EAMP 1° TEMPORADA (capítulo 33)

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Dia seguinte.
Fê estava se arrumando para seu trabalho, Kauãn brincava com seu carrinho na cama, e eu observava assim que Fê terminou de se arrumar veio se aproximando, deu um beijo na testa de Kauãn, e me olhou.
Felipe: se cuida aê. -selinho.
Bruna: Tá.
Fê foi saindo, e eu voltei a olhar meu bebê brincando
depois de alguns minutos, eu ouvi umas vozes, achei estranho.
Bruna: mamãe Já vem. -eu me levantei- fui indo até a porta, quando abri era Fê e Ana eu levei um susto ao vê-la.
Bruna: O que esta acontecendo aqui ?
Felipe: eu já disse pra ela que ela não é bem vinda.
Ana: eu vim apenas falar com você Bruna.
Felipe: depois de tudo? cai fora daqui , ninguém te quer aqui.
Bruna: Fê. -coloquei minha mão em seu braço- deixa ela.
Ana sorriu.
Felipe: deixa ela ? na moral você não tem vergonha na cara. -ele foi saindo.
Fê desceu as escadas furioso, eu fiquei esperando ela começar a dizer, tudo que queria.
Ana: podemos entrar no quarto ?
Bruna: ah, claro. -abri a porta, entramos, e logo algo chamou a atenção de Ana.
Ana: esse é o seu filho ?
Bruna: é. -eu sorri.
Ana: Lindo.
Bruna: sim, mas eu acho que você não veio só pra elogios não é ?
Ana: é, depois de meses eu tomei coragem e vim te pedir desculpas, perdão se for necessário; por tudo por tudo. -sussurrou.
Bruna: eu não sinto raiva de você, ao contrario meu afeto por ti ainda é grande, o mesmo de antes de tudo isso, você me magoou mas não ao ponto de eu te odiar.
Ana: eu não queria ter feito tudo aquilo, eu fui uma idoita na mão do Tiago, apenas uma isca.
Bruna: não só foi eu que me magoei nessa historia.
Ana: é, mas eu devo te pedi perdão mesmo que as coisas mudem daqui pra frente, mesmo que a gente não possa ser 'melhores amigas' como antes, enfim você me perdoa ?
Bruna: Claro, é o suficiente.
Ana: me da um abraço? -ela abriu seus braços, eu me aproximei e abracei ela, um abraço apertado eu sentia as lagrimas quente encostando sobre minha pele, os soluços abafados vindo de sua garganta, realmente eu sentia falta daquele abraço, sentir o abraço da minha melhor amiga.
Ana: eu nunca quis te prejudicar.
Bruna: eu sei bobinha. -eu ri- vamos esquecer tudo, e começar de onde parou antes de tudo de ruim acontecer.
Ana: sim. -ela sorriu.
eu soltei ela, e virei meu rosto colocando meu olhar totalmente em Kauãn ele estava olhando pra nós, e de repente um sorriso escapou, eu me sentei ao seu lado, e mordi sua bochecha Ana se sentou ao lado, e começou a observa-lo.
Ana: como esse lindo bebê se chama? -ela sorriu.
Bruna: Kauãn. -eu sorri.
Ana: Nome lindo.
Kauãn foi levantando suas mãozinhas e tentando ir pro colo de Ana, eu tentei segura-lo mas não dava.
Bruna: eer, ele quer ir com você.
Ana: sério ?
Bruna: sim.
eu coloquei Kauãn no colo de Ana, e ele sorria enquanto colocava seus pequenos dedinhos no queixo dela, Ana parecia estar gostando também, ela sorria e brincava com ele, de repente Kauãn começou a chorar o olhar de Ana era de desespero, ela me entregou Kauãn.
Ana: toma, eu não levo jeito, eu te machuquei bebê?
Bruna: relaxa, ele que é mimado mesmo, não foi nada. -eu ri.
