CAPÍTULO 45

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ㅡ Entre, Larissa. Está parada na porta, por quê? ㅡ Meu pai falou me empurrando de leve.

ㅡ Oi, vocês chegaram? Eu estava no banho. ㅡ Irene nos cumprimentou e sorriu. ㅡ William, esse é Gabriel, meu filho. ㅡ Logo Michele se ligou que não havia me apresentado à Gabriel, para não levantar suspeitas, mas eu fiz um sinal dizendo que estava tudo bem.

ㅡ E aí. ㅡ Meu pai disse e os dois cumprimentaram-se com as mãos. ㅡ Você é o famoso Gabriel. ㅡ Eu tinha todos os motivos do mundo para querer ir embora dali. ㅡ E essa deve ser a pequena Angel. ㅡ Ele disse abaixando-se até ela e fazendo algumas brincadeiras.

Já eu, fui até Angel e a peguei no colo ligeiramente, eu senti saudades daquela pequena.

ㅡ Oi, linda. ㅡ Falei e ela começou a dizer umas coisas esquisitas. ㅡ Cara, eu babo em você. ㅡ Falei e Michele riu, Gabriel nem se movia, continuava naquele sofá sem expressão alguma, eu podia ver alguns efeitos das drogas nele, sua pele estava mais branca que o normal e suas olheiras eram profundas. Meu coração doeu.

Brinquei mais um pouco com Angel e a coloquei no chão, porém ela queria continuar em meu colo, então a peguei novamente.

ㅡ Larissa, você pode vir aqui me ajudar rapidinho? Não sei que sapato colocar... ㅡ Michele disse, mas vi que era um pretexto para ela falar comigo, a segui por aquele enorme corredor e fomos parar em seu enorme quarto. ㅡ Espero que não tenha nenhum problema...

ㅡ Lessa disse arqueando? Não claro que não, é passado. ㅡ Tentei dar meu melhor sorriso.

ㅡ Ah, que ótimo. ㅡ Ela sorriu. ㅡ Vou colocar esses chinelos mesmo, estou nem aí. ㅡ Ela disse.

ㅡ Chinelos são maravilhosos. ㅡ Falei e nós rimos, logo voltando para a sala de jantar.
Sentei-me no outro sofá que havia ali, garanto que se eu sentasse ao lado de Gabriel ele explodiria.

ㅡ Michele, eu tenho um presente para você... ㅡ Meu pai disse. ㅡ Pena que eu deixei dentro do meu carro. Droga. Vou ter que ir lá pegar. Vamos juntos? ㅡ Meu pai sugeriu e Michele assentiu meio tensa por ter que deixar eu ali com Gabriel, mas eu sorri a tranquilizando e logo os dois saíram.

Gabriel parecia estar em outro mundo ali sentado naquela sofá, ele não estava nem ligando para a minha presença, ele não tinha expressão alguma e aquilo já estava me assustando. Angel estava sentada no chão brincando com alguns brinquedinhos seus de borracha que faziam um barulho estranho.

ㅡ Gabriel... ㅡ Minha voz saiu quase um sopro, ele virou-se para mim lentamente, quase um robô. ㅡ Por que você faz isso consigo mesmo? ㅡ Me referi as drogas. Ele não respondeu, permaneceu quieto. Levantei-me. ㅡ Hein, Lessa. Me diz. Por que você faz isso consigo mesmo? ㅡ Dessa vez eu quase gritei. ㅡ Olha o seu estado, você acha que ninguém percebeu?

ㅡ Eu não estou afim de ouvir sermões. ㅡ Ele disse agressivamente. ㅡ Cala a porra da boca.

ㅡ Não, Gabriel. Olha para você. ㅡ Falei me avançando em sua direção e o levantando daquele sofá. ㅡ Você está horrível. ㅡ Horrível ele não estava, para mim continuava lindo. ㅡ Olha essas olheiras, você está pálido...Magro. Que porra. ㅡ Falei quase chorando ao vê-lo nesse estado. ㅡ Para com isso, por favor. Eu imploro.

ㅡ Não finja que você se importa. ㅡ Ele riu debochado.

ㅡ Eu não estou fingindo, você sabe muito bem disso. ㅡ Falei.

ㅡ Foda-se, Larissa. Eu não preciso de você tentando me ajudar.

ㅡ Mas eu quero ajudar você, seu filho da puta. ㅡ Falei. ㅡ Eu.. te amo. ㅡ O puxei para mim, o abraçando fortemente, pensei que ele iria me empurrar, mas ele foi capaz de corresponder o abraço, ele me apertava tão forte, fazendo eu me sentir tão segura, lágrimas começaram a escorrer, só não sabia se era de felicidade ou tristeza.

GÂNGSTER POSSESSIVO 1 - Fluxo BAK ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora