EAMP - 1° TEMPORADA (capítulo 35)

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Meses depois..
Ju tinha enfrentado seus pais e arriscou tentar sua vida sem a vida de princesinha, Caio ficou um pouco animado com a idéia, nem tanto como Ju dizia ele levava a vida como uma diversão, eu pude acompanhar de perto o que eu tinha passado a quase 2 anos atras, sentir a agônia que qualquer um sentiu enquanto eu estava naquela sala de operação, ver minha amiga Juliane colocando uma pequena criança em nossas vidas, uma linda menina, ouvir o grito de Ju e o choro do bebê, Fê filmou tudo durante o parto até o choro de felicidade de Ju ao ver sua filha nos braços do médico, na primeira oportunidade Ju pegou ela no colo.
Ju: Leticia, Minha princesa.
eu olhei emocionada, tudo em nossa vida se reverteu, eu sonhava com uma princesa e Ju sempre sonhou com um príncipe, do mesmo Jeito eu estava feliz, feliz por todos que estavam ali.

Anos depois...
Kauãn Já estava Grande, com 7 aninhos e Leticia estava linda com apenas 5 aninhos, durante todo o tempo, eu pensei na possibilidade já era hora de eu casar, de eu ter meu proprio lar com Fê e Kauãn, com meus 2 amores. Kauãn estava brincando com Leticia, enquanto eu olhava seu caderno da escola, Fê acabou chegando do trabalho, uma cara alegre, Kauãn correu para abraçar seu pai, e eu me levantei para lhe dar um beijo.

Kauãn: Pai, trouxe o que eu te pedi ?
Felipe: O que você me pediu moleque ? -ele riu.
Kauãn: a bola de futebol pra mim jogar com a Lê, poxa pai você esqueceu. -ele fez uma carinha triste.
Felipe: hum, -ele tirou uma de suas mãos que estavam escondida- aqui rapá. -ele sorriu.
Kauãn: aê. -ele se aproximou de leticia- Lê vamos Jogar bola ?
Leticia: ah, Kauãn. -ela colocou a mão no rosto.
Bruna: Kauãn , meu amor. -eu me agachei ao seu lado.
Kauãn: Oi mãe. -ele virou.
Bruna: Leticia não joga bola. -apertei as boxexas dele.
Kauãn: Porque não ?
Bruna: Porque ela é menina, e meninas brincam de bonecas.
Kauãn: ah mãe.
Bruna: você pode machuca-la, e eu sei que você não quer isso né mocinho ? -eu beijei o rosto dele.
Kauãn: não mãe, eu não vo machucar ela , eu prometo. -ele fez bico.
Felipe: Deixa eles Bru. -ele segurou em meu braço.
Bruna: Fê...
Felipe: Podem ir, aproveita que sua avô, ta no portão.
Kauãn: Vem Lê .-ele puxou ela-e sairam do quarto.
Felipe foi tirando sua roupa, e indo para o banheiro, eu fui até a porta do banheiro e me encostei, lixando a unha da mão.
Bruna: Como sempre você, muda as minhas decisões né? -eu sussurrei.
Felipe entrou dentro do box e começou a tomar seu banho.
Felipe: Bruna, deixa eles brincarem é normal se machucar é assim que a gente aprende, se machucando ou errando, eu acho que você não deve proibir uma coisa dessas, eles são crianças tem mais que aproveitar esse momento.
Bruna: Fê, eu acho que a gente mulher é mais fragil do que vocês homens.
Felipe: ah para de graça.
Bruna: Ta bom então, depois que um deles vim chorando ou machucado você cuida.
Felipe: Jaé.
Eu me virei, sai do quarto, desci as escadas e fui indo pra rua, onde estavam Kauãn, Letícia e minha tia.
eu fiquei em pé observando eles, vendo eles brincando e senti uma certa saudade de quando eu era criança., logo depois, como de costume Fê chegou por trás de mim e me agarrou.
Felipe: não fico brava não né ? -ele falou no meu ouvido, eu fiquei calada.
Felipe: não vai me responder mesmo não ? -ele mordeu minha orelha.
eu não aguentava ficar sem falar com ele, me virei, olhando para seu rosto.
Felipe: hum pensei. -ele sorriu.
Bruna: eu não fiquei brava, até porque você sabe que eu não consigo ficar brava contigo. -Felipe riu.
Felipe: Claro que sei.
Bruna: Mas eu acho que você deveria pelo menos apoiar , ou tentar entender o que eu falo.