Ana: putz, não tem como não se encantar por ele, ele é tão fofo. -Ana olhou pro relógio.
Ana: é to indo pra casa Bru.
Bruna: ta cedo. -eu sorri.
Ana: eu ainda preciso passar na casa da Ju. -ela se levantou.
Bruna: ah.
Ana colocou sua mão no rostinho de Kauãn e deu um beijo em sua testa, eu peguei Kauãn no colo.
Bruna: a gente vai te levar na porta. -Ana riu.
Ana: ok
Fomos saindo do quarto, descendo as escadas, minha tia estava no telefone, e Pedro estava assistindo tv, fomos indo em direção a porta.
Márcia: Querida ? -eu me virei pra olhar.
Bruna: Oi ?
Márcia: me dê ele.
Bruna: ah. -eu ri- Toma. -Kauãn começou a chorar, eu olhei pra ele.
Bruna: para de bobeira, amor. -eu alisei sua bochecha, minha tia pegou ele.
Márcia: own meu pequeno, vovó já estava com saudade de pegar você no colo. -ela sorriu.
eu me virei indo até a porta, Ana já estava lá um pequeno sorriso em seu rosto, eu peguei em sua mão.
Ana: obrigada. -ela me abraçou.
Bruna: Ana, esta tudo bem.
Ana: amanhã eu posso vim vê-lo ?
Bruna: quando você quiser boba. -eu ri.
Ana: ta bom então.
Ana se afastou e foi indo, eu encostei minha cabeça na parede e fiquei olhando ela ir, coloquei minha mão no rosto e de repente, quando fui ver meus olhos estavam embaçados, lagrimas pronta para cair, passei meu dedo tentando retira-las, uma delas foi descendo e eu pude seguir, e ver ela caindo sobre a planta que havia ao meu redor eu não sabia o porque de eu chorar , eu estava bem, tudo estava bem não tinha motivos, eu respirei fundo, e entrei.Kauãn estava no colo de seu avô, eu fui subindo as escadas, enquanto eu ouvia ele chorar, assim que cheguei no quarto me deitei sobre a cama e do nada senti um aperto no peito como uma bola de futebol sendo chutada com bastante força no gol, uma sensação estranha, a primeira coisa que passou pela minha cabeça, foi minha mãe, eu entrei em pânico.
Eu precisava vê-la, me levantei e comecei a preocupar meu celular, na mesma hora minha tia entrou no quarto, com Kauãn em seus braços chorando.
Márcia: toma seu filhote ele esta chorando muito, talvez seja fome.
Bruna: NÃO, AGORA NÃO.-eu gritei, minha tia me olhou assustada.
Márcia: você esta bem Bruna ?
Bruna: eu preciso do meu celular urgente.
Márcia: o que esta acontecendo, você esta ficando branca igual um papel '
Bruna: EU PRECISO DO MEU CELULAR. -eu gritei.
ela colocou Kãuan na cama, e veio até mim, me abraçou.
Márcia: Me diga! o que esta contecendo ?
Bruna: uma sensação estranha, eu preciso falar com minha mãe.
Márcia: sua mãe esta bem, eu falei com ela logo de manhã.
Bruna: não importa, eu preciso ouvi-la, eu preciso.
eu olhei para Kãuan ficando vermelho de tanto chorar, eu fui indo até a cama.
Bruna: a mamãe já vai te pegar bebê.
eu continuei preucurando pelo celular, até que achei ele jogado por dentro do guarda-roupa, peguei rapidamnete e ligue pra minha mãe, depois do 3 toque atenderam.
Bruna: mãe.
Lucia: Oi minha pequena.
Bruna: você esta bem, aconteceu alguma coisa mãe ?
Lucia: se acalma bru, eu estou bem não aconteceu nada, você esta estranha parece nervosa.
Bruna:tive uma sensação, de algo ruim um arrepio, algo passando por perto de mim.
Lucia: o tempo por ai esta nublado querida, pode esta ventando.
