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Decido ignorar esse pensamento por enquanto, e enquanto caminho pra casa vou refletindo sobre Tom, por que ele agiu assim? Ele nunca demonstrou ser possessivo, espero que algum dia eu entenda, mas no momento eu só quero descansar desse mundo de loucuras.

Mas parece que não vou descansar. Assim que chego em frente ao prédio, o carro de Tom está lá estacionado. Merda. Ele estava lá, então eu tinha duas opções: ir pra algum lugar que não fosse lá e esperar Tom se cansar de esperar e eu poder voltar pra casa, ou entrar e mandar ele sair de lá. Optei pela segunda.

Assim que abri a porta Tom vem até mim, com olhar de arrependido e claramente queria pedir desculpas, apenas e unicamente por isso que não mandei ele sair de lá.

- Você tem 5 minutos antes de eu te por pra fora com a vassoura.

- S/n me escuta, eu sei que eu errei, fui meio possessivo...

- Meio?

- Me deixa terminar por favor - revirei os olhos

- Continua

- Sei que errei, não devia ter feito aquilo, mas eu só estava com medo de te perder.

- Mas isso não te dá direito de fazer o que fez, onde já se viu, me proibir de sair de casa, pelo amor Tom

- Olha eu fiz as coisas da maneira errada...

- Ah você jura? - Tom me prensa na parede segurando meus pulsos

- Eu ainda não acabei de falar - novamente ele me lança aquele olhar dominador

- Quer saber, já cansei, sai da minha casa - tento me soltar das mãos de Tom, mas não consigo, e Tom me prensa ainda mais na parede, agora colando nossos corpos.

- Não.

Tom começa a me beijar, um beijo desesperado, cheio de desejo, e um pouco (muito) agressivo.
Ele solta meus pulsos e levanta minhas pernas, fazendo elas se entrelaçarem em sua cintura. Tom começa a distribuir beijos pelo meu pescoço, fazendo uma trilha até meus seios, onde ele rasga sem dó e nem piedade minha blusa juntamente com o sutiã. Como ele conseguiu? Não faço a menor ideia, só sei que quero ele rasgando o resto também.

Ele agarra meus seios e começa a chupar o esquerdo enquanto sua mão brinca com o direito. Ele deixa marcas por toda extensão dos meus seios, e com certeza elas não desapareceriam tão cedo.

Tom volta a me beijar e solta minhas pernas de sua cintura, me colocando de volta ao chão. Ele me vira bruscamente, fazendo meu corpo se chocar contra a parede. Ele abaixa minha saia e começa a dar tapas fortes em minha bunda. Eu começo a gemer de dor, mas era uma dor misturada com prazer.

- Isso é pra aprender a não gritar comigo - Tom da mais três tapas, bem mais fortes que os outros.

Em seguida ele rasga minha calcinha, afasta minhas pernas e começa a me chupar. Sua língua consegue atingir todos meus pontos sensíveis. Aquela língua faz maravilhas.

Estou perto de gozar quando Tom para, eu gemo em reprovação.

- Você só vai gozar quando meu pau estiver dentro de você querida.

Tom abaixa as calças e a cueca, e sem aviso prévio ele penetra em mim, da maneira mais selvagem e sem delicadeza nenhuma.

- Ahh Tom....

- Isso querida, tudo pra você aprender a se comportar melhor - Tom da mais tapas enquanto penetra cada vez mais fundo em mim.

- Tom... eu...

- Goze querida, encha meu pau com seu gozo.

Gozei e logo em seguida senti a porra de Tom me preencher. Ele continuou me prensando na parede. Tom fez mais uma trilha de chupões, dessa vez do pescoço até minha bunda.

Quando terminou ele me pegou no colo e se sentou no sofá, fazendo com que eu ficasse sentada em seu colo. Ficamos um tempo em silêncio, só ouvindo nossa respiração acelerada, enquanto Tom fazia cafuné em mim.

- Me perdoa - Tom disse depois um tempo.

- Só se você me prometer que nunca mais vai me proibir de fazer qualquer coisa

- Prometo, só volta pra mim, por favor - Tom me afasta de seu peito segurando meu rosto, fazendo eu olhar pra aquela imensidão azul de seus olhos.

- Eu volto.

Tom abre um sorriso de orelha a orelha, e era esse sorriso que me fazia querer guarda-lo num potinho.

Ficamos o resto da manhã conversando, trocando carícias e rindo de coisas bobas sem sentido. Esse era um dos lados de Tom que eu mais amava, pois ali era ele mesmo, sem ter que se fazer de durão ou ter que atirar nas pessoas, matá-las ou rouba-las. Não, ali era apenas Tom Hiddleston, um homem maravilhoso que só queria ser amado de volta.

Como era sábado podíamos ficar tranquilos o dia todo. Depois de muito tempo, tomamos banho juntos, nos vestimos e Tom disse que ia preparar o almoço, obviamente não recusei, esse homem na cozinha era um verdadeiro deus.

Sentei no sofá e fiquei mexendo no celular enquanto Tom terminava de cozinhar. Depois que ele arrumou a mesa e colocou o almoço lá, ele me chamou pra sentar com ele.

Estávamos almoçando tranquilamente, quase nunca conversávamos durante as refeições, mas Tom decidiu falar dessa vez.

- S/n, sei que prometi não te proibir de mais nada, mas eu preciso te pedir pra ficar longe de Eric, ele é muito perigoso, e não quero que ele a machuque. 

- Isso é um pedido ou uma ordem? - o olho com a sobrancelha arqueada, Tom suspira.

 - Um pedido.
- Esta bem, vou fazer o possível pra ficar longe dele - Tom me olha sorrindo e pega em minha mão.

- Obrigado amor.

~ Narradora On ~

Eric estava a caminho do escritório de Coulson para entregar o dinheiro de um de seus negócios, nesse caso era o resultado do trafico de drogas.

- Blake, está atrasado.
- Desculpe chefe, aqui está o dinheiro que você pediu - Eric coloca uma maleta em cima da mesa, Coulson a abre conferindo o dinheiro.
- Certo, pode ir.
- Ah, chefe?
- O que você quer? - Coulson o olha com tédio.
- Você vai mandar Hiddleston fazer algum trabalho pra você?
- Por que o Interesse Blake?
- Estou de olho nele, há boatos que ele quer assumir seu lugar.
- Nem em seus maiores sonhos ele conseguiria tal proeza - Coulson da uma risada maldosa.
- Eu sei chefe, mas não custa ficar de olho, não me perdoaria se algo acontecesse com o senhor.
- É por isso que você continua sendo um dos meus melhores capangas, Blake. Vou chamar Hiddleston agora a tarde aqui, quero que ele negocie com Isis, preciso que ele conquiste sua confiança pra roubar os diamantes de 40 milhões que ela guarda a sete chaves.
- Interessante....


Continua...

A garota do HiddlestonOnde histórias criam vida. Descubra agora