Felipe: Bru, você que deve entender as coisas, o que você acha que Kauãn faria depois que você não deixasse ele brincar com ela de bola ?
Bruna: Nada!
Felipe: nada ? tenho certeza que ele ia começar a gritar , chorar e te tirar do sério.
Bruna: errado, mas como sempre você da um jeitinho de mimar ele, e sair atropelhando minha decisões
Felipe: é eu né ? -ele piscou.
Bruna: você mesmo.
Felipe: você sabe que a unica que mima ele é você amor.
eu não repondi, aliás em uma das palavras dele ele tinha razão.
Felipe: agora vem, e me da um beijo. -selinho.
Bruna: eu não quero seus beijos. -eu mordi sua boca.
Felipe: ii, para de neurose Bru.
Fê me pegou no colo, e começou a me beijar , e como sempre eu não resistia, me empurrou contra a parede com uma força que machucou minhas costas.
Bruna: AI -eu gritei.
Minha tia estava conversando com uma vizinha que tinha por ali, assim que gritei elas olharam.
Márcia: ou, aqui não é lugar ouviu senhor Felipe.
Kauãn e Leticia apenas olhavam nossos beijos, e riam, Fê parou de me beijar, e me colocou em sua frente, demos algumas risadas de nós mesmo, e ficamos ali abraçados em um belo chamego, Fê ainda estava encostado na parede, colocando sua mão sobre minha cintura e com meus dedos alisando suas perfeitas mãos, eu já sentia falta daquele momento tão carinhoso.
horas se passaram e o sol já estava sumindo entre as nuvens que haviam no céu, a lua e as estrelas já estavam prontas, para ocupar seus devidos lugares logo logo, o céu já estava completamente escuro, e lindo como sempre, por um breve segundo, eu senti um vento muito frio passar, e bater sobre minha pele, eu me encolhi, e Fê me apertou sobre seu corpo.
Felipe: O que foi ? -ele sussurrou e me virou me fazendo olhar pra ele, seu olhar era de curiosidade.
Bruna: apenas o Frio, a noite esta maravilhosa.
Felipe: é. -ele sorriu, o sorriso que me fazia perder o sentido das coisas enfim me fazia ficar sem ar.
na mesma hora Kauãn veio correndo, e em questão de segundo estava em pé do nosso lado nos olhando e rindo.
Kauãn: MÃÃE! -ele gritou.
eu me virei para alisar sua bochecha e sorrir
Bruna: Fala! -Letícia estava bem ao seu lado, com sua mão agarrada na de Kauãn
Kauãn: eu e Lê podemos ir até a pracinha ?
Felipe: ii. -ele assobiou.
Bruna: amorzinho, a pracinha é um pouco longe. -eu sorri- que tal amanhã de dia todos nós fazer um piquenique bem delicioso ?
Kauãn: ah, eu e ela vamos hoje e amanhã a gente faz o piquenique. -ele sorriu.
Bruna: espertinho. -eu pisquei.
Leticia: a gente não vai demorar, a gente só vai brincar um pouco lá.
Fê estava queto apenas olhando, e fazendo gestos para Kauãn, na mesma hora eu olhei pra Fê e fiz uma cara, Fê sorriu pra mim, e me agarrou.
Felipe: deixa eles ir pô, ta cedo ainda eles já disseram que não vão demorar.

Todos ficaram em silêncio esperando minha resposta, eu pensei bem, estava cedo ainda.
Bruna: Ta, Podem ir.
eles vibraram, Kauãn deu um enorme sorriso e pulou no colo de seu pai, Letícia me deu um abraço.
Bruna: Querido pegue um casaco.
Kauãn: ah mãe não esta frio. -ele fez uma careta.
Bruna: esse tempo esta estranho, esses ventos..
Felipe: Bru, olha pro céu não parece que virá o que você esta pensando.
Kauãn: o que ela esta pensando pai ? -ele sussurrou.
Leticia: como você consegue saber o que ela esta pensando ? -eu e Fê soltamos uma risada.
Bruna: Bom, se vocês realmente querem ir e aproveitar a pracinha, já deveriam esta lá. -eu sorri.
Kauãn: eu sei já estamos indo. -ele puxou ela.
Letícia: AI -ela gritou e riu.
Felipe: ei, ô muleque cuida da sua mina jaé ? -eu olhei sem entender o significado.
