Sarah é enviada para um local totalmente desconhecido, sem suas memórias, sem ter nada como vestígio para ajudá-la. A mesma acaba indo parar em um labirinto que todos dizem ser impossível de fugir, será que ela pensa o mesmo?
Uma garota sozinha no m...
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ALGUNS MINUTOS DEPOIS...
Minho estava nos levando até algum lugar, ele queria nos mostrar algo importante.
— Para onde estamos indo ? — Thomas perguntou, matando nossa curiosidade.
— Vocês vão ver. — Minho respondeu.
Continuamos andando por aquela mata verde, sinceramente eu gostava de andar pelo bosque. Faz eu me sentir bem, me sentir viva.
Até que chegamos em uma pequena cabana, o teto era feito de palha e as paredes de bambu.
Entramos dentro dela. Tinha uma mesa com um pano em cima, parecia ser algo grande.
Minho nos olhou e finalmente tirou aquele pano dando a visão da clareira e do labirinto em forma de miniatura.
— É o labirinto, completo ! — Minho completou.
— Completo ? Eu pensei que ainda estivessem mapeando. — Disse, um pouco confusa.
— Não tem mais nada para mapear. — O mesmo respondeu, olhando diretamente para mim e Thomas. — Eu corri cada centímetro dele, cada círculo, cada disposição. Se tivesse uma saída já teríamos encontrado.
— Por que não contaram isso para ninguém ? — Thomas perguntou.
— Foi decisão do Alby. As pessoas precisam acreditar que tem uma chance de sair ! Mas talvez agora, temos uma real. — Respondeu, nos entregando aquela ferramenta de metal do verdugo. — Da uma olhada nisso, a cerca de um ano começamos a explorar essas áreas externas. Encontramos esses números gravados nos muros. Do um ao oito, do jeito que funciona toda noite quando o labirinto muda, abre uma nova área. Então hoje a área 6 estava aberta. Amanhã será a 4, depois a 8, depois a 3. O padrão é sempre o mesmo !
Peguei aquela ferramenta e comecei a analisar mais, vendo que ali estava gravado o número sete.
— O que tem de tão especial na sete ? — Perguntei a Minho, estranhando aquela área.
— Eu não sei. — Me respondeu. — Mas ontem à noite quando vocês mataram os verdugos. A área sete estava aberta, eu acho que ele deve ter vindo de lá. Amanhã nós iremos dar uma olhada mais de perto.
Nos entreolhamos assentindo um para o outro. Fomos interrompidos quando dois clareanos apareceram desesperados.
— Aí, o que estão fazendo ? Não podem estrar aqui ! — Minho disse, sériamente para os dois.
— É a garota ! — Responderam com a respiração ofegante.
— Ela acordou ? — Eu e Thomas dissemos juntos, curiosos pra saber o que estava acontecendo.