02. First Impression

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❝ Isso é apenas que ele / ela poderia serMas isso é apenas uma primeira impressãoEu poderia estar totalmente erradoÉ só uma primeira impressãoE embora a impressão é forteEla nunca pode ferir a questãoEmbora eu duvido que isso vai levar ao romance ...

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Isso é apenas que ele / ela poderia ser
Mas isso é apenas uma primeira impressão
Eu poderia estar totalmente errado
É só uma primeira impressão
E embora a impressão é forte
Ela nunca pode ferir a questão
Embora eu duvido que isso vai levar ao romance

First Impression, First Date


LOUISE ESTAVA SENTADA NO SEU SOFÁ. Sua televisão estava ligada no canal de notícias onde assistia o que acontecia no mundo. As informações passadas pelo jornalista eram as mesmas que via e ouvia todos os dias.

Seus dedos passavam distraidamente no pingente do seu colar; uma pedra amarela em volta de um tipo de cristal para protegê-la. Aquela joia era a única coisa que havia restado do seu passado, algo que a fazia lembrar o motivo de estar naquela situação.

Seus olhos foram para seu relógio de pulso, onde marcava seis horas. Desligou a televisão e se levantou, passou mão no seu uniforme, principalmente na barra do vestido que tinha amassado. Pegou o pingente do colar e guardou no decote da roupa, assim as pessoas não iriam ver e a questionar o motivo de uma simples garçonete usar uma joia tão cara.

Quando pegou o casaco, escutou o barulho de batida de porta. Terminou de vestir a peça e se aproximou da porta com cuidado, preparada para qualquer coisa que poderia acontecer. Ao olhar no olho mágico da porta, relaxou ao ver quem era a pessoa, abriu e deu um breve sorriso a pessoa.

— Olá, Rose.

— Olá, Louise — cumprimentou a moça sorrindo. — Como não pode participar da festinha que teve, lhe trouxe um pouco do bolo que sobrou.

— Obrigada.

Rose era sua vizinha de corredor, enquanto a garçonete morava perto da escada, a outra moça morava no fim do corredor. Era uma jovem nas casas dos trinta anos, cabelos pretos e olhos azuis, de origem latina. Louise sabia que trabalhava como caixa em um supermercado e que vivia sozinha, não eram amigas, mas tinham um bom relacionamento de vizinhas.

Depois de guardar o doce na geladeira, saiu do apartamento e sua vizinha ainda estava na porta, sorrindo. A garçonete já estava acostumada com sua alegria.

— Espero que na próxima possa participar.

— Tentarei.

Ela deveria dar uma passada para que seus vizinhos não desconfiassem dela, por isso tentava ter uma relação boa com todos. A moça se despediu e desceu as escadas do seu prédio, um exercício para aquecer suas pernas pelo tempo que ficaria em pé por conta do trabalho.

Levou poucos minutos para avistar o local do seu trabalho, já estava aberto e notou que tinham algumas pessoas entrando no estabelecimento, algo normal para aquele horário. Ao passar pela porta, sorriu em cumprimento aos colegas que já se encontravam e avistou a dona no balcão conversando com uma cliente. Acenou com a mão para ela antes de entrar na cozinha e se dirigir para uma sala no fundo onde guardava suas coisas nos armários disponíveis para os funcionários.

The Lady of the Night | Clint BartonOnde histórias criam vida. Descubra agora