♡: hi, você que parou o que estava fazendo da vida para ler essa história, eu gostaria de lhe passar algumas informações que talvez sejam fundamentais para melhor compreendimento.
1 - O Eijiro dessa história ainda não tingiu o cabelo de vermelho, então, o imaginem com cabelo preto.
2 - Bakugou e Kaminari são irmãos de sangue.
3 - A história será de comédia e romance, mas também ira abortar temas delicados como: violência, transfobia e afins.
4 - As idades: Bakugou é o mais velho do grupo (20 anos), Sero o segundo mais velho (19) e Kaminari e Kirishima tem a mesma idade (18).
É isso! Boa leitura!
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Quando mais novos não temos coincidência do mundo em que vivemos, tudo parece mais fácil. Não chegamos a questionar o motivo da existência, muito menos o porquê da gravidade, entretanto anos passam. E por mais que o tempo seja uma dimensão inválida no universo, ele passa. Horas, dias, semanas. O tempo passa de insignificante à preocupante. Estamos fazendo as escolhas certas? Estamos mesmo aproveitando a vida como deve ser aproveitada? Ou apenas estamos… Existindo?
Com uma mangueira ligada em mãos, Kaminari mirou no amigo que estava do outro lado do carro, acertando-o sem precisar de muito esforço.
Aquele era mais um fim de tarde, onde o céu ganhava tons roxos e as poucas estrelas começavam a ganhar brilho, entretanto, havia algo diferente naquele dia.
Sero cobriu o rosto no momento em que a água veio em sua direção, jogando a esponja ainda suja de sabão, que carregava em mãos, no loiro. Ele detestava lavar carros, e Kaminari, por mais infantil que fosse, diminuía seu ódio.
— Poderia por obséquio parar de me molhar? Eu ainda preciso lavar as rodas. - Cuspindo a água que descia em seu rosto, o Hanta jogou as mechas que escapavam de seu rabo de cavalo para trás.
— Credo, odeio quando você fala coisas difíceis. - E novamente, um jato de água o acertou, dessa vez o fazendo rir. - Parece um pinto se afogando, olha só.
A risada escandalosa de Kaminari era contagiante, junto ao arco-íris formado pelas gotículas de água, ela sobrevoou. Fazendo o homem de origens latinas rir em conjunto. Naquele momento tão mínimo eles estavam felizes. É, eles estavam.
— Seu pai paga pra você lavar esse carro velho? - Questionou, começando a molhar o carro como deveria. - Ele nem usa isso, quer dizer... - Sussurrando, ele completou; - É algum tipo de fetiche ter carros e não usar?
O carro citado por Kaminari era de fato muito antigo, ele não se recordava da última vez que o viu fora da garagem. Os Hanta nunca usavam aquela fusca.
— Sendo franco, eu não faço ideia. Meu pai ama esse carro mais do que a si próprio. - Encarando as ondulações do reflexo no carro, o latino o esfregou para esquecer o que passava em sua mente. - Acho que ele tem medo de usar e acabar quebrando já que está mais velho que a rainha Elizabeth.
— Quem é Elizabeth? Temos uma rainha? - A inocência do loiro era algo questionável, mas Hanta apreciava isso. - Caralho, eu não sabia.
— Esquece isso, termina logo de lavar esse lado. - Após falar, o latino deslizou a destra sobre a testa para tirar a umidade. - Eu quero entrar antes de escurecer.
— Tá com medo de escuro agora?
— Não, não é isso. - Ele tentou fugir do assunto. - Só termina de lavar esse lado. Aliás, você pretende ir pra casa a pé? Sabe como a rua é perigosa a noite.
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Quatro caras, mil problemas e um fusca rosa - Bnha.
FanfictionAo descobrir que seria mandado para um suposto centro de reabilitação católico, Sero Hanta decide largar tudo e todos, para fugir da cidade com seu melhor amigo delinquente Katsuki Bakugou. Mas como o lema do grupo era "sempre juntos", eles não seri...