Bruna: tenham cuidado, bastante cuidado pelo amor de Deus.
eu beijei a testa de cada um, contra minha vontade meu maior tesouro era kauãn, eu eu não sabia o que seria de mim se acontecesse algo, não só com meu príncipe, mas também com a a filha da minha melhor amiga, a doce Letícia.
eles sairam correndo, e logo já não estavam mais lá, eu olhei nos olhos de Fê, enquanto ele coloca atras da minha orelha uma mecha de cabelo que caia sobre meu rosto.
Bruna: eu não deveria ter deixado, eles não deveriam ter saido sozinhos, eles são crianças indefesas. -eu cruzei meus braços.
Fê colocou seu dedo sobre meus lábios me empedindo de dizer qualquer outra coisa.
Felipe: deixa eles, você esta se preucupando demais.
Bruna: e não deveria ?
Felipe: posso terminar de dizer ? -eu balancei a cabeça, dizendo sim.
Felipe: a pracinha é duas ruas atrás, não é tão longe.
Bruna: sozinhos, é claro que é longe.
Felipe: eita, você era assim quando eu saia. -ele deu uma pausa- antes de eu começar a namorar contigo? -ele riu.
Bruna: hummm, não -eu menti.
ele riu alto o suficiente para que minha tia saisse correndo até a porta pra saber o que estava acontecendo, ele segurou meu rosto, aproximou seu rosto no meu.
Felipe: eu odeio quando você tenta mentir. -ele me soltou e deu uns passos distante de mim, seu olhar estava distante, e assim que eu pisquei ele me puxou juntando meu corpo no seu, quando eu abri meus olhos eu já estava em seus braços sentindo o calor de nossos corpos, como se estivesse um fogo aceso entre nós.
Felipe: você nunca foi boa em mentiras. -ele falou no meu ouvido, eu ri.
ele estava completamente certo, mentiras não era meu forte, e eu me lembro até hoje o dia que fomos para aquela Praia, que estavamos sozinhos, sozinhos naquela casa, naquele espaço, aquele momento, aquela mentira do suposto "maniaco" eu ri sozinha, enquanto tudo aquilo passava na minha cabeça como um filme um belo filme, deixei os pensamentos pra trás, Fê estava me olhando sem entender meus risos.
Felipe: Porque esta rindo cara ?
Bruna: pensamentos amor. -eu suspirei.
Felipe: Posso saber no que estava pensando ?
Bruna: oh, nada de interessante apenas em nosso momentos.
Felipe: hum, isso é interessante. -ele sorriu.
eu sorri, e estiquei meu braços envolvendo eles em seus pescoço e dei um beijo na sua boca e logo me afastei puxando ele pra dentro, assim que entramos, o marido de minha tia estava saindo com uma maleta grudada em sua mão, troquei alguns olhares com Fê, e Pedro acenou pra mim e para Fê, acenamos de volta e ele saiu. Durante todo esse tempo, Fê já tinha se acostumado em aceitar Pedro como seu padrasto, e esquecido a idéia de ver o pai, minha tia foi indo para a cozinha, eu olhei para Fê, eu estava estranhando tudo aquilo.
Bruna: será que aconteceu o que eu estou pensando ?
Felipe: o que você esta pensando ?
Bruna: o que você acha que estou pensando ?
Felipe: Pô, complicado, não faço a minima, mais falaê. -ele sorriu, eu dei alguns passos, e olhei para Fê.
Bruna: será que eles deram um tempo ?ou brigaram talvez ?
Felipe: provavelmente não, se tivesse acontecido isso dona Márcia estaria quebrando tudo ou preucurando o primeiro remédio que encontra-se que fizesse ela dormir, um calmante talvez antes de começar a chorar.
eu ainda continuei sem entender, e ignorei todas as respostas de Fê, ele foi andando até as escadas e subiu.
eu segui minha tia até a cozinha, e me sentei no balcão, enquanto ela preparava o jantar, minha lingua já queimava, minha tia parou de fazer o que estava fazendo e me olhou.
Marcia: hum, pode dizer minha querida.
Minha tia me conhecia bem, e a curiosidade estava tomando conta de mim
Márcia: fale o que esta acontecendo. -ela se aproximou.
Bruna: eu não queria ser entrometida, mas o que foi aquela cena Pedro não costuma ir trabalhar a essas horas, vocês terminaram ? brigaram ?
eu falei tudo sem ao menos dar uma pausa para respirar, ela riu e eu fiquei confusa, eu não tinha feito nenhuma piada 'eu acho'.
