Capítulo 25 - Deep

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Acho que o horário já é propício, certo?
Então vamos às regras para que ninguém aqui precise de auxílio médico.

- Água
- Tirem as crianças da sala
- Lembrem-se de respirar

E e isso aí, divirtam-se, bbs.



Lauren POV

Era possível sentir o quanto o corpo dela estava quente.

Eu teria o fim de semana todo ao lado dela e longe do mundo. Eu não queria ter pressa alguma e de fato eu não tinha.

Eu sabia que estava beijando ela com uma lentidão torturante, mas eu queria isso. Queria levar ela ao limite, queria beber da última gota de sanidade dela, para quem sabe repor a minha que ela roubou completamente.

Apoiava a minha mão na cama, para não deixar o meu corpo pesar sobre o dela e a outra segurava firme o seu rosto, guiando aquele beijo, sentindo a sua língua buscar a minha. Mordia o seu lábio com uma intensidade moderada, não queria marcá-la, não visivelmente, queria marcá-la de dentro para fora, queria dominar seus pensamentos, queria tirar o seu ar, ser tão necessária em sua vida como ela, silenciosamente, fez comigo.

Sentei sobre o seu quadril, sentindo suas mãos percorrem o meu corpo delicadamente, por vezes apertando, arranhando, enquanto deixava alguns gemidos deixarem sua garganta, conforme eu beijava seu pescoço e passeava minha língua pela região, subindo para a sua orelha.

Era possível notar o seu corpo arrepiando, além de ter a noção precisa do quanto mexia com ela, pela intensidade na qual cravava suas unhas em mim.

Segurei suas mãos acima da sua cabeça e a olhei profundamente nos olhos, sentindo toda a expectativa que estava estampada naquele semblante.

Respiração ofegante, lábios levemente separados exibindo a pontinha dos dentes tão brancos, seus olhos vacilando entre os meus e a minha boca.

- Tem alguma noção do que você me causa? – Sussurrei enquanto deixava de prender os seus pulsos, entrelaçando nossos dedos a mantendo na mesma posição e iniciava mais um beijo intenso.

Aquele som estalado das nossas bocas, o barulho do vento geladinho que entrava pela varanda resfriando nossos corpos e gemidos baixinhos construíam o cenário perfeito para aquela nossa troca.

Separei nosso corpos voltando a me sentar no seu quadril, erguendo a sua blusa enquanto distribuía beijos por todo seu abdômen, percorrendo cada centímetro daquela pele bronzeada com a minha língua.

Me posicionei melhor sobre ela, me deitando entre as suas pernas, sentindo ela envolver as suas no meu corpo enquanto tinha os olhos fechados e respirava de forma acelerada, pela forma como seu corpo reagia ao meus toques.

Ela parecia estar em outra dimensão, apenas deixava que a guiasse pelo caminho que nos levaria ao prazer máximo. E era isso que eu queria proporcionar a ela. Algo diferente do que havíamos experimentado até então. Queria levar ela ao limite, ao nosso limite. Queria ter dela respostas que acalmassem a minha alma, respostas essas que jamais poderiam ser vocalizadas.

Precisava sentir cada fibra do seu corpo vibrar por nós.

Só assim saberia que estávamos de corpo e alma em seja lá o que isso fosse.

Mas queria.

Eu a queria.

Subi meus beijos até alcançar seus seios que tinham a pele totalmente arrepiada, mamilos rijos e tão convidativos. Tomei um deles em minha boca em chupando com toda a devoção que aquele corpo merecia ser tratado, e tendo minha mão apertando firme o outro, arranhando superficialmente vendo ela arrepiar ainda mais e liberar mais daqueles gemidos que me enlouqueciam.

Sounds - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora