CAP 2

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(...)

Tudo havia acontecido conforme o planejado, hoje seria o dia que retornariamos para Marley depois de tanto tempo longe de casa.

Era reconfortante ver todos ansiosos para a volta, muitos tinham família a espera, e ver todos empolgados era acolhedor, mesmo sabendo que muitos também retornariam para as suas famílias.

- Vai beber com a gente está noite ? - Galliard pergunta.

- Com um monte de homem ao meu redor... - coloco meu indicador sob meus lábios em forma de dúvida - acho que não !

- Qual é S/n, todos nós vamos comemorar.... nós ganhamos essa, se você quiser eu até me ajoelho perante a você... entenda como quiser... - o mesmo sorri.

- Quê ? Não... acho melhor você parar com isso Galliard ! - O homem me olhou por um tempo, oque me fez corar, sem nem ao mesmo perceber - oque foi ? - ele pousa seu queixo em meu ombro.

- Você sabe como eu gosto quando você me chama assim - sussurra em meu ouvido.

- Então eu acho que vou ter que te chamar de Porco daqui por diante - sussurro de volta com uma leve risada - olha o trem já vai sair - saio correndo deixando o homem para trás.

- Qual é S/n.... está me deixando para trás - o homem falava enquanto corria.

- Vai perder o trem ! - sorrio o olhando pela janela do trem.

- Tsc...

(...)

A volta de todos foram emocionantes, um mutirão de familiares estavam reunidos esperando ansiosamente a volta de todos.

Tudo parecia ser tão feliz, mas ao mesmo tempo não deixava de ser triste e frustrante.

Minha família serviu a Marely, e como consequência das guerras acabaram perdendo suas vidas, retando somente eu... solitária.

Observando tudo atentamente com os olhos marejados, sinto algo pesado se escora em mim.

- Se você quiser pode ir lá em casa hoje - o homem me empurra com seus ombros.

- Nem pensar Galliard !

- Vamos... minha mãe vai prepar uma janta de comemoração para mim - coça a nuca envergonhado - e também eu queria te apresentar para ela...

- Nossa... querendo assumir um relacionamento Porco Galliard ? - ponho minhas mãos na cintura enquanto encarava o homem corado - realmente isso é uma surpresa ! - debocho.

- Que... não... não é isso.... tsc esquece.... - o mesmo fez cara de frustração - vai querer ir S/n ?

- Eu tenho que revisar algumas coisas hoje, eu não irei conseguir ir hoje... mas - o abraço deixando meu lábios encostarem em seus ouvidos - mas a gente pode resolver isso depois....

- A gente pode - o mesmo aperta mais a minha cintura.

- Isso mesmo - me desfasso do aperto e saio em direção a minha casa - até mais Galliard...

- Porra S/n - o homem tentava disfarça o pequeno volume que se formava entre suas pernas.

- Sinto muito por isso...

(...)

Escuro, triste e empoeirado....

Era assim que se encontrava a minha casa...

Era realmente frustrante não ter ninguém para te receber quando se fica muito tempo longe de casa.

Mas a minha mente teria que ser ocupada por outras coisas, havia muito oque fazer agora... com o fim da guerra teríamos o nosso festival, seria um saco eu está para baixo... mais uma angústia tomava conta do meu peito, e eu estava quase tendo a certeza que algo iria dar errado.



Boa leitura ❤

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