NOTAS INICIAIS
Veio aí a tão esperada fanfic HYARETH! Preparades? Estarei esperando vocês nas notas finais. Enjoy!
P.S.: Busquei inspiração para escrever através da playlist feita pela minha princesa Jú aka @sheffieloise (https://open.spotify.com/playlist/4xrY1BbAqzf2bcf1LoA6cc). Essa é específica da Hyacinth e do Gareth, mas ela tem várias outras baseadas nas obras da Julia Quinn. Dedico este capítulo a você, pequena.
P.S. 2: A música cantada já já (hehe) é Treasure, do Bruno Mars (https://www.youtube.com/watch?v=nPvuNsRccVw).
Enquanto filha de uma das maiores empresárias de Londres — a caminho de se tornar um nome importantíssimo para todas as Ilhas Britânicas, por sinal —, Hyacinth estava farta. Sempre tivera de tudo: boa educação, roupas de marca e um quarto só seu (fato que poderia ser solenemente ignorado caso a garota não possuísse mais sete irmãos dividindo o mesmo teto no dia de seu nascimento). Só não tinha um pai.
O falecido patriarca Bridgerton morreu aos 38 anos, vítima de um acidente em um apiário. Pelo que se lembrava da história, um de seus amigos trabalhava com apicultura e, ao descobrir que Edmund era especialmente aficionado por abelhas, não hesitou em chamá-lo para uma visita. Fatal decisão. Ou melhor, quase. Se pelo menos estivesse usando os equipamentos de segurança, não teria sofrido tanto ao passear pelos corredores verdes da propriedade e, em menos de duas horas, derrubar uma colmeia especialmente povoada.
Tal ironia do destino foi suficiente para que Violet, viúva e grávida de seu oitavo bebê, garantisse uma vida abarrotada de mordomias para o pequeno ser que viria ao mundo e, por conseguinte, garantisse também o estado de completo aborrecimento em que se encontrava o tal bebê hoje, do alto de seus 23 anos. Hyacinth não se queixava de ser órfã de pai, nunca o fez. Queixava-se da bolha em que fora colocada por sua mãe. Das barras de proteção nas janelas do térreo de sua enorme casa, dos casacos extras os quais era forçada a usar durante o verão inglês, dos médicos às seis da manhã para investigar um espirro particularmente enfermo (para os ouvidos de sua mãe, claro).
Vivera uma vida confortável, brincando "não muito violentamente" no quintal e comendo (sem muito sal ou açúcar ou, francamente, até mesmo tempero!) como se fosse uma rainha. Mas jamais vivera como desejava, de fato, viver. E esta perspectiva superprotetora e fatalista de sua mãe começou a incomodá-la mais cedo do que se pôde dar conta.
Hyacinth tinha os cabelos castanhos e cheios de todos os seus irmãos, as mechas indecisas, serpenteando ao longo de suas costas sem optarem por serem de todo lisas ou onduladas. Sua pele pálida contrastava com a boca rósea e delineada, assim como os olhos cor de céu e as sobrancelhas perfeitamente arqueadas, as quais desenhavam uma feição travessa e provocativa, docemente cravada no rosto angelical. Curvas? Não haviam muitas, nem eram necessárias, a mais poderosa delas encontrava-se no sorriso que flutuava entre meiguice e atrevimento. Essa é Hyacinth Bridgerton, encantadora como os jacintos-uva que a nomearam, mas tão laboriosa quanto a relva selvagem que os circunda. Oito ou oitenta. A proteção excessiva de sua mãe não foi capaz de frear sua personalidade espirituosa, ou sua língua — um pouquinho — desenvolta demais.
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Naked • hyareth au!
Historia Corta[MODERN AU] Uma alma livre exigia algumas experiências que a jovem e rica Hyacinth Bridgerton não possuía. Desafiando a vigilância constante de sua família, procurou na noite agitada de Londres algo ou alguém que pudesse lhe proporcionar essas vivên...