Bruna: não mãe, não esta ventando.
Lucia:para de brincadeira , você esta me assustando Bruna.
Bruna: não é brincadeira mãe, eu te liguei pra saber se você estava bem, eu não sei o que pode acontecer eu não sei.
Lucia: Bruna, eu estou bem nada vai acontecer se acalma, e vá cuidar de Kãuan, que daqui estou ouvindo que esta chorando bastante.
Bruna: eu vô, mais antes.
Lucia: Fala ?
Bruna: me diga que você vai ficar bem, e que qualquer coisa vai me ligar.
Lucia: nada vai acontecer, mas se caso aconteça te ligo okay , beijos.
Bruna: beijos.
-ligação finalizada-
mesmo ter falado mesmo ter ouvido a voz dela, meu peito parecia estar sendo espremido eu tentei me acalmar.
Márcia: eai ?
Bruna: ela esta bem. - "ela esta bem" -eu pensei.
Márcia: esse desespero atoa querida relaxa.
eu tentei fingir que estava bem, mas não estava, eu peguei Kãuan no colo, e rapidamente ele parou de chorar, apertei ele sobre meu peito, minha tia me olhava sem entender.

Meses depois...
eu ainda estava sentindo as má sensações, os arrepios era assustador, faltava poucos dias pra Meu bebê completar seu 1 aninho de idade, eu estava sentada no sofá com bastante convites do aniversario de Kãuan
minha tia estava no telefone, falando com algumas amigas a procura de algum salão de festas, Kãuan estava durmindo no sofá ao meu lado, depois de alguns minutos Fê apareceu de repente na sala, sem camisa, e com sua mochila na mão, eu até estranhei ele esta sem a mochila presa em suas costas eu me levantei e olhei pra ele, ele não falou nada, apenas virou de costas pra mim e colocou sua mão sobre o pequeno pedaço de plástico colado em suas costas.
Bruna: FÊ -eu gritei- você se machucou ?
Felipe: não, olhe bem.
eu fiquie na pontinha dos pés pra poder verificar e quando vi era algo escrito.
Bruna: o que é isso ?
Felipe: uma tatuagem.
Bruna: '-'
em suas costas havia escrito, Kãuan&Bruna razões da minha vida, eu achei mega fofo , eu agarrei ele e ele me beijou.
Bruna: que lindo. -eu falei entre o beijo.
Felipe: vocês são a razões da minha vida agora Bruna.
Bruna: Te amo tanto. -eu abracei ele, ele riu.
Felipe: cadê o moleque ? -eu olhei pro sofá, e apontei
Bruna: ali dormindo amor.
Felipe: é to vendo. -ele sorriu- vem cá.
Fê foi me puchando, em direção a escada.
Bruna: Fê eu preciso ver os negocio da festa.
Ele colocou seu dedo em meu labios, e fomos subindo entramos no quarto, Fê foi indo pro banheiro.
Felipe: olha no bolso da minha bermuda. -ele jogou pra mim.
eu peguei, fui pegando algo que estava no bolso, eram 2 passagens, olhei pro lado Fê estava me olhando encostado na porta do banheiro.
Bruna: Fê..
Felipe: eu consegui ter o primeiro contato com meu pai depois de tantos anos.
Bruna: Como ?
Felipe: assim que Kãuan nasceu, eu resolvi procurar ele, meses pra cá eu consegui encontrar um telefone de uma antiga casa que ele morava, muitas pessoas me ajudaram, uma longa historia.
Bruna: e porque não me contou antes ?
Felipe: eu não quero que minha mãe saiba, ela não ia gostar.
Bruna: não mesmo, ela não quer que você encontre ele.
Felipe: eu sei mas ela tem que entender, não conte pra ela.
Bruna: pra quando é isso ? o que você pretende com tudo isso ?
Felipe: no dia do aniversario do nosso filho.
Bruna: daqui a 3 dias ?
Felipe: é.
Bruna: Fê, sua mãe esta preparando uma festa , não é justo.
