[ Isso é hot, puro hot, nsfw, ENFIM, então se não é o seu tipo de história passinhos pra trás okay? Outra que já trago pronta, vou postar semanalmente, mas avisando de novo, caso esteja curiose, no meu Spirit fanfics ela já está completa, é de mesmo nome, tanto meu perfil quanto a fanfic, boa leitura! <3 ]
“— Noite de filmes, noite de filmes…! — Dazai cantarolava da cozinha enquanto a bacia de pipocas era preenchida com o alimento crocante que havia acabado de sair da panela, tal qual o rapaz segurava com alguns panos no cano para não acabar queimando as mãos (não que Osamu se preocupasse com o machucado, mas tinha um grande receio pela dor que viria em decorrência da ardência, então preferia não arriscar).
— Cale a boca e venha de uma vez, bastardo! — Chuuya, por sua vez, falou mal humorado, olhando para o catálogo de filmes da tão aclamada netflix. Nenhum ali o chamava a atenção. Ou eram longos demais, ou não eram interessantes o suficiente para fazer o ruivo dar sequer uma olhada na sinopse.
No entanto, se tinha algo que chamava a atenção do pequeno mafioso, esse algo eram assassinos e casos interessantes, Chuuya adorava ver como os crimes eram feitos em filmes, olhar como esses matadores a sangue frio trabalhavam (logicamente que nunca teve para si que era algo tão diferente do que possivelmente faria se continuasse na máfia), porém, o mínimo pensamento de ver um caso sendo solucionado por policiais, ou os caminhos que o assassino tomou para realizar a façanha de matar alguém, fascinava-o de um jeito maravilhoso.
Osamu costumava brincar consigo, dizendo coisas provocativas como: “Chuuya, você não serve para matar!”, “Chuuya, você não é muito inteligente…”, “Chuuya, como pode você não saber?! Tava na cara!” — ah, o Nakahara sabia que Osamu Dazai era um imbecil, infelizmente. Mas, por incrível que possa parecer, o rapaz costumava julgar Dazai como uma pessoa inteligente, já que ele normalmente conseguia decifrar o filme logo no começo, coisa que por si, só conseguia um bom tempo depois, no final no filme, se for para falar com mais exatidão.
— Ei, ei, Chuuya! — chamou um Osamu irritante, aparecendo na porta da sala com a bacia de pipocas e a roupa casual que vestia quando não tinha nada para fazer na máfia. O Nakahara sinceramente o preferia daquele jeito, lhe parecia mais confortável, visto que raramente se utilizava de qualquer roupa social.
— Diga maldito! — respondeu com a voz perdida e irritada, ainda buscando o filme que talvez lhe chamasse a atenção.
— Já ouviu falar dos sete pecados?
— Já.
— Quais são?
— Cobiça, Luxúria, Gula… hm… não lembro o resto — disse, pensativo, olhando para a televisão até notar um filme que, por pura coincidência (chame de acaso, ironia do destino ou obra do espaço tempo), falava sobre os sete pecados. Seven, os sete crimes capitais era o nome, um filme deveras interessante para o ruivo e extremamente chamativo para o moreno, acabou por fazer presença no catálogo. — Olha só, não era sobre pecados capitais que estávamos falando?
— Felizmente juntaram o útil ao agradável num filme! Vamos assistir? — perguntou um Osamu curioso, sentando-se ao lado de Chuuya, dividindo com ele a bacia de pipocas que deixou de ser o assunto quando o filme começou.”
— A cena do presente foi a melhor, não interessa o que Chibbi vai falar! — falou, engolindo o whisky barato que estava marcando presença em seu copo, observando a figura baixa de Chuuya se sobressaltar na cadeira e a taça de vinho ser remexida algumas vezes.
— Eu nunca imaginaria o que teria dentro daquele presente. Foi a melhor para você, porque já sabia, maldito! — murmurou o ruivo, um tanto contrariado, três anos depois, ao se encontrar com Osamu num bar pouco frequentado. Dazai riu da resposta.
Sim, auge dos vinte anos e estavam conversando sobre um filme que assistiram aos dezessete.
— Tenho que admitir, Chuuya tem um bom gosto para filmes, mas é burro até o final por não saber o que vai acontecer. — Claramente, Osamu nunca perderia a oportunidade de implicar com o Nakahara.
