Cap. 3 O primeiro beijo

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Acordo com um som singelo de harpa. Me espreguiço e coço meus olhos me sentando na cama. Olho para onde vem o som e percebo que era uma harpa encantada por Apolo, sorrio.

- Bom dia lady. - Rosie aparece emanando seu cheiro de rosas. - O senhor Apolo saiu para fazer o nascer do sol e me deu as ordens de prepara-la para tomarem o café da manhã no jardim.

- Pois bem... Vamos seguir as ordens do deus do sol.

Depois de um banho coloco uma calça jeans azul clara um pouco larga com alguns desenhos de estrelas e sol amarelos na perna esquerda, para combinar visto um croppet com um tom amarelo mostarda e calço um austar branco. Deixo meu cabelo solto e Rosie faz uma maquiagem natural com piguimentos de flores.

- Obrigada Rosie. Me acompanha até o jardim?

- Eh... Sim minha lady.

Andamos até o jardim no qual era de tirar o fôlego. A grama era verde, avia árvores de todos os tipos assim como flores, borboletas e pássaros cantando passavam por nós. A ninfa inala profundo o ar. Sorrio.

- Fique aqui fazendo uma pequena virgília não muito perto nem muito longe logo partiremos. - Falo e saio entrando no mini bosque.

Chego em um coreto perto de um lago avisto o deus de moletom amarelo, calça jeans azul clara e tênis vans. Parecia um adolescente normal e não um deus com éons de anos. Ele sorriu largo quando me viu aproximando.

- Bom dia oh bela dama
A manhã chega
Com o sol que a
Luz emana.

Recita. Pega minha mão direita e a beija.

- Por quanto tempo você bolou esse verso? - Pergunto risonha.

- Desde que acordei. - Morde o lábio inferior rindo fraco. - Gostou minha bela dama?

- Gostei meu belo cavalheiro. - Ele abaixa a cabeça envergonhado. Era o que eu achava até perceber que ele olhava descaradamente meus seios. - Apolo! - Levanto seu queixo com o deus rindo safado.

- Desculpa meu bem. Você ficou tão atraente com essa blusinha que eu não resisti.

Ele me puxa para mais perto dele me fazendo consequentemente abraçar seu pescoço ele coloca a cabeça entre meu pescoço inalando meu perfume assim como eu o dele.

- Bom dia princesa. - Ele me chamava assim quando eu era criança.

- Bom dia solzinho. - E eu o chamava assim quando criança. Ele me aperta um pouco mais forte.

Depois do abraço paro para observar que havia no meio do coreto uma mesa com um belo café da manhã e percebo que tocava músicas estilo indie no rádio, no momento tocava Locked out of heaven do Bruno Mars. Apolo começa a cantar o refrão dando rápidos passos de "valsa'' comigo. Nos versos finais paramos de dançar e ele canta olhando para mim.

- Eu posso ficar aqui?
Posso passar o resto
dos meus dias aqui?
Porque você faz
eu me sentir como
Estivesse impedido
de entrar no céu... - Ele toca em meu rosto. - Então vem para o inferno comigo. - Me puxa para um beijo com o último refrão da música tocando.

Parecia que o tempo tinha parado para nós dois. Eu nunca tinha beijado ninguém na vida e estar dando o meu primeiro beijo na pessoa por quem  sou apaixonada foi uma esperiencia incrível! Foi calmo e ao mesmo tempo necessitado entre ambas as partes.

- O que achou do seu primeiro beijo princesa? - Sussurra por estar com a testa colada na minha me olhando com aqueles olhos claros feito mel.

- Foi incrível. - Ele sorri e me dá vários selinhos.

- Sua. Boca. É. Viciante! Como pode beijar tão bem?

- Filha de Afrodite. - Falo convencida.

- Ah claro! - Puxa meu lábio inferior entre os dentes me olhando safado. - Gostosa.

- Você. - Respondo o deixando surpreso e envergonhado.

- Vamos tomar o café.

- Eu deixei o deus do sol, o galã das poesias envergonhado!? - Zombo.

- Ket... - Ele estava corado.

- Own. - Dou um selinho nele. - Te adoro meu neném.

- Eu tenho éons de idade e você me chama de neném?

- Porque as vezes você age como um. - Começo a me servir não me importando para cara de "mal humor" do mais velho. - Eu queria ficar com você o dia inteiro mas meu pai quer conversar comigo. - Falo.

- Eu te acompanho. - O encaro séria.

- Apolo... Meu pai te atura só por causa do seu pai e por minha influência. Ele te picaria em pedaços se você atrever-se a aparecer em uma conversa que não fosse convidado.

- Está bem. Nos veremos outra hora. - Diz não me encarando.

Me sento em seu colo.

- Daddy não fica zangado com sua baby... - Falo manhosa. - Quando menos perceber eu já estarei com você de novo. - Ele finalmente me encara e coloca as mãos em minha cintura apertando de leve o local.

Iniciamos um ósculo lento com gosto de chantilly do bolo que eu estava comendo e chocolate do bolo que Apolo comia.

- Hoje a noite você é só minha. Eu irei te buscar seja lá onde estiver.

- Sim senhor... - Pego um caixo de uvas roxas e começo a dar na boca do deus que se divertiu com aquela ideia.

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Escrito 14/04/2021

"Revisado" 13/06/2024

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