Felipe: Bru.. porfavor é a unica desculpa pra mim, a unica desculpa é o aniversairo do Kãuan.
Bruna: e o que você vai falar pra ela ?
Felipe: que a gente vai, visitar sua mãe. -eu fiquei queta.
Felipe: Bru, a gente vai voltar a tempo da festa.
Bruna: Fê. -eu fiz uma careta.
Felipe: pra minha mãe bater a porta na cara dele, ou fazer de tudo para mim não vê-lo.
Bruna: tá ok ok, se isso irá te fazer bem. -eu me aproximei dele um abraço apertado eu dei nele.
Felipe: eu prometo, que não irá atrazar em nada.
ele beijou meu pescoço, Pedro acabou entrando no quarto,e viu a gente abraçados eu olhei para ele.
Pedro: Bruna, sua tia esta te chamando lá embaixo.
Bruna: Já estou indo, obrigada.
ele fechou a porta, Fê estava com uma cara triste, seus olhos cheios de lagrimas.
Bruna: a gente vai ver seu pai. -eu sussurrei.
Fê me abraçou por um breve momento, e logo foi indo pro banheiro eu respirei fundo, e sai do quarto, desci as escadas e fui indo até a sala, me sentei no sofá, Kauãn ainda estava dormindo.
Márcia: Querida, eu consegui arrumar um salão um pouco longe tudo bem ?
eu não estava prestando atenção em nada do que ela dizia, eu estava pensando em como seria pro Fê depois de anos, ver seu pai ele tinha o direito pra ele seria importante, Já que eu nunca mais poderia ver o meu, minha tia me cutucou.
Márcia: Bruna estou falando com você.
Bruna: ah , oi Tia. -eu olhei pra ela.
Márcia: nossa.
Bruna: do que você estava falando ?
Márcia: sobre o salão de festa.
minha lingua coçou, vontade não faltava de dizer que talvez não iria dar pra acontecer a festa,vontade de dizer que a gente ia ver o pai de Fê, mas eu me controlei.
Márcia: bru , você quer me dizer algo ?
Bruna: não.
Márcia: Porque você e Lipe subiram de repente?
qual mentira eu iria inventar ? eu era pessima nessas coisas, na mesma hora Kãuan chorou.
"ai senhor obrigada" -eu pensei.
Bruna: é Kãuan esta chorando.
Márcia: vai lá querida.
eu peguei kãuan e subindo as escadas indo para o quarto, Fê ainda estava no banho, me sentei na cama e deitei Kauãn, Fê foi saindo do banheiro, e se deitou sobre a cama.
Felipe: Vamos levar o moleque no shopping ?
Bruna: Fê, por pouco eu não acabei com sua felicidade.
Felipe: como assim ?
Bruna: quase falei.
Felipe: pô, não da bobeira, mas aê vamos ou não ?
Bruna: sim vamos, eu vou tomar um banho e já venho. -eu me levantei e fui indo para o banheiro.
Felipe ficou brincando com seu filho enquanto Bruna tomava seu banho.

Dias depois

Hoje era o grande dia o aniversario do meu bebê Kauãn, quando abri meus olhos, Fê estava sentado na cama de cabeça baixa, eu me levantei devagar e abracei ele.
Bruna: acordou tão cedo.
Felipe: não consegui durmi pô.
Bruna: porque ? '
Felipe: ansiedade cara. -ele se levantou.
Bruna: não vai adiantar você ficar assim, daqui a algumas horas você estara a frente do seu pai. -eu sorri.
Felipe: é, você tem razão.
Bruna: sempre tenho amor, vem cá e me dê um beijo de bom dia.
Fê se aproximou e me deu um beijo, eu sorri.
Bruna: vamos até o quarto do nosso principe aniversariante ?
Felipe: vamos p. -ele pegou em minha mão.
Fomos saindo do quarto, e indo para o quarto de Kauãn, ele estava dormindo ainda, eu dei um leve beijo em sua boxexa.