Bruna: o que foi ?
Márcia: nada meu bem, a gente não brigamos nem nada.
Bruna: e porque ele saiu daquele jeito ?
Márcia: eu não sei muito bem, ele recebeu uma ligação de um parente e ele teve que ir até a cidade dele, ele me disse que explicaria melhor quando estivesse no avião.
Bruna: ufa, que susto e o plantão dele no hospital ?
Márcia: será apenas alguns dias ;-ela beijou minha testa- Ops preciso fazer o jantar; -ela foi andando-
enquanto ela terminava o jantar eu dei um pulo e fui até a geladeira pegar alguma fruta que tivesse por lá,
Márcia: Bruna ?
Bruna: Oi ? -eu falei enquanto revirava toda a geladeira.
Márcia: esse silêncio me assusta, cadê as crianças ? -eu olhei para o relógio.
Bruna: Kauãn insistiu para ir até a pracinha brincar com a Letícia. -eu mordi a maça.
Marcia: sozinhos ?
Bruna: sim.
Márcia: já viu a hora ? eu acho que eles não deveriam esta sozinhos na rua, mesmo ainda sendo 20:30.
Bruna: eu sei, eles disseram que não iam demorar deve já estão vindo.
Márcia: espero.
eu fui saindo da cozinha, realmente já fazia um tempinho que elas estavam fora, eu fui até do lado de fora, e me sentei no portão, estava frio, muito frio minha pele já estava arrepiada, o céu já havia mudado pequenas camadas de nuvens já haviam coberto as estrelas, o céu que estava lindo, eu não pretendia que chuvesse, ainda que estivessem na rua, a quanto tempo eu esperava, mas esfriava eu já estava ficando em pânico, nada de Kauãn aparecer ou Letícia, Fê percebeu meu desespero e veio vindo até mim.
Bruna: você não acha que estão demorando demais ? será que aconteceu algo ?
Felipe: se acalma, quer que eu vá procurar eles ?
Bruna: Nós vamos. -eu me levantei.
corri pra dentro, enquanto Fê subia na moto e ligava ela, disparei sobre as escadas até o quarto, peguei o primeiro casaco que vi pendurado na porta e vesti, desci correndo, até onde Fê estava e Subi na moto, minha tia veio até portão.
Márcia: aonde vocês vão ?
Fê acelerou a moto, e logo saimos dali, eu sentia as costas nua de Fê, ficando arrepiada mais mesmo assim ele dizia não esta sentindo o imenso frio assim que chegamos na tal pracinha, não tinha nenhuma criança apenas um casal de namorados se esfregando.
Felipe: pra onde vamos ?
Bruna: não sei, eu quero meu filho eu não deveria ter deixado ele vim.
Fê foi indo até o centro, e eu fiquei me fazendo a pergunta de o que ele iriam fazer aqui e como chegaram, entramos na sorveteria, andamos pelo shopping todo e nada deles, eu não sabia oque iria dizer pra Ju, eu fui até um dos telefones públicos que haviam por ali enquanto discava os números eu olhei para uma pizzaria que havia bem ao meu lado , e assim que olhei reconheci Kauãn, Letícia, Ju e Caio, eles também tinham me visto, eu desliguei o telefone, e parei pra esperar enquanto Kauãn corria até mim e Ju logo vinha atrás com Letícia em seu colo, Kauãn agarrou em minha pernas, eu suspirei aliviada.
Bruna: eu estava igual uma louca atras deles, custava me ligar dizendo que levaria eles para uma pizzaria ?
Ju: eu tentei avisar, mas seu celular só dava fora de areá.
eu respirei fundo, Fê já estava com uma de suas mãos sobre meu ombro.
Bruna: tudo bem, aquele celular esta meio louco.
Ju: pode ser, mas já que vocês estão aqui aproveita para comer com a gente.
Kauãn: é mãezinha, a pizza é de calabresa.
Ju: escolhemos o que Kauãn e Letícia gostam. -ela riu.
Bruna: não sei.
Ju: ah,Bru não faça essa desfeita por favor, não vou esperar você pensar. -ela sorriu, e foi me puchando até a porta de entrada e me soltou.
Bruna: ok você venceu!
