vidinhas!
eu acabei voltando mas cedo do que o prometido porque fiquei ansiosa demais para postar esse cap, então decidi postar logo.
esse é no ponto de vista do taehyung, já que a cada capítulo o pov vai mudar do tae pro jk, okay? no terceiro vai ser do jk, quarto do tae e assim vai.
eu também queria agradecer porque batemos 200 reads!! eu fiquei feliz demais mesmo, muito obrigada!
enfim, eu espero que vocês gostem e se divirtam lendo. até daqui a pouco!Ψ
Taehyung sentia uma tremenda dor em seus braços, os pequenos cortes em seu rosto ardiam com o suor e sangue escorrendo por sua pele machucada, seu pulmão doía sempre que tentava respirar fundo e a espada e o escudo, ambos de bronze celestial, pareciam pesar três vezes mais.
Entretanto, mesmo com o corpo doendo, Taehyung continuava a atacar qualquer inimigo que aparecia diante de seus olhos. Não era fácil respirar, ainda mais com todo o peso adicional da armadura que usava. Já lutava a algum tempo, Taehyung não saberia dizer se passara duas horas ou vinte minutos, a única coisa que tinha em sua mente no momento era derrotar os semideuses romanos e salvar os companheiros que lutavam ao seu lado.
Assim que derrubou um filho de Ares - conseguia reconhecer um a milhares de metros de distância - retirou Oceanum Anguis, a espada que ganhara de seu pai, do corpo do garoto, que no momento já estava sangrando no chão. Parecia ter quinze anos, talvez menos. Taehyung odiava matar, odiava ter que retirar a vida de alguém que poderia ter tido um futuro brilhante como um herói. Taehyung não era um deus, e nem queria ser, mas era obrigado a fazer seu trabalho e proteger seus amigos. Aquelas pessoas eram inimigos que estavam ali para atacar seu Acampamento e destruir tudo que Taehyung poderia conhecer como lar.
Segurou a espada com mais força e respirou fundo, precisava se concentrar, o que era extremamente difícil para um jovem semideus de vinte anos no meio de uma batalha onde poderia ser morto. Encheu seu pulmão de ar, tentando achar o cheiro familiar que tanto precisava, fechou os olhos e respirou mais uma vez, tentando manter o foco.
Maresia.
Abriu os olhos e sorriu, sabendo exatamente onde ir.
Correu para o oeste, logo saindo da área de luta, se afastando da matança que ali acontecia. Continuou a seguir o cheiro, até que parou, cerca de dois minutos depois. Olhou para o rio em sua frente e sorriu - não sei se já notara, mas o Kim realmente gostava de sorrir.
Largou a espada e o escudo no chão, enquanto andava devagar até a água, pensando no quão sortudo era por achar um rio de água salgada no meio do nada.
Se ajoelhou, agradecendo aos deuses por finalmente conseguir descansar suas pernas depois de dois dias inteiros andando. Levou a mão em forma de concha até a água, sentindo-a subir por suas pernas, abdômen, costas, braços, mãos e pescoço. Levou a água até o rosto, uma súbita energia apossando-se de seu corpo, seus músculos relaxavam, agora não era tão difícil respirar. Por onde a água passava, os cortes e machucados se curavam, as dores sumiam e Taehyung sentia como se tivesse dormido durante três dias seguidos, ou comido do melhor banquete que poderia ter.
Enquanto aproveitava da calmaria que a água o proporcionava, acabou por escutar um barulho de folha sendo esmagada, não muito longe dali. Respirou fundo, percebendo que sua espada estava longe demais, mesmo correndo não conseguiria ser rápido o suficiente para chegar até Oceanum Anguis e segura-la corretamente.
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amare: a maldição dos deuses
FantasiNo ano de 1820, Kim Taehyung, filho de Poseidon, com seus 20 anos, era um dos melhores guerreiros gregos na guerra contra os Romanos, tendo como seu maior inimigo o romano Jeon Jeongguk, filho de Júpiter. Ambos eram considerados os melhores semideus...