Bruna: parabéns meu amor. -eu sussurrei.
Felipe: Bru, logo logo já devemos estar no aeroporto. -eu fiquei queta.
Felipe: eu vo tomar meu banho. -ele foi saindo.
eu estava me sentindo mal, as sensações ruins voltaram novamente, arrepios e mais arrepios eu ignorei tentei me manter ciente de que nada iria da errado nesse dia 'hoje' não demorou muito até Fê aparecer todo arrumado na porta do quarto de Kauãn, Kauãn já estava acordado, em meus braços, Fê se aproximou retirou ele do meus braços, eu fui saindo preparada para tomar meu banho, assim que eu já estava pronta, dei banho em Kauãn e arrumei ele, Fê pegou em minha mão e fomos descendo as escadas, e indo até a cozinha. Minha tia estava enfeitando o belo bolo. Um enorme Bolo em glacê de mármore, com desenhos feitos a chocolate derretido.
Márcia: Bom dia meus amores, Bom dia aniversariante. -Kauãn sorrio.
Bruna: Bom dia tia.
Felipe: Bom dia. -ele sorriu.
sentamos na mesa tomamos nosso café da manhã, e assim que terminamos fomos se levantando.
Márcia: vocês chegaram antes da festa né ?
Felipe: Sim mãe.
Márcia: ok, cuidado vocês 3.
Minha tia beijou a testa de cada um de nóis, eu apenas tentei sorri.
Fomos indo em direção a porta, o telefone tocou, eu olhei pra trás, e de repente senti um calafrio em minha barriga, minha tia correu pra atender, Fê me olhou, com Kãuan em seus braços.
Felipe: vamos Bru ?
eu não consegui me mecher, mesmo querendo eu não conseguia era inevitável, o porque estava acontecendo aquilo ? eu fiquei muda de repente, no mesmo momento minha tia tirou o telefone de seu ouvido.
Márcia: Bruna -ela olhou pra mim- telefone pra você.
sem eu saber, eu tremi meu movimentos voltaram e eu pude andar, eu fui me aproximando, peguei o telefone era Débora...
Bruna estava no telefone, enquanto Felipe permanecia na porta olhando cada movimento de seus lábios, Márcia ainda estava ocupada com o bolo de repente, as falas de Bruna no telefone começaram a ser mais nervosa.
Bruna: NÃO. -ela gritou.
Todos olharam pra ela sem entender, Bruna deixou o telefone cair,e foi deslizando até o chão Felipe rapidamente correu até sua mãe entregou Kãuan, e foi indo até Bruna e abraçou ela.
Felipe: o que houve ?
Bruna: Fê.. me desculpe.
Bruna chorava sem parar, soluços saiam de sua garganta sem ela querer.
Felipe: o que houve me fala amor ?
Felipe estava ficando nervoso, O que estaria acontecendo, o que teria dito na ligação pra ter deixado ela assim ?
Bruna: eu preciso ir pra casa da minha mãe agora. -ela limpou seu rosto.
Felipe: porque ?
Bruna: eu preciso ir, o mais rápido.
Felipe: ta ta -Bruna se levantou.
Bruna: agora.
Felipe não estava preocupado com o encontro com seu pai, alias naquele momento ele tinha até esquecido.
Felipe: eu vou lá em cima pegar o dinheiro pra comprar a passagem pra lá. -ele foi saindo.
Bruna correu para o lado de sua tia, Beijou o rosto de Kauãn
Bruna: fica bem, mamãe não vai demorar eu prometo. -ela sussurrou.
Felipe veio descendo as escadas rapidamente com dois casacos em sua mão , pegou na mão de Bruna,e foram saindo as pressas.
Márcia: Proteja eles meu Deus -ela pensou- eu espero que não tenha sido nada de grave esse telefonema.
