Si gano quiero una noche contigo

301 13 0
                                    


XEQUE –MATE

A palavra que marcava o fim daquele jogo, com um vencedor. Como isso poderia ter acontecido, conhecia bem o seu jogo, estava segura de que sairia invicta, mais não, Maria havia perdido e teria que pagar sua aposta, Estevão fazia questão de que Maria cumpri- se o prometido, ela havia dado sua palavra, de maneira nenhuma a obrigaria, mas também não diria a ela que se ela não quisesse não precisaria cumprir, se ela se negasse, ele aceitaria sua decisão.

E: Ganhei... disse a você que poderia ter outros truques, não devia ter me subestimado.

M: Seu jogo continua o mesmo, não sei o que pode ter acontecido para eu ter perdido, seja como for, você venceu e terá o que apostou.

E: Pensei que você se negaria...

M: Não, estava consciente de que poderia ganhar ou perder o jogo, e que se eu perdesse teria que cumprir o prometido, costumo cumprir minha palavra seja no que for. (Maria levanta e dá alguns passos em direção a porta) O que espera, você vem ou não?

E: Daqui a uma hora vou ao seu quarto.

M: Como quiser, estarei esperando.

No quarto de Maria

M: Meu Deus! Eu não podia ter perdido aquele jogo, como isso aconteceu...agora terei que cumprir minha aposta, terei que passar a noite com Estevão. Não posso negar, que só de pensar em estar de novo em seus braços fortes, sentir suas mãos pelo meu corpo, e seus lábios quentes me estremeço.

Maria fica pensativa, seria difícil ser indiferente a ele depois de estarem juntos, não sabia se conseguiria, havia tantos anos que não sentia as emoções que estava sentindo só de pensar em estar de novo com o homem que amara com todo coração, tinha até um certo receio, não era a mesma, apesar de sua grande beleza e de o tempo ser generoso, havia novos contornos que o mesmo havia desenhado. Maria respira fundo, se despe, ainda de roupa íntima, veste o roupão e entra no banheiro. Após longos minutos, sai vestindo uma camisola de seda azul marinho estampada com delicadas flores brancas e bojo meia taça, coberta pelo robe que era da mesma cor porém liso. Ela pega o hidrante, enquanto o passa se observa no espelho, ela tinha acabado de terminar quando leves toques na porta dispararam seu coração, logo após os toques Estevão abriu a porta, Maria o observava enquanto ele se aproximava em passos lentos, Estevão estava de robe, por baixo trajava um pijama vinho.

M: Por um momento pensei que tivesse desistido.

E: Não poderia se é o que mais quero...estar novamente com você.

Estevão, o único homem que amara por toda vida, apesar dos anos continuava o mesmo por quem um dia se apaixonou.

O silêncio se instala...

Estevão se aproxima mais de Maria, sem dizer nada apenas levou suas mãos até o laço que prendiam o robe de Maria e o desfez tirando-o com delicadeza, ambos em nenhum momento deixavam de se olhar, ele fez o mesmo e tirou o próprio robe, logo delicadamente puxou Maria para si, e antes de beijá-la acariciou- lhe o rosto. Já explorando a boca de Maria com sua língua, Estevão com as mãos percorre todo o corpo de sua amada, Maria não era indiferente, o correspondia com a mesma intensidade, com os poucos toques já estavam com a respiração acelerada. Estevão divide seus beijos, entre os lábios, ombros e pescoço de Maria, estava embriagando-se do perfume de seus sedosos cabelos e do cheiro de sua pele macia, após alguns minutos , ambos ainda em pé próximo a cama, Estevão delicadamente desce as alças da camisola de Maria, e aos poucos revela seus seios, Maria o observa enquanto cuidadosamente ele a despe, admirando, encantado com corpo de sua amada. Maria estava apenas de roupa íntima, Estevão a olhou profundamente e começou a trilhar seu corpo com as mãos, Maria por sua vez fechou os olhos e se entregou aquele momento, sentindo as mãos fortes de seu marido, descobrindo seu corpo.

LM- Cap. ÚnicosOnde histórias criam vida. Descubra agora