O beijo renderam alguns minutos de prazer e satisfação para os dois. Quando terminaram, separaram seu lábios lentamente e encostaram a testa uma na outra e sua respiração quente preenchiam aquele fim de tarde frio e escuro. – Você não faz ideia do quanto que eu esperei por isso, Jenn... – Derek acaricia o seu rosto com ambas as mãos e Jennyfer fica sem palavras por um instante apenas apreciando o seu toque. – Olha, você tem que vir comigo pra minha casa. Não pode ficar aqui sozinha.
- O quê...? Não... – Jennyfer se afasta um pouco.
- Eu sei que parece estranho, mas você está muito menos segura aqui do que estaria lá em casa. Só me dê a chance de te proteger como eu deveria ter feito desde sempre. Embora você mostrar que não precisa da proteção de ninguém... – Derek segura sua mão com as dele e traz para próximo ao seu rosto.
- Eu não quero lhe incomodar, Derek, nem tão pouco lhe prejudicar. Se eles descobrem que estou contigo é capaz de torturar você até sua morte e... - Jennyfer é interrompida.
- Não tenho razão para viver sem você ao meu lado. Esse tempo todo eu estive te procurando sabendo que poderia lhe encontrar... Foi o que me manteve vivo. Até que finalmente a vi ontem pela primeira vez depois da sua fuga e a reconheci pelo seu jeito de andar, seu cheiro quando passou por mim, sua voz e seu jeito de falar com os outros moradores de rua. Foi quando eu tive certeza.
Jennyfer olha de um lado para o outro e percebe que não tem muita alternativa – Tudo bem... Só me tira daqui logo, por favor...
Derek alegremente sorri e lhe dá um selinho. Como ela não podia ser vista nas ruas e nem podia comprometer Derek em suspeitas, ela veste sua armadura, se despindo de sua roupa. Tal ação fez Derek virar-se até ela terminar de se vestir. Ao terminar ela desativa câmeras do outro lado da cidade para distrair os soldados, e ativa sua invibilidade enquanto partia rumo a casa de Derek. Demorou algumas horas para chegarem.
- Mi casa és su casa! Só não repara muito na bagunça. – Derek olha para um lado a outro e não vê Jennyfer. – É... Você ainda tá aí?
- Ah... Sim. Desculpa. – Jennyfer desativa sua invisibilidade e Derek se vira novamente em respeito a ela. Após tirar e vestir-se com roupas comuns, Ela o abraça pelas costas – Muito obrigada – Ele sorri mais uma vez.
Enquanto isso
- As câmeras já foram reativadas, mas nenhum sinal dela. – Dizia um dos governamentais de frente a um computador que dava acesso às câmeras na cidade. O Cientista Calisto e agora governador do mundo, adentra ao local com mais dois guardas atrás e um rapaz entre eles.
‘O rapaz se vestia de branco, como quando Jennyfer foi recrutada quando criança. Ele tinha aparentemente entre dezoito e vinte anos. Estava acorrentado pelas mãos e pés. Seu cabelo raspado, olhos castanhos claros e pele parda.’
Os responsáveis por vigiar as cidades do mundo eram liderados por Generais das forças armadas. Na presença de Calisto, o General Simon Hendrix bate continência. – Meu senhor. Ainda não obtivemos sucesso em capturar a fugitiva. A sua última atividade registrada foi a desativação de câmeras no leste da cidade.
- Já era de se esperar que vocês não teriam competência para um trabalho tão simples. Mas eu tenho aqui comigo uma pessoa que irá nos ajudar a encontrá-la. Senhoras e Senhores, conheçam 02A. – O Jovem que foi trazido pelos guardas dá um passo a frente ficando ao lado de Calisto que põe a mão esquerda em suas costas.
- Ele faz parte do Projeto Titã?! Não é perigoso trazer esse tipo de... pessoa para fora da Prisão Especial? – Questionou Simon que demonstra aflição em seu olhar e tom de voz.
02A percebeu a inquietação do general.
- Não é necessário sentir medo. Ele foi um dos primeiros a apresentar anomalias genéticas e capacidades cognitivas superior a de pessoas comuns. Por isso, tem mais tempo aqui do que os demais. Tempo suficiente para aprender a quem deve obedecer. – Calisto vira seu rosto para o jovem – Vamos fazer uma demonstração para o desacreditado aqui, 02A.
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Colapso na Criação: Crônicas Cibernéticas
Ciencia FicciónApós ter sido salva da morte certa, Jennyfer cresceu imaginando que deveria ter sido deixada nos escombros de um prédio quando tinha cinco anos de idade. Para ela, teria sido melhor do que a vida que passou a ter após ser recrutada pelo governo para...