Bruna e Felipe Já haviam chegado no aeroporto, eu estava nervosa, eu não parava de chorar minha vida poderia estar a ponto de desabar não demorou muito até fê vim correndo com as passagens em sua mão.
Felipe: daqui a 15 minutos.
Bruna :não. é muita coisa Fê.
Felipe: se acalma, a unica coisa que a gente pode fazer é esperar.
Bruna: ok.
Felipe: me explica o que foi aquilo ? o que esta acontecendo ?
Bruna: sabe os arrepios? Calafrios? Sensação ruim ?
Felipe: sim.
Bruna: eu estava certa, eu não estava enganada.
Felipe: seja mais direta.
Bruna: alguma coisa aconteceu com minha mãe, ela precisa de mim, nesse momento.
Felipe: tem certeza?
Bruna: sim.
na mesma hora anunciou o avião que iriamos partir, fomos bem rápidos, já estavamos no avião pronto pra decolar.
horas se passaram...
eu tinha adormecido nos braços de Fê, fui abrindo meu olhos bem devagar, ele estava olhando o lado de fora daquele avião, eu peguei meu celular, e tentei olhar meu rosto ele estava vermelho enchado, apavorante.
Bruna: vai demorar muito pra chegar ?
Felipe: não. -ele sorriu.
assim que chegamos, fomos descendo estava bastante Frio, flocos de neve caindo sobre nossa pele, eu estava morrendo de Frio, Fê me dêu um dos casacos e vestiu o outro ele me abraçou, enquanto eu pegava meu celular.
Bruna: Débora aonde vocês estão ?
Débora: se acalma Bru, você tem que ser forte.
Bruna: aonde vocês estão ?
Debora: no hospital a 2 quarterões depois do centro.
Bruna: Ok.
-ligação finalizada-
na saida do aeroporto,Fê e eu pegamos um taxi, e fomos indo até o hospital demoramos um pouco até chegar no hospital, pra mim a gente havia perdido muito tempo eu sai correndo desesperada procurando Débora pelo corredor daquele hospital, Fê veio vindo logo atras em passos leves, depois de correr bastante eu acabei achando o marido de minha mãe,ele se chamava 'Rafael' ele viu meu desespero e me abraçou, naquele momento eu estava fragil e acabei retribuindo o abraço dele, Débora logo apareceu e me abraçou ainda agarrada em meu padrasto,,Débora e eu choravamos bastante.
Bruna: o que ela tem ? -Débora olhou.
Débora: eu falo ou você fala tio ?
Rafael: deixa que eu falo, você esta nervosa.
Bruna: me fale, sem mentiras.
Rafael: Já faz alguns dias que sua mãe esta nesse hospital, não te avisamos pra não queriamos te preocupar pensamos que fosse alguma coisinha de nada, mas sua mãe esta doente,
Bruna: como ? ela nunca me disse isso. -
Rafael: Nós tambem descobrimos agora, eu acho que até ela não sabia.
Bruna: exames ?
Rafael: não encontramos nenhum, ligamos para todos os médicos dela, e eles disserram que após a morte de seu pai nunca mais sua mãe apareceu pra alguma consulta.
Fê me puxou para seu braços, me apertando contra seu peito.
Felipe: tudo vai ficar bem Bru. -ele sussurrou.
Bruna: mais o que ?
Rafael: só isso que a gente sabe, estamos aguardando os médicos.
o silêncio ocupou o nosso espaço.Fê me levou pra tomar agua.
eu não consegui tomar a agua, minha cabeça não parava de pensar coisas e mais coisas.
Bruna: Fê, ela não pode ir embora.
Felipe: vamos esperar, caso isso aconteça é porque deus quis assim,
Bruna: ele não pode fazer isso comigo, não já basta oque eu sofri ? será que eu mereço tanto sofrimento ?
Felipe: Para de pensar coisas idiotas.
Ficamos por algun tempinhos abraçados no corredor daquele hospital, O silêncio foi interrompido quando Débora veio correndo com um enorme sorriso em seu rosto.
