Inveja

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[ Hey hey, que volta rápida não? A fic já tá bem encaminhada então com certeza ela termina esse mês, fora que né, agora começa direto na putaria 😜 que é muito tranquilo de escrever.

Não vou enrolar já que uma galera sempre pula as notas iniciais, fazer o que,,, boa leitura e perversão soukoku pra vocês 👏 ]




Os dois homens andavam em passos atrapalhados pelo lugar, o apartamento do ruivo era na cobertura e era possível simplesmente pegar o elevador privativo para ele, mostrando toda a soberba que ficava exibida em vinhos e roupas caríssimas. Chuuya era alguém extremamente vaidoso e um pecador nato. Tudo bem, Dazai não reclamaria.

Suas costas estavam coladas no peitoral do maldito que havia rasgado suas calças, porque é, não estava bêbado o suficiente para sair mostrando sua bunda maltratada embora estivesse o suficiente para sair em beijos e esfregos em Osamu, igual a uma vagabunda sem limite algum e muita cara de pau, não se importando de fazer isso em plateia, pois estava sendo bem pago.

Gostava do fato de ser rico, de causar inveja nos outros e, principalmente, que só um olhar bastasse para que fosse entendido e seguido. Com certeza, o garoto de 8 anos que acordou nu e com fome no meio de Suribachi se encantaria com quem é hoje, pois era seu sonho.

Tudo bem, ter olhares de inveja sobre si era algo incômodo, mas se era um mal que vinha com todo o luxo que tinha, por que não apenas ignorar e apreciar?

— Osamu… — praguejou baixo quando foi jogado dentro do elevador, prensado entre o metal gelado, tendo certo receio que o moreno quisesse lhe foder ali.

Não que tivesse problema pois só ele usava aquele elevador, apenas seria desconfortável e cansativo transar de pé e Chuuya queria muitos rounds essa noite.

— Esse seu olhar fez o porteiro tremer as pernas, você me deixa tão louco de tesão que me faz até cogitar me deixar dominar por você. — Ele diz, roçando seu pênis nas suas nádegas como um cachorro no cio desesperado.

— Imagino que você adoraria dar a bunda pra mim e jamais me dominaria outra vez. — Chuuya responde com meio sorriso no rosto, ronronando em apreciação aquela ponta deliciosa no pênis do moreno para provocar si próprio.

— Não seja invejoso chibi-chan, com esse pauzinho mixuruca, jamais me comeria direito. — Osamu riu com certa eroticodade banhando a voz e, como de praxe, provocantemente, coisa que resultou em ser empurrado por um Chuuya raivoso.

— Pra mim isso se chama medo de gostar — respondeu em tom grosseiro, prensando os ombros do maior contra o painel de controle do elevador.

— Ah por favor, mesmo se eu desse e gostasse, nós dois sabemos que você continuaria como passivo pois é um maníaco masoquista que gosta de ser dominado e humilhado entre quatro paredes... — ditou categoricamente, sorrindo lascivo e apreciativo a irritação do menor.

Que no fundo sabia que não mentia, até mesmo em masturbações se imaginava como aquele dominado, exposto, ouvindo um linguajar chulo e delicioso para si. O membro ficava duro só por sua imaginação fértil e seus momentos nostálgicos de foda.

— Vai se foder. — O ruivo respondeu às provocações com a voz levemente embargada pelo teor erótico da conversa, completamente sem argumentos e derrotado por toda bruta verdade que fôra jogada diretamente em sua cara. Odiava que aquela múmia lhe conhecesse como a palma da mão, mas o contrário também era igual e por mais que Dazai amasse lhe irritar, Chuuya aprendeu a aturar.

E corresponder a cada provocação.

O Nakahara empurrou o outro na parte comprida do seu sofá em L de couro preto, ficando por cima e roçando seu joelho no pênis dele, prensando-o de certa forma e impedindo-o que se erguesse dali. O outro lhe mantinha no sofá, enquanto suas mãos eram seguradas em união com as do moreno, suas profundas safiras nos olhos mirando as orbes castanhas cor de mel do maior. A respiração pesada surgia aos poucos, denunciando a expectativa do que o ruivo iria fazer consigo.

Era uma posição de amor violento, cheio de tesão e rudemente carinhoso.

Os olhos brilharam e piscaram um para o outro quando as testas se grudaram.

E então os lábios também.

