oi vidinhas!! eu voltei mais cedo do que eu planejava, a verdade é que eu fiquei ansiosa demais para postar esse capítulo.
eu não tenho muito o que falar aqui, então só aproveitem!!Ω
Acampamento Júpiter; 1800 d.C.
Jeongguk odiava enterros, odiava escutar o som dos choros dolorosos e as lágrimas escorrendo pelo rosto das pessoas. Odiava ainda mais saber que grande parte daquela dor era culpa sua.
Jeongguk era o semideus mais forte do acampamento em que morava, sabia usar seus poderes com perfeição e era o único que conseguia usar 100% de sua força, mas do que adiantava?
Mal conseguia manter seus amigos, sua família, em pé. Não conseguia impedir as mortes que chegavam cada vez em maior quantidade. Para que ter tanto poder se seus companheiros continuavam a morrer?
Tudo o que mais desejava era que os conflitos entre romanos e gregos chegasse ao fim, assim ambos poderiam viver em paz e várias mortes poderiam ser evitadas. Talvez até pudessem viver como companheiros, poderiam ajudar um ao outro e manter-se em contato.
Era um sonho distante, um sonho que Jeongguk nunca compartilhara com ninguém. Era nisso que pensava sempre que mais uma batalha sangrenta chegava ao fim, enquanto limpava o líquido vermelho de sua armadura ou quando deitava em sua cama macia todas as noites. Seu maior e mais profundo sonho.
Antes de entrar no salão onde os corpos estavam, Jeongguk encarou a imagem de mármore dos doze deuses do Olimpo que fora esculpida acima da porta de madeira escura.
Olhava-os com seus grandes e castanhos olhos, como se implorasse a ajuda de qualquer um dos doze grandes, passou seus olhos por cada deus e deusa, implorando.
- Por favor... Por favor... - Sussurrava.
Logo escutou a porta grande ser aberta, desviando seus olhos e adentrando a enorme sala onde a dor e tristeza eram predominantes. Respirou fundo e marchou até seu lugar, não percebendo um pequeno detalhe na escultura.
Ela agora brilhava. Brilhava enquanto a luz da lua refletia sobre si.
Ω
Jeongguk olhou ao seu redor, vendo os vários caixões com os corpos dos guerreiros que caíram na última batalha.
Um deles chamou sua atenção, já que havia apenas uma garotinha ao lado do corpo gelado e pálido, enquanto segurava sua mão com força e deixava lágrimas pesadas escorrerem por suas bochechas coradas.
O filho de Júpiter saiu de perto de seus companheiros da Primeira Coorte, que estranharam seu centurião sair aparentemente do nada e ir em direção a um caixão no canto do enorme cômodo.
Jeongguk foi até a menininha e abaixou-se ao seu lado, enquanto levava sua mão até ao fios rebeldes que se desprendiam de seu penteado mal feito.
A garota aparentava estar entre os seis ou sete anos, era baixinha e tinha uma pele escura, enquanto seus olhos verdes faziam um lindo contraste com a pele negra. Os cabelos eram cacheados e escuros, mesmo que refletissem a luz do sol.
A garota parecia um anjo enviado pelos deuses.
Sua beleza contrastava com as lágrimas brilhantes como o mais raro diamante, enquanto seus olhos estavam vidrados no homem dentro do caixão.
A garotinha levou seus olhos esmeralda até o sorriso carinhoso do outro, enquanto este levava o fio rebelde até a orelha pequena da menina.
- Olá, lindinha. Qual o seu nome? - Jeongguk sorria, enquanto descansava suas mãos em suas próprias coxas e tentava parecer o mais amigável possível para que a mais nova não sentisse medo.
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amare: a maldição dos deuses
FantasyNo ano de 1820, Kim Taehyung, filho de Poseidon, com seus 20 anos, era um dos melhores guerreiros gregos na guerra contra os Romanos, tendo como seu maior inimigo o romano Jeon Jeongguk, filho de Júpiter. Ambos eram considerados os melhores semideus...