Débora: Bruna, o médico disse que minha tia quer ver você. -eu olhei para Fê.
Felipe: vai lá. -ele sussurrou.
eu fiz o que ele disse, Débora foi me levando até o quarto onde minha mãe estava, ela me deixou sozinha, eu fui entrando vendo ela com todos aqueles fios agarrados em seu corpo, ela estava olhando pro teto em silêncio, eu me aproximei segurei em sua mão, já chorando '
Lucia: Minha pequena. -ela sussurrou. -Sua voz estava fraca, sem vida.
Bruna: Mãe.
Lucia: eu não queria que estivesse acontecendo isso, eu só quero que você sabia que eu te amo demais.
Bruna: porque você esta me dizendo isso ?
Lucia: eu sinto que estou morrendo.
Bruna: para , isso não vai acontecer.
Lucia: a qualquer momento, a qualquer dia, a qualquer hora minha pequena.
Bruna: não.
Lucia: me dê um abraço, deixa eu te sentir nem que seja pela ultima vez. -eu abracei ela.

Bruna: você vai ficar bem.
ela tentou respirar fundo,mas sua respiração falhou, e então começou a tossir sem controle, eu comecei gritar chamando os médicos, os médicos rapidamente entraram no quarto, eu segurei na mão de un deles.
Bruna: SALVE A MINHA MÃE, NÃO DEIXE ELA IR POR FAVOR. -eu gritei.
Medico: eu vou fazer o que estiver em meu alcance.
Fê entrou no quarto e me abraçou, eu via os Medicos tentando salvar a vida dela.
Bruna: NÃO FAZ ISSO COMIGO, NÃO FAZ IGUAL AO MEU PAI. -eu gritei.
eu vi os olhos dela fechando bem lentamente.
Bruna: não me deixa. -eu estiquei meu braço.
Lucia: eu amo vo.. -ela sussurrou- e derrepente seu coração parou de bater.
as ultimas palavras dela que ela não consgeuiu completar, eu comecei a gritar.
Fê me tirou daquele quarto,tentando me manter calma, eu não conseguia parar de chorar.
Felipe: Bru.
Bruna:ELES NÃO FIZERAM NADA, ELES NÃO IMPEDIRAM. -eu gritei.
Felipe: Bruna, escuta, quando é pra ser não adianta.
Bruna: Perdi meu chão, o que será de mim agora?
Felipe: ou, você ainda tem a mim, nosso filho, minha mãe, suas amigas você ainda tem nós, eu não adimito que você faça como se a gente não existisse na sua vida, como se eu não existisse.
Bruna: não foi bem isso que eu quis dizer, eu preciso de você agora mais que nunca, me abrace forte.
Fê colocou minha cabeça em seu peito de repente eu senti o peso de uma mão sobre meu ombro, eu levantei a cabeça, olhei me soltei do Fê e Débora me deu um abraço apertado, Choramos.
Como seria contar tudo isso para Kauãn daqui a alguns anos ?
eu não conseguia pensar em mais nada, a dor era maior dentro do meu peito.
Rafael: Débora, será que eu posso falar com a Bruna 1 minuto ?
Débora limpou o rosto e olhou para meu padrasto.
Débora: oh, claro.
Débora me soltou e foi andando pelo corredor, meu padrasto me abraçou forte, e eu não pude me conter eu parecia uma manteiga em um sol escaldante.
Rafael: eu talvez não consiga chegar a ponto de sentir o que você esta sentindo nesse momento, eu estou aqui, sua mãe se foi -ele chorou- mas nós ainda estamos aqui e vamos cuidar de você como ela sempre cuidou.
eu podia perceber que tudo que eu imaginava do meu padrasto era totalmente diferente, as palavras dele não era dita da boca pra fora, eu sentia a força a sinceridade em suas palavras, ainda abraçada nele eu não consegui dizer mais de uma palavra.
Bruna: obrigada. -eu sussurrei.