Fê pegou Kauãn no colo e fomos entrando, se sentamos e logo em seguida a pizza chegou em nossa mesa o seu cheiro estava maravilhoso, comemos,conversamos, rimos bastante e bebemos um pouco, eu olhei no relógio pendurado na parede e vi que já eram quase meia-noite, Kauãn já estava com sono seus olhos vermelhos era a prova.
Bruna: Fê, é melhor a gente ir Kauãn já esta quase dormindo.
Ju: oh, já esta um pouco tarde. -ela cutucou caio.
Felipe: a noite nem começou. -ele piscou.
Caio: relaxem aê '
Bruna: Fê amanhã você trabalha amor.
Felipe: Pô, é mesmo. -ele se levantou.
Caio tambem se levantou, Ju pegou sua filha no colo e Caio colocou sua mão sobre a cintura dela, Fê me deu um beijo que eu pude sentir o gosto completamente do alcool em seus labios, assim que estavamos fora da pizzaria nos despedimos. De algum lugar Caio pegou sua moto, Ju subiu com Letícia e logo foram, Fê subiu em sua moto, e me esperou antes de eu subir coloquei minha mão em seu rosto.
Bruna: você esta em condições de ir de moto ?
Felipe: Qual foi, não estou bebâdo fica tranquila.
Bruna: tem certeza ?
Felipe: chega de papo, sobe logo ai. -selinho.
Eu então subi na moto, e Fê foi em alta velocidade como de costume, eu dei graças a Deus quando já estavamos em frente a nossa casa, a luz da varanda ainda estava acesa , desci da moto tentando não acordar Kauãn adormecido em meus braços. Fê desligou a moto e logo fomos entrando dentro de casa, meu bebê acabou acordando e tentou sair de meus braços, eu desci ele no chão e rapidamente ele foi correndo e subiu as escadas, assim que eu ia caminhando até a cozinha minha tia apareceu no topo da escada sua aparência não estava muito boa ela desceu as escadas fazendo um barulho horrível, quando Fê ia subindo as escadas ela parou ele e fez ele descer os degraus que ele já havia subido.
Márcia: Lipe você estava bebendo ?
Felipe: só bebi um pouco não exagere mãe.
Márcia: Afinal, onde você estavam ?
Felipe: demos uma aparadinha em um motel aqui perto. -ele sorriu.
eu queria rir, mas não era a hora adequada para aquilo.
Márcia: sem gracinhas.
Fê levou um puchão de orelha, e eu não pude evitar o riso que saiu sem querer.
Bruna: Tia a gente acabou encontrando as crianças com a Ju e com Caio na pizzaria, então ela nos convidou para comer também.
Márcia: Eu sei que vocês já estão bem grandinhos, mas mesmo assim enquanto estiverem morando comigo me deverá satisfações.
Bruna: sempre foi assim Tia, me desculpe estavamos sem celular.
Márcia: ok meu bem.
Felipe: Podemos subir agora ?
Fê sabia ser abusado, minha tia deixou a gente subir, Fê foi para nosso quarto e eu fui até o quarto de Kauãn , Entrei e lá estava ele deitado sobre a cama e durmindo, me sentei na beirada.
Bruna: ei. -eu cutuquei ele. -ele abriu seus olhos.
Kauãn: o que mãezinha ?
Bruna: ô, meu sujinho vamos tomar um banho e colocar o pijaminha ?
Kauãn: amanhã mãe.
Bruna: nada disso agora, agora senhor Kauãn.
Eu lutei para que ele tomasse o banho, e depois do banho ele colocou seu pijama e eu puxei ele dando um abraço e cheirei ele.
Bruna: hum que menino cheiroso, cadê meu beijo mocinho ?
Kauãn: ah -ele sorriu e me deu um selinho.
Bruna: Boa noite, meu anjo durma bem.
Kauãn: Te amo. -ele se deitou.
Apaguei a luz e sai do quarto, indo direto para o meu, eu até pensei que teria que fazer o mesmo com Fê.
mais quando entrei no quarto, já se ouvia o barulho do chuveiro entrei no banheiro, fui tirando minha roupa e ficando de calcinha e sutiã me sentei em cima da privada aguardando Fê terminar, assim que ele terminou vestiu sua cueca e foi secando suas costas, com a toalha eu me levantei e fui indo até o box, mas antes Fê colocou a toalha em volta da minha barriga e me puxou , rapidamente deu um jeito de me prender na parede começando com seus beijos.
Bruna: Para.
Felipe: nem comecei Bruninha. -ele mordeu meu lábio.
Bruna: você não esta bem.
