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~ Narrador ON ~

Eric entra pela primeira vez em 1 ano no escritório de Coulson.

- Achei que não viria mais.

- Achei que não quisesse mais meu serviços - Eric diz com olhar ameaçador para Coulson.

- Ora, você tentou me passar a perna, pegar o controle disso tudo, mas se esqueceu que sou eu quem manda, e que eu posso acabar com você com apenas um estalar de dedos - Coulson estala os dedos e sorri intimidador para Eric.

- Mas mesmo assim você me manteve por perto.

- É claro, você foi e é um dos meus melhores homens, sabe tudo de mim e dos meus negócios, você ainda é útil.

- É - Eric ri em sua direção - sei tudo sobre você.

- O que está querendo insinuar Blake?

- Sua filha morreu no acidente junto com sua ex esposa não é?

- É, já te falei mais de 50 vezes - Coulson fica irritado.

- Engraçado, estava na balada com (S/n) Collins há dois dias.

Coulson fica estático, nunca havia falado o nome de sua filha para ninguém, e muito menos que ela estava viva.

- E desde quando sua vida fora daqui me interessa Blake?

- Desde quando eu convivo com sua filha.

- Minha filha está morta, pare de falar bobagens.

- Nossa, sério? - Eric ri, pega o celular e o vira na direção de Coulson, mostrando uma foto de (S/n) nele.

Coulson olha a foto e fica pálido, era sua filha, bem ali na foto, estava uma mulher crescida agora, muito parecida com sua mãe.

- Ela parece muito com a Catarina, né?

- Cala a boca! - Coulson se levanta e fica de frente a Eric - Como descobriu ela?

- Não foi muito difícil, liguei algumas coisas do acidente que não faziam sentido, olhei as fotos da Catarina e dela quando era criança, lembrei das suas histórias sobre ela, enfim, foi fácil achar ela.

- O que você quer com ela? - Coulson diz com os dentes e punhos cerrados.

- Eu não quero nada, nada além de protege-la, já o Hiddleston não pensa o mesmo.

- Como assim? - Coulson o olha curioso.

- Olha, por que nós não nos sentamos e conversamos? Assim todas as dúvidas serão esclarecidas.

- Você por acaso tem alguma dúvida Blake? - Disse Coulson debochadamente.

- Sim, muitas!

Coulson revira os olhos mas decide acatar o pedido de Blake. Ambos se sentam, e se servem de Whisky.

- Comece. - Ordenou Coulson.

- Bom, a dúvida que mais me bate na cabeça é, porque você mentiu sobre (S/n) estar morta? - Coulson respirou fundo, encostou na cadeira, olhou para o copo de Whisky pela metade, e começou.

- Quando Catarina descobriu que eu a trai, ela ficou muito brava, foi tirar satisfação comigo, e eu não aguentei, fique estressado, quem ela pensava que era pra falar daquele jeito comigo? Então eu bati nela, bati muito, sem dó, e quando eu terminei eu olhei pro lado e vi que (S/n) tinha assistido tudo - Coulson suspira - o olhar que ela me deu, aquele olhar, um olhar de nojo, de repulsa, de ódio e de medo, não queria que ela me visse assim. Apesar dos acontecimentos com a mãe dela eu nunca odiei (S/n), eu a adorava, ela era inteligente, curiosa, forte, corajosa, não deixava nada a abater, tinha um gênio forte, ela se parecia muito comigo. Mas quando ela me olhou daquela maneira, eu me senti um ser humano horrível. Sabe Blake, eu já matei e mandei matar milhares de caras, e nunca me senti ruim, pelo contrário, sempre me senti poderoso, mas quando ela me olhou daquele jeito, eu me senti um lixo."

A garota do HiddlestonOnde histórias criam vida. Descubra agora