Viagei magicamente até Condado de Lincoln, Nevada, chegando na Área 51. Ares estava vestido como um coronel me esperando na entrada. Ele me encara e estala os dedos, em um piscar de olhos eu estava fardada. Me aproximo dele e bato continência.
- Senhor.
- Tenente Gardner. - Odeio esse sobrenome o qual ele sempre escolhe quando nos encontramos no mundo mortal.
Entramos na base e o sigo até uma colina onde dava para ver de camarote uma simulação de guerra.
- Eles tem produzido equipamentos de alta qualidade aqui. Você devia ver o arsenal, seria um desperdício eles não "testarem" nessas simulações.
- O senhor fez eles usarem as armas... - Antes de eu completar a frase uma bomba explode no campo assim como Ares explode de rir diabólicamente ao ver.
- Bravo. - Bateu palmas, seus olhos ficam velhos em chamas. - Agora o grupo B2 revida. - Outra bomba explode do outro lado do campo.
- Pai.
- Não se preocupe eles vão ficar bem! Venha se junte a mim, eu sei que você fica preocupada mas adora ver senas assim. - Sorrio fraco, me sento do seu lado e ele me encara. - Sei que parece que eu e sua mãe não nos importamos com você...
- Não. Vocês são deuses e estão ocupados com suas fluências no mundo mortal. - Aponto para a simulação de guerra como um exemplo.
- Ketlyn, você também é uma deusa agora. Só falta você achar o motivo para os mortais a reconhecerem. - O encaro e ele tinha um sorriso sincero. - Estou orgulhoso de você filha. - Sorrio largamente e o abraço como uma criança que acaba de ganhar um doce. - Porém tenha cuidado, tanto em suas decisões quanto no seu coração. Você é minha filha mas também filha da deusa do amor você tem ambos poderes, ódio e amor use-os com cuidado e sabedoria.
- Foi para isso que eu treinei desde quando nasci.
- Agora vai aprender a usá-los na prática. Você deveria ver o D.
- O que aconteceu com ele pai? Ele estava estranho na festa depois que falou com Zeus.
- Descubra você mesma.
Arrogante.
- Nos vemos. - Falo me levantando.
- Ketlyn. - Chama minha atenção. - Não se esqueça do meu conselho.
Me reverencio e desapareço desejando estar no olímpo, assim que abro os olhos estou na frente da casa dos meus tios, adentro na mesma.
- Tia Ariadne? - Começo a procurar a mesma pelos cômodos.
- Ketlyn. - Ouso sua voz da cozinha.
Chegando no cômodo ela estava sentada na janela, que dava a vista para o jardim e a horta, apreciando a vista e tomando uma taça de vinho.
- Tia Ari. - Sento ao seu lado. Me deu um sorriso triste. - O que aconteceu onde está o D ?
- Minha querida. - Me encara. - Zeus o puniu por estar se engraçando com uma ninfa. - Fico de boca aberta sem palavras então abraço a mulher a minha frente que acaba por chorar em meus braços, então a raiva me toma.
- Qual foi a punição? - A encaro nos olhos.
- Ketlyn controle sua raiva. - Diz segurando firmemente minhas mãos. Meus olhos deviam estar vermelhos como a fúria de Ares. Respiro fundo até voltar ao normal. - Dionísio foi condenado a viver por cem anos no mundo mortal como diretor do acampamento meio sangue. Não poderá beber vinho e só poderá vir ao olímpo em festas específicas e reuniões do conselho. - Rio.
- Ele odeia semi-deuses! E vai enlouquecer, ainda mais sem vinho!
- Ele é o deus da loucura também minha querida. - Lembra.
- Mesmo assim tia. Ah! Estou sem ar de tanto rir. - Coloco a mão em minha barriga controlando meu ataque de risos. Vi de relance que Ariadne deixou um sorriso pequeno escapar. - Foi bem merecido. Zeus foi muito justo e sabe o valor de uma mulher.
- Agora você está puxando o saco. - Sussurra e um pequeno trovão soa pela casa. Pisco um olho sorrindo.
- Um a zero para Zeus! - Um raio solar atravessa a janela e sorrio boba.
- Humm... O que temos aqui? Uma filha da deusa do amor apaixonada.
- Quê!? Não.
- Ket eu te criei desde de quando você tinha um ano. Tenho uma ideia do que se passa nessa sua cabecinha. Vai diz pra tia aqui. - Pega em minhas mãos me encarando com atenção.
- Você sabe por quem eu sou apaixonada desde a minha adolescência.
- Iêh! - Grita animada. - Eu sempre soube! Como também soube onde você dormiu ontem.
- Quem mais sabe?
- Eu, D. e seus pais.
- Ah claro. Meu pai quiz me ver hoje cedo.
- E como foi.
- Foi uma das melhores conversas que tivemos á anos. - Meus olhos brilharam de alegria. Ela sorriu carinhosamente.
De repente uma luz forte reflete no jardim e escutamos relinchados. Fomos até o mesmo e lá estava um pegaso branco com armadura de ouro com uma biga também de outro com um sol estampado.
- Acho que alguém solicita sua presença... - Vou até o cavalo o acariciando. - Quando você era pequena ele enviava todos os dias uma arpa encantada pra você. - Ela se aproxima e toca meu ombro. - O que vocês tem é mais do que carinho de família mas se me permite eu dar um conselho, tome cuidado. - Suspiro e afirmo com a cabeça.
- Tenho que ir. - Aponto com a cabeça para a biga e rimos. - Venho te visitar sempre que puder.
- Eu sei querida. - Nos abraçamos. - Ah! Já que é de maior merece uma garrafa do meu melhor vinho. - Vai para dentro e logo volta com uma sacola de papel me entregando. - Aproveitem o tempo que estão passando juntos com cuidado.
- Não se preocupe. - Digo subindo na biga.
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Escrito 29/04/2021
"Revisado" 13/06/2024
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Amor Imortal
Ficción GeneralDois deuses gregos tem uma filha e o conselho descide deixar a nova deusa em segredo até ela completar seus desoito anos, quando ela irá parar de envelhecer e ficará imortal. A jovem começa a ter sentimentos por um deus cujo é seu tio que também gos...