Chapter sixteen

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Josh Beauchamp point of viewGuarda Real

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UMA SEMANA DEPOIS  

Eu me sentia à beira de um colapso.

Fazia uma semana desde que eu tinha fodido Any contra a porta do seu quarto. Uma semana que eu a tinha tocado desde anos atrás. Uma semana que eu não conseguia dormir pensando em seus lábios, o seu cheiro, a sua voz, a sua pele macia, a sua boceta apertada, os seus gemidos, o seu toque.

Se não tocá-la por anos quase me destruiu, voltar a tocá-la, finalmente, me quebrou.

Quando levei Any para casa, não tinha a pretensão de transar com ela, mas a sua atitude atrevida tinha me enfurecido. Talvez, ter sido atacado em um beco também tivesse ajudado a liberar a adrenalina, me fazendo perder o controle.
Eu estava cheio de vê-la agir daquela maneira, de ser quem não era, de se autodestruir a cada minuto do dia. Eu a via se embebedar e se drogar para suportar fazer suas obrigações Reais. Ela parecia que estava indo para o matadouro. Ela estava gritando por socorro. Um socorro que ninguém parecia ouvir.

Mas eu ouvi.

Essa não era a minha Any.

A minha Any era selvagem, ousada, sensual, alegre, aventureira, despreocupada. Um pouco maluca ela sempre foi, tenho que confessar, mas isso a tornava adorável.

Um pouco insegura, infeliz e assustada também. Mas disso tudo a cadela da sua mãe era culpada. No entanto, Any sempre foi ardente. Ela tinha um brilho no olhar que era capaz de te hipnotizar e fazer-lhe atender a qualquer um de seus desejos. Mas agora, ela parecia desligada. Seu olhar ela sombrio, sua expressão tensa, seu sorriso era falso. Tudo nela era falso.

Eu precisava despertar a minha Princesa. Eu precisava ver o brilho selvagem em seus olhos outra vez. Eu precisava dela viva para que eu voltasse a me sentir vivo outra vez.

E foi por isso que eu a confrontei, que a enfrentei e a tirei do casulo assustado em que se ela se encontrava. Eu fiz o que ninguém fez durante todos esses anos. Mostrei-lhe a verdade. Notei-a. Olhei-a. Escutei-a. Atendi o seu pedido de socorro.

Não era fácil para ela, eu sabia. Não era fácil para mim também.

Quem gosta de ouvir a verdade quando tenta com todas as suas forças se esconder dela? E quem gosta de ter que ser aquele a tirar a pessoa de sua própria fantasia?

Ninguém.

Mas eu precisava.

Por ela e também por mim.

Any era o meu mundo. Ela sempre foi o meu mundo. Sem ela, nada fazia sentido para mim. A esperança de voltar para ela foi o que me deu forças para aguentar todos esses anos longe, e agora, eu me recusava a perdê-la, para qualquer ameaça, incluindo ela mesma.

𝑮𝒍𝒂𝒔𝒔 𝑪𝒓𝒐𝒘𝒏 ᵃ̃ᵈᵃᵖᵗᵃᶜ̧ᵃ̃ᵒ ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸ Onde histórias criam vida. Descubra agora