Eduardo
A mina surtou porque levei o molecote pra dar um pequeno rolê. Faltou pouco pra me matar.
Agora achando que eu beijei a boca de pelo da Rebeca. Eu estava chapadão na hora, só queria uma pra sentar e foi ela mesmo.
Pri: Tô me indo.
Duzinho : Bora que eu te levo - me olha estranhando - A rua da Helena é a que eu passo pra minha mãe. Vou deixar a Vi lá.
Pri: Vou direto pro salão. Helena tem hora marcada antes de ficar com o Renan.
Duzinho:Te levo.
Pri: Valeu, mas não - fala toda na defensiva.
Eu só tô oferecendo a minha ajuda pra mina sem segundas intenção, e fica toda na defensiva.
Duzinho: O que você tem contra as pessoas que querem te ajudar?
Pri: Eu tenho nada. Mas você nunca ligou pra minha existência, do nada quer me ajudar? Medo.
Duzinho: Precisa disso não, mina. Tô só querendo ajudar, porra.
Pri: Tchau, Vi - acena pra ela, e sai andando, me ignorando.
Teimosa pra caralho essa aí. Já vi que nunca vou conseguir me dar bem com ela.
Pego a Vitória e coloco no banco da frente do carro, já que não levei a cadeirinha. Boto o cinto e coloco umas músicas de criança pra ela ficar quieta.
Vou dirigindo até a rua em que Opala está, pra resolver umas coisas antes. Paro o carro onde tem uns radinhos e Gustavo se aproxima.
Opala: Essa é as músicas que tu escuta, viado? - me gasta.
Duzinho: Eu não aguento mais escutar essas porras - reclamo.
Opala: Falando uma coisa dessas perto da princesinha do primo, po. Deixa ela comigo.
Duzinho: Nem fodendo, não tô comendo estrume, porra.
Opala: Palavra difícil.
Duzinho: É coco de cavalo filho da puta - bato em sua cabeça - Nisso que dá, nem terminou o fundamental.
Opala: Quero saber de escola. Virei vagabundo logo.
Duzinho: Com essa burrice que tu tem, até eu já tinha desistido.
Opala: Vai deixar a menina na tia Márcia?
Duzinho: Vou.
Opala: Vou passar lá pra brincar com ela.
Duzinho: Ela vai dormir na minha mãe hoje.
Opala: Tadinha.
Duzinho: Tá arriscado ter operação aqui mais tarde, por isso vou deixar ela na vila, vou arriscar a vida da minha filha não, po.
Opala: Tá certo, pai. Vou contigo.
Duzinho: Tá virando minha puta, caralho?
Opala: Ontem tu me comeu chupando os dedos, Duzinho - afina a voz.
Duzinho: Entra, filho da puta - falo rindo.
Ele entra no carona e coloca Vitória no colo, que brinca com o seu cordão. O moleque fica todo bobão quando pega a menina. Nem vou julgar, fico todo bobo com a minha garotinha. Meu melhor presente.
Dirigi seguindo pela rua até a estação, peguei uns pinos e retornei indo pra V.A.
[...]
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Meu Recomeço [REPOSTANDO ]
Teen Fiction+18|| Senador Camará » Andamento Eduardo e Priscila são pais solteiros, que por um acaso, seus caminhos se cruzam da melhor forma. Plágio é crime !