Felipe: o que importa ? -ele sorriu- eu não estou bem mais você esta, to doidinho pra te dar prazer amor.
Bruna: estamos doidinhos, mas hoje não Fê é serio.
Felipe: ii, para de graça bru ta parecendo até da primeira vez, seja boazinha tu sabe que não vou te machucar. -eu ri.
Bruna: eu sei amor, mas eu já disse hoje não.
Felipe: ah, jaé então, to vendo que não vai adiantar eu insistir mesmo.
Bruna: não é nada demais ok ?
Felipe: Fala logo o que é, você não me ama mais é isso ? esse é o motivo pra você me rejeitar hoje ?
Bruna: não é nada disso, pelo contrario a cada dia te amo mais.
Felipe: qual motivo então ? -ele me olhou furioso.
Um dos meus piores dias eram hoje, eu sentia certa vergonha de dizer pra ele que estava naqueles dias mais horríveis, mesmo namorando com ele a tanto tempo, eu não sabia mentir, não ia adiantar eu mentir então preferi ficar em silêncio, ele percebeu que eu não ia falar então me soltou e antes que eu entrasse no box para tomar meu banho , me deu uma toalhada na bunda ele saiu do banheiro, enquanto eu tomava meu banho, assim que terminei , me arrumei para dormir sai do banheiro e logo fui retirando o lençol e deitando pra minha felicidade meu namorado ainda não estava dormindo, eu fui chegando perto dele e me agarrando, ele não se mexeu.
Bruna: vai ficar com raiva de mim ? -eu sussurrei, ele se virou pra me olhar.
Felipe: Talvez.
Bruna: Porque ? eu não fiz nada demais.
Felipe: eu não sei bem o que esta passando pela sua cabeça nesse momento.
Bruna: aonde você pretende chegar ?
Felipe: você pode me dizer o que esta acontecendo ? -eu fiquei quieta.
Felipe: Pode falar, confia em mim.
Bruna: eu confio.
Felipe: sério ? então me conta pô, o que esta acontecendo com a minha Bruna.
Bruna: não esta acontecendo nada ' não pira, para de arrumar pretesto e acabarmos brigando.
Felipe: Uma namorada rejeitando seu namorado assim do nada, qualquer um acharia estranho.
Bruna: Fê, a vida não é só sexo.
Felipe: eu sempre escuto isso de você.
Bruna: mas parece que não entende.
Na mesma hora ele subiu em cima de mim.
Felipe: hum, você esta gravida é isso ?
Bruna: obvio que não, nem brinca. -eu empurrei ele.
Felipe: fala então cara, namoral já to perdendo a paciência contigo.
Bruna: NADA, ME DEIXA EM PAZ! -eu gritei, Fê riu.
Felipe: vo revirar tudo até descobrir o que você tem e foi indo até o guarda-roupa, abriu olhou por alguns segundos e de repente sorriu pra mim.
Felipe: você esta em seu periodo mestrual ? -ele me olhou.
Eu morri de vergonha, balancei a cabeça concordando e me enfiei embaixo da coberta, eu já tinha a absoluta certeza que estava vermelha, roxa ou talvez lilás de vergonha, eu logo senti umas mão quentes, encostando sobre minha pele.
Felipe: Pra que isso tudo ? uma coisa tão simples. -ele riu.
Bruna: eu sempre fui assim, até com minha mãe.
Felipe: sério ?
Bruna: Posso te falar uma coisa ?
Felipe: Fala.
Bruna: eu sempre entrei em uma farmacia pra não ter que ir no mercado e todo mundo me olhando.
Felipe: você é incrível -ele riu- e as vezes tão estranha.
Bruna: idiota para de rir. -eu me joguei em seus braços e ele me abraçou.
Felipe: eu pensando que era alguma coisa mais grave. -eu ri.
Bruna: Desculpe, prometo que talvez não faço mais isso.
Felipe: sempre que você estiver assim estranha, eu já vo saber o que é.
Bruna: aé. -eu sorri- precisamos dormir né ?
Felipe: infeslimente.
se afastamos se deitamos, Fê me abraçou forte o suficiente pra eu perder a respiração, eu belisquei ele.
Felipe: O que ?
Bruna: preciso respirar. -ele riu.
Felipe: ah, foi mal. -ele me soltou.
eu desliguei os abajus, e logo já estávamos dormindo. 

Era apenas meu primo. (Completa) Escritora Deeh. Onde histórias criam vida. Descubra agora