Rafael: amanhã será o enterro, é melhor você acompanhar Débora e seu namorado até a casa e descansar.
Bruna: NÃO -eu gritei- eu não quero desgrudar de minha mãe , eu quero ficar perto dela mesmo que seja apenas nesse momento.
Rafael: Bruna você não pode. -ele me soltou ,eu me encostei na parede e me agachei.
Bruna: não quero saber, mesmo que lá naquele quarto naquela cama, exista apenas um cadavér sem vida, pra mim é minha mãe que ainda esta ali, porfavor me deixe ficar Rafael. -eu olhei pra ele.
Fê veio vindo no corredor em passos leves.
Felipe: do outro corredor eu pude ouvir o som da voz de bruna.
Rafael: ela não quer ir pra casa descansar, ela quer ficar ao lado de sua mãe, eu estou mandando ela ir eu sei o que eu estou pedindo , eu sei o que eu estou dizendo.
Fê se agachou perto de mim ,e encostou sua cabeça em minha cabeça.
Felipe: Bru, não vai adiantar você ficar aqui, sem pirraças vem comigo.
Fê me levantou e me abraçou.
Bruna: eu não posso ir, eu preciso ficar.

Felipe: eu já disse não adianta, vamos. -fomos andando.
pelos corredores encontramos Débora que tambem veio junto conosco, assim que chegamos na porta do hospital, eu tentei se soltar de Fê e correr pra dentro daquele hospital me esconder em qualquer canto impedindo de ficar longe de minha mãe, mas não consegui, Fê era mais forte e eu tinha a certeza que ele estava pronto pra usar toda sua força a qualquer momento, mesmo que me machucasse. Débora parou um taxi, entramos enquanto o carro já estava andando eu olhava pela janela, olhando cada pinheiro coberto de neve ao lado de fora, Fê colocou sua mão no meu queixo me fazendo olhar para seu rosto, ele olhou em meus olhos sem piscar.
Felipe: seja forte.
Bruna: eu vou ser forte, é a segunda vez que acontece isso.
Bruna: eu nunca quero te perder tambem, eu não sei o que seria de mim se não tivesse você comigo nesse momento. -Fê me beijou e me abraçou.
Bruna: Felipe, me promete que independente de qualquer coisa você nunca irá me deixar? -Fê riu, e segurou meu rosto.
Felipe: amor, eu nunca vou te deixar você o ar que eu respiro, o desejo de viver, fica tranquila eu vou cuidar de você e de nosso filho, pra sempre eternamente. -ele sorriu.
assim que chegamos, Fê me retirou do carro e fomos andando enquanto minha prima pagava o táxi assim que entrei na casa, o cheiro as decorações tudo tinha haver com minha mãe, Fê apertou meu ombro forte, e fomos subindo as 2 enormes escadas, eu corri em direção a porta de seu quarto.
Felipe: BRUNA! -ele gritou.
eu ignorei meu namorado, e entrei no quarto, olhei ao redor fotos de minha mãe abraçada com alguns familiares e uma nossa em cima da tv em destaque, eu dando um selinho nela, eu peguei o porta retrato, me deitei na cama e abracei ele, as lagrimas caindo molhando o lençol, Fê foi entrando no quarto e se sentou ao meu lado colocando sua mão em meu rosto.
Bruna: eu já sinto a falta dela Fê, eu não merecia isso
Minha tia Já sabia de tudo, de tudo que havia acontecido alias, eles já estavam a caminho, eu iria ver meu bebê poder toca-lo, senti-lo pertinho de mim.
horas e horas se passaram, eu estava agarrada em Fê, enquanto ele dormia, eu não conseguia dormir, sono não havia, levantei varias vezes de madrugada, olhando pela janela nada pra ocupar o tempo, o silêncio naquela casa todos dormiam apenas eu acordada. 

Era apenas meu primo. (Completa) Escritora Deeh. Onde histórias criam vida. Descubra agora