— Pelo menos o filme tem graça até o fim.
— Ai!
Conversas bobas aqui, bebidas ali, o filme que vai e vem em palavras e recordações quentes e divertidas que ambos os rapazes, agora um tanto mais maduros, compartilhavam.
— Você me perguntou quais eram os pecados, lembra? — Chuuya acabou por trazer à tona os pecados novamente, olhando para Osamu de forma a fazer com que ele retribuísse e respondesse.
— Lembro, agora sabe me dizer quais são todos eles? — questionou de volta, olhando para as orbes azul celeste que possuía o outro rapaz. Eram íris deslumbrantes.
— Sei.
Dazai suspirou antes de pôr a mão na cintura de Chuuya e apertar gentilmente a pele coberta pela camisa social e levou a boca para o lado da cabeça do rapaz mais baixo, a soberba dançou em sua voz com a fala que chegou aos tímpanos do mais velho entre os dois.
— E quais são, Chibi? — Os dedos longos subiram da cintura para o pescoço. — Qual o primeiro?
— Soberba...
— Ah, soberba... O que define a soberba para você, Chuuya? — Osamu perguntou trazendo, com cuidado, o pequeno corpo para cima do seu, levando-o, quando já estava em seu colo, para os sofás vermelhos do clube onde estavam. Os joelhos de Chuuya estavam cada um em um lado de seu corpo, apertando com lascívia suas coxas, suspirando contra o pescoço arrepiado do mais novo.
— Suas ações, Osamu... — Ergueu-se, puxando o maxilar do rapaz com seus dedos, olhando diretamente para os lábios finos e rachados de Dazai. Lambeu os próprios lábios antes de inclinar-se para o beijar. — Você, é a definição de soberba, Dazai. É orgulhoso das próprias ações, com esse teu instinto de superioridade, essa gana por ser maior... Essa sua... arrogância... — Sorriu e beijou-o novamente, tomando-o para si.
O beijo foi bruscamente quebrado quando a falta do ar se fez presente. Respiraram profundamente, os lábios avermelhados tocando um ao outro. Os dentes de Chuuya puxaram o lábio inferior da boca de Dazai, ganhando como recompensa um suspiro fundo da parte do rapaz mais alto.
— Oh, Chuuya, por quê? Sabe que aqui não é lugar... Ou vai pecar aqui? Na visão de todos? — Osamu perguntou, pegando o ruivo pelo queixo e acariciando a boca avermelhada com seu polegar gelado.
— E quem disse que eu vou continuar? — respondeu com o olhar baixo, sorrindo de canto em seguida, sentindo a mão livre de Dazai subir desde sua coxa até a sua bunda, dedilhando para o cós de sua calça, burlando o cinto e entrando por baixo do tecido jeans, acariciando a pele macia e apertando-a com vontade. Um gemido, foi o que ganhou em troca.
— Eu disse — constatou, sorrindo maldoso em decorrência ao gemido nada indiscreto que havia saído dos lábios de Chuuya.
— Oh, eu seria menos orgulhoso e confiante de mim mesmo se fosse você, meu amor. — E novamente, Chuuya o beijava
Logo Chuuya negou o contato e com um beijo casto, seguido de um sorriso maldoso, deixou Osamu sozinho nos assentos. Sobre o balcão, onde antes estavam aproveitando a bebida alcoólica, ainda estavam o copo com os resquícios do whisky e a taça corada pelo vermelho do vinho tinto. Deixou ali a sua parte da conta e saiu, olhando diretamente para Dazai no processo. A maldade (pois havia sido extremamente maldoso em deixar Osamu sozinho e excitado) fazia presença no brilho noturno que tomava seus olhos e ele estava adorando a sensação de superioridade que havia ganhado com isso.
Arrogantemente orgulhoso de seus atos inescrupulosos. Estaria, agora, ele exercendo a função de ser o soberbo da relação? Riu com a constatação, pois aparentemente, estava.
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Seven Shades of Sins;
FanfictionQuando mais novos, tanto Chuuya quanto Osamu, tinham o costume de a cada semana reservar uma noite para assistirem filmes. Com o passar do tempo, tal atividade deixou de ser realizada, no entanto, ao se encontrarem novamente, no auge dos vinte anos...