[ O capítulo de hoje traz a Avareza, eu resolvi retratar como amor ao dinheiro em sua íntegra, então, não me taquem pedras!
No mais, boa leitura!! ]
— Que maldade, Chuuya. Você me deixou lá, sozinho, e não voltou mais. Você sabe que eu tive que dar o meu jeito e me aliviar? — reclamou, algumas semanas depois, um Osamu frustrado pelo sexo que não teve.
— Sei, sei ainda mais que você deu o seu jeito pensando em mim e no que eu podia fazer com você. Mas, uh, não tive vontade de continuar. — Uma clara mentira, afinal, quando chegou em casa naquela noite, abriu uma gaveta que apenas Osamu e ele sabiam da existência. Pois apenas seus dedos não seriam suficientes para o quão desejoso estava.
— Chuuya está mentindo… — cantarolou, sentindo os olhos azuis se desviarem para os seus e então uma expressão de raiva se formar no rosto bonito que Nakahara tinha.
— Não estou! — brigou. No entanto, sentiu o ventre fisgar quando a mão de Dazai foi para a sua cintura.
— E se eu pagar para você? — Um arrepio correu na coluna do mais baixo e ele gemeu, salivando com a proposta. Era apegado ao dinheiro, não mentiria, gostava de ter a vida de luxo que a máfia o proporcionara. E não negaria transar com Dazai para ganhar ainda mais.
— Quanto? — Não leve a mal, Chuuya não era um prostituto, muito menos alguém a ser considerado como um brinquedo, mas, se Osamu Dazai estava pagando para ter sexo consigo, quem seria ele para recusar?
— Quanto você quiser… mas com uma condição: eu quero fazer tudo. Tudo o que eu quiser, eu vou fazer. — E aquele fisgar constante no ventre de Chuuya junto com a proposta tentadora estava começando a ganhar da consciência que dizia para não o fazer.
— Certo, apenas não me corte ou machuque e teremos um acordo. — Chuuya disse, sentindo-se quente, podia jurar que já estava preparado para aquilo, porém sabia que Dazai era uma caixinha de surpresas.
— Fechado. — Osamu sorriu de orelha a orelha, aproximando-se do rosto do menor com cuidado. Estavam novamente naquele clube, Chuuya com uma taça de vinho e Dazai com um copo de whisky. Ele sentiu o cheiro do álcool, o cheiro da uva, aquele odor misto baunilhado e floral que vinha do vinho consumido pelo rapaz, e então, sem esperar muito, beijou-o.
Chuuya gemeu em sua boca pelo contato gostoso que recebeu, suspirando quando a língua quente massageou a sua no meio daquele contato íntimo e quente que havia vindo contra si. E então, retribuiu. Suas pernas foram tocadas e apertadas, aqueles dedos compridos subiam de suas coxas para seu quadril, marcando sua pele com apertos suaves. A calça social adequada para o seu tamanho, feita sob medida para si, por algum motivo tornou-se apertada.
Suspirou contra o pescoço daquele homem, seu nariz sendo agraciado com o cheiro do perfume amadeirado que ele usava; aquele perfume dava a ele o ar de executivo sério que faltava, afinal, Osamu era realmente uma pessoa descontraída, não combinava em nada com o que ele havia escolhido como trabalho.
Fechou os olhos, sentindo as pernas serem pegas e apertadas novamente, agora o corpo do rapaz era seu apoio. Abaixo de si o pênis já rígido começava a roçar contra seu quadril, um vaivém gostoso que o ruivo havia imposto. Suspirou sutilmente e gemeu contra o ouvido dele, miou o nome dele. Dazai se arrepiou e grunhiu, o corpo de Chuuya se encaixava tão perfeitamente em si que era facilmente capaz de enxergá-lo como uma peça de quebra cabeça.
— Chuuya, seja mais bonzinho e se mova direito. — E com "se mova direito", Osamu o mandava rebolar. E Chuuya obedeceu. Rebolou contra o colo dele, encaixou o pênis ainda coberto em si e se moveu de modo a sentir a provocação de maneira intensa. Aquilo o fez engolir em seco e gemer profundamente.

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Seven Shades of Sins;
Fiksi PenggemarQuando mais novos, tanto Chuuya quanto Osamu, tinham o costume de a cada semana reservar uma noite para assistirem filmes. Com o passar do tempo, tal atividade deixou de ser realizada, no entanto, ao se encontrarem novamente, no auge dos vinte anos...