Chuuya forçava violentamente sua boca na do moreno, colocando seu peso no pênis dele e pouco se importando pelos gemidos doloridos que saiam; por mais que isso não impedisse de ele lhe corresponder com rapidez, curvando sua costas para ter um contato maior, talvez até para a perna do ruivo roçar mais na sua virilha e assim aumentar o calor que era resultado da fricção ali, inflando a sensação de prazer que despertava todo o seu ser a quase gritar com cada novo impulso do joelho de Chuuya

Era um beijo cheio de luxúria e estro, ambos os lábios sendo chupados, mordidos, maltratados, estavam com a mente nublada em uma foda forte com qualquer adereço que o pervertido do executivo da máfia tivesse. Eles eram vorazes e selvagens.

Nakahara fedia a suor e seu perfume francês caro, transpirava como se tivesse corrido uma maratona, mas não, oh não, isso era só o mínimo do impacto que o detetive lhe causava, suas bocas se separavam em um estalo, respiravam fundo e logo se grudavam de volta, não havia limite de certo ou errado ali, não tinha porque. Isso quando a boca de Dazai não estava em seu pescoço travando manchas e mordidas que ele gemia arrastado para que não parasse.

Não precisavam ocultar ou abafar qualquer ato e gemido, mas não era não porque o ruivo mandava e desmandava naquele prédio e sim porque eles não davam a mínima para o que qualquer outra pessoa iria pensar.

Sentiam-se em chamas; prestes a entrar em combustão.

Chuuya agora tinha o pescoço próximo do outro, sendo agraciado por mordiscadas e lambidas mornas dos lábios macios, os dentes afiados em sua carne sensível abaixo da gargantilha, gemendo baixinho e querendo devolver o afeto provocando o lóbulo de Dazai.

Lembrando-se que quando jovem, ele chorava de prazer só por um roçar dos seus dedos nas orelhas dele. A sua língua áspera lambeu o lóbulo dele como um gato, levando o polegar e indicador para acariciarem ali tirando gemidos chorosos e ronronados do detetive.

Ambos dominados pelo pecado, não disseram coisa alguma, nem palavras ou xingamentos comuns. A mão voou até as calças do ficante enquanto as dele também ia até a sua, puxando os botões do cós com pressa e o abaixando ao mesmo tempo, com membros expostos e devidamente doloridos sendo agarrados pelas mãos um do outro, Chuuya jogou sua virilha em direção a do outro, pênis colado com pênis, tamanhos similares, mas… É, o de Dazai era realmente um pouco maior que o seu, tirando um riso satisfatório dele.

— Cala a boca… — O Nakahara falou rouco, se aproximando para tomar seus lábios outra vez, abafando todo ruído. Já que estava por cima, segurou com a mão ambos os membros e os roçando juntos. — S-só fica quieto… — quase como súplica, fechou seus olhos e se deliciou com a sensação gostosa, a mão grande do moreno indo até ali e roçando com a palma em ambas as cabeças.

Céus, podiam ver estrelas já que estavam de olhos fechados e bocas sendo mordidas.

A mão de Chuuya masturbava ambos com vontade, sentindo raiva pelo maldito detetive anular a sua habilidade, seria interessante ver a reação dele com a rapidez da força da gravidade agindo entre eles. Gemiam em uníssono, uma sintonia de murmúrios e ofegos que nenhum dos dois estava interessado em conter. O calor e suor da atividade que mais gostavam tomando conta dos seus corpos, tornando-os algo que qualquer um chamaria de nojento; mas Chuuya preferia chamar de paraíso.

— Aaah… Chuu… — A mão de Dazai caiu no sofá, usando-a de apoio para curvar-se em prazer, Nakahara fazendo o mesmo com a mão livre, usando a almofada de apoio para o corpo não cair em cima do moreno.

Ambos haviam gozado juntos, Chuuya alguns segundos antes de Dazai, mas quem se importa, são apenas detalhes, sujando-se com o sêmen um do outro.

— Cale-se maldito desgraçado — falou em suspiros, enfim deixando-se cair contra o corpo dele, a mão correndo na base do pênis dele e na ponta do seu, encharcada pelo esperma.

Para ser sincero, Chuuya gostaria de enfiar os dedos em sua boca e depois fazer Osamu provar como era seu gosto misturado ao do Nakahara, mas agora? Ele preferia cavalgar um pouco na sensação do orgasmo. Ele merecia deixar seu corpo relaxar e tremelicar com os espasmos gostosos do ápice. Chuuya podia fazer um breve show para Osamu mais tarde.

— Ei, não durma, temos mais rounds ainda. — Osamu falou meio grogue ainda por conta do próprio orgasmo, acariciando os cabelos sedosos do ruivo. — Vou te levar ao limite, porque você é meu até que eu diga que acabou.

Seven Shades of Sins;Onde histórias criam vida. Descubra agora