cima da bancada tem torta de quiser.

— Eu estou morto?

— Hum... Não?

O garoto se levantou com dificuldade e pegou um prato que estava com a torta, encarando com desconfiança.

— Merlin, por que tão desconfiado? Não tem veneno, pode comer. — O homem falou escondido nas sombras. — Se eu quisesse te matar já teria feito isso enquanto você dormia.

Regulus pegou um garfo e comeu um pedaço do doce, e só naquele momento percebeu o quanto estava faminto.

— Essa torta tem exatamente o mesmo sabor da que o meu amigo fazia... — Ele começou a falar com a boca cheia.

— É, Monstro sabe como fazer uma boa torta. — O homem disse suspirando e dando passos para frente, revelando o seu rosto.

Regulus parou de mastigar e soltou o garfo, deixando-o cair no chão. Ele se aproximou e encarou a pessoa na sua frente chocado.

— Nossa como eu era jovem... — O homem disse analisando o rosto do garoto.

— Quem é você?

Era como olhar para um espelho que te deixava pouco mais de 10 anos mais velho, com algumas rugas e marcas, mas ainda assim era a mesma pessoa.

— Eu sou o Regulus. — O homem respondeu.

— Mas eu sou o Regulus.

— Prazer em te conhecer Regulus, mas eu também sou um Regulus. — O Regulus mais velho respondeu com ironia.

— Agora eu tenho certeza que morri... — O jovem falou se sentando na cama de novo.

— Você não morreu.

— Você é uma versão futura minha então?

— Na verdade eu sou uma versão futura sua de outro mundo. Um mundo aonde eu... Você... Nós! Não fomos para a caverna para morrer. Agora nós trabalhamos no ministério, temos uma esposa e uma filha e...

— Calma, a Anne está aqui? — O jovem Regulus perguntou esperançoso.

— Quem? — O mais velho parecia confuso. — Ah! A garota que você é apaixonado. Não ela não está aqui, ela nem existe para falar a verdade.

— Mas você disse que se casou e que teve uma filha...

O Black pegou uma fotografia e mostrou para Regulus.

— Essa aqui é a Piper, minha esposa. E essa é a minha pequena Cassie.

O jovem não pode evitar sorrir com a imagem, estava vendo o seu rosto mais velho ao lado de uma mulher de cabelo loiro e olhos castanhos escuros; e, entre os dois, uma garotinha loira acenava.

— Que amor...

Um silêncio preencheu um ambiente e o Regulus mais velho decidiu que seria menos confuso se ele fosse chamado apenas de Black.

— Onde eu estou exatamente? — Regulus perguntou.

— Na minha casa...

— Eu vou ficar lerdo assim quando tiver a sua idade?