Cap. 4 Estou orgulhoso de você, mas tenha cuidado

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Viagei magicamente até Condado de Lincoln, Nevada, chegando na Área 51. Ares estava vestido como um coronel me esperando na entrada. Ele me encara e estala os dedos, em um piscar de olhos eu estava fardada. Me aproximo dele e bato continência.

- Senhor.

- Tenente Gardner. - Odeio esse sobrenome o qual ele sempre escolhe quando nos encontramos no mundo mortal.

Entramos na base e o sigo até uma colina onde dava para ver de camarote uma simulação de guerra.

- Eles tem produzido equipamentos de alta qualidade aqui. Você devia ver o arsenal, seria um desperdício eles não "testarem" nessas simulações.

- O senhor fez eles usarem as armas... - Antes de eu completar a frase uma bomba explode no campo assim como Ares explode de rir diabólicamente ao ver.

- Bravo. - Bateu palmas, seus olhos ficam velhos em chamas. - Agora o grupo B2 revida. - Outra bomba explode do outro lado do campo.

- Pai.

- Não se preocupe eles vão ficar bem! Venha se junte a mim, eu sei que você fica preocupada mas adora ver senas assim. - Sorrio fraco, me sento do seu lado e ele me encara. - Sei que parece que eu e sua mãe não nos importamos com você...

- Não. Vocês são deuses e estão ocupados com suas fluências no mundo mortal. - Aponto para a simulação de guerra como um exemplo.

- Ketlyn, você também é uma deusa agora. Só falta você achar o motivo para os mortais a reconhecerem. - O encaro e ele tinha um sorriso sincero. - Estou orgulhoso de você filha. - Sorrio largamente e o abraço como uma criança que acaba de ganhar um doce. - Porém tenha cuidado, tanto em suas decisões quanto no seu coração. Você é minha filha mas também filha da deusa do amor você tem ambos poderes, ódio e amor use-os com cuidado e sabedoria.

- Foi para isso que eu treinei desde quando nasci.

- Agora vai aprender a usá-los na prática. Você deveria ver o D.

- O que aconteceu com ele pai? Ele estava estranho na festa depois que falou com Zeus.

- Descubra você mesma.

Arrogante.

- Nos vemos. - Falo me levantando.

- Ketlyn. - Chama minha atenção. - Não se esqueça do meu conselho.

Me reverencio e desapareço desejando estar no olímpo, assim que abro os olhos estou na frente da casa dos meus tios, adentro na mesma.

- Tia Ariadne? - Começo a procurar a mesma pelos cômodos.

- Ketlyn. - Ouso sua voz da cozinha.

Chegando no cômodo ela estava sentada na janela, que dava a vista para o jardim e a horta, apreciando a vista e tomando uma taça de vinho.

- Tia Ari. - Sento ao seu lado. Me deu um sorriso triste. - O que aconteceu onde está o D ?

- Minha querida. - Me encara. - Zeus o puniu por estar se engraçando com uma ninfa. - Fico de boca aberta sem palavras então abraço a mulher a minha frente que acaba por chorar em meus braços, então a raiva me toma.

- Qual foi a punição? - A encaro nos olhos.

- Ketlyn controle sua raiva. - Diz segurando firmemente minhas mãos. Meus olhos deviam estar vermelhos como a fúria de Ares. Respiro fundo até voltar ao normal. - Dionísio foi condenado a viver por cem anos no mundo mortal como diretor do acampamento meio sangue. Não poderá beber vinho e só poderá vir ao olímpo em festas específicas e reuniões do conselho. - Rio.

- Ele odeia semi-deuses! E vai enlouquecer, ainda mais sem vinho!

- Ele é o deus da loucura também minha querida. - Lembra.

- Mesmo assim tia. Ah! Estou sem ar de tanto rir. - Coloco a mão em minha barriga controlando meu ataque de risos. Vi de relance que Ariadne deixou um sorriso pequeno escapar. - Foi bem merecido. Zeus foi muito justo e sabe o valor de uma mulher.

- Agora você está puxando o saco. - Sussurra e um pequeno trovão soa pela casa. Pisco um olho sorrindo.

- Um a zero para Zeus! - Um raio solar atravessa a janela e sorrio boba.

- Humm... O que temos aqui? Uma filha da deusa do amor apaixonada.

- Quê!? Não.

- Ket eu te criei desde de quando você tinha um ano. Tenho uma ideia do que se passa nessa sua cabecinha. Vai diz pra tia aqui. - Pega em minhas mãos me encarando com atenção.

- Você sabe por quem eu sou apaixonada desde a minha adolescência.

- Iêh! - Grita animada. - Eu sempre soube! Como também soube onde você dormiu ontem.

- Quem mais sabe?

- Eu, D. e seus pais.

- Ah claro. Meu pai quiz me ver hoje cedo.

- E como foi.

- Foi uma das melhores conversas que tivemos á anos. - Meus olhos brilharam de alegria. Ela sorriu carinhosamente.

De repente uma luz forte reflete no jardim e escutamos relinchados. Fomos até o mesmo e lá estava um pegaso branco com armadura de ouro com uma biga também de outro com um sol estampado.

- Acho que alguém solicita sua presença... - Vou até o cavalo o acariciando. - Quando você era pequena ele enviava todos os dias uma arpa encantada pra você. - Ela se aproxima e toca meu ombro. - O que vocês tem é mais do que carinho de família mas se me permite eu dar um conselho, tome cuidado. - Suspiro e afirmo com a cabeça.

- Tenho que ir. - Aponto com a cabeça para a biga e rimos. - Venho te visitar sempre que puder.

- Eu sei querida. - Nos abraçamos. - Ah! Já que é de maior merece uma garrafa do meu melhor vinho. - Vai para dentro e logo volta com uma sacola de papel me entregando. - Aproveitem o tempo que estão passando juntos com cuidado.

- Não se preocupe. - Digo subindo na biga.

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Escrito 29/04/2021

"Revisado" 13/06/2024

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