BY ACCIDENT[L.S] PRT

🚲 SIX 🚲

CAPÍTULO SEIS

[Harry's POV]

O que minha mãe disse me fez pensar, ela estava certa sobre Austin, ele tinha sido um pouco agressivo ultimamente. Eu precisava analisar a situação, não iria deixá-lo, mas queria consertar.

Minha mãe me disse para ficar alguns dias em sua casa, para que eu pudesse avaliar tudo de uma perspectiva melhor.

Agora já se passaram quatro dias desde a última vez que vi Austin e eu não queria confessar isso, mas não senti falta dele em nada. Eu estava me sentindo bem sem ele.

Desci para tomar café com minha mãe, ela estava lendo um livro enquanto bebia sua xícara de chá. Servi um pouco de cereal e preparei uma xícara de café. Quando finalmente me sentei à mesa com ela, meu telefone tocou.

Era um número desconhecido. Minha mãe olhou para mim com olhos questionadores. Atendi e uma voz feminina veio do outro lado.

"Sir Harry Styles?"

"Sim."

"Estou me comunicando do hospital saint peter. Lembro que você pediu para darmos alguma informação que tínhamos sobre a pessoa que te trouxe aqui depois do acidente?"

"Sim, ele apareceu?"

"Não, ele nos ligou ontem. Disse que era Alex Williams e perguntou sobre você e sua recuperação."

"Ele disse mais alguma coisa?"

"Não, dissemos a ele que você teve alta. Mas temos o número dele registrado. Podemos dar a você."

"Sim! Por favor, eu adoraria agradecê-lo."

"Você tem algo para anotar?"

Anotei seu número e segundos depois desliguei. Agora eu tinha o número do meu salvador.
Minha mãe não tirou os olhos de mim em nenhum momento, ela estava curiosa sobre o misterioso telefonema. Mas eu sabia que ela gostaria de usar esse número para localizá-lo e processá-lo, e foi exatamente isso que ele me pediu para não fazer.
Então eu não disse nada a ela. Peguei o papel com o número e coloquei no bolso de trás da minha calça jeans.

"Tudo bom?" - Ela perguntou.

"Sim." - Eu respondi. Sorri para minha mãe e continuei tomando café da manhã.

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Antes do almoço, minha mãe foi ao supermercado e eu fiquei sozinha em casa.
Era minha vez de pegar o telefone e discar esse número. Eu finalmente falaria com 'L'.
Eu estava nervoso, não sabia o que esperar. Eu nem sabia seu nome verdadeiro.

Pressionei o botão "ligar" e esperei.

"Olá?" - respondeu uma voz do outro lado.

"Oi." - disse eu, duvidando.

"Louis falando."

"Louis?"

"Sim, quem é este?"

"Eu sou Harry."

"Harry, o que Harry? Oh não, não, não, não. Desculpe, eu não posso. Eu não preciso ... Desculpe."

"Só queria agradecer..." - Não consegui terminar a frase porque ele desligou na minha cara.

Eu disquei mais duas vezes, mas ele não me respondeu. No entanto, era algo em sua voz que eu reconheci, além de não poder deixar escapar o fato de que seu nome era Louis.
Se eu não soubesse, poderia jurar que era Louis Tomlinson do outro lado.
Mas quais eram as chances?

Eu estava preso em meus pensamentos quando percebi que o mesmo Louis Tomlinson estava no noticiário. Aproximei-me da tv e liguei o volume. Eles estavam fazendo um resumo da provação pela qual ele havia passado no dia anterior.
No final do resumo eles exibiram um vídeo de Louis gritando com o juiz, dizendo que ele era inocente. Pobre rapaz, ele estava perdendo o controle.Foi então que me dei conta. A voz dele. O telefonema. Foi Louis, realmente foi. Eu não podia estar alucinando, era a mesma voz. E, pelo amor de Deus, ele se chamava Louis.

"Oh meu Deus, a carta!"

Eu estava prestes a sair correndo de casa quando minha mãe estava entrando, esbarrei nela e fiz com que ela deixasse todas as suas malas do supermercado, não me importei e continuei meu caminho para fora.

"Desculpe mãe, falo com você mais tarde!" - gritei da rua enquanto corria.

Eu precisava comparar a carta anônima de "L" com o autógrafo que Louis havia me dado no ano passado que estava em minha casa. Só então eu pude ter certeza absoluta.

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Cheguei em casa sem fôlego, corri cerca de cinquenta quarteirões da casa da minha mãe até o apartamento que dividia com Austin.
Austin. Eu estava tão focado em procurar aquele autógrafo que me esqueci completamente dele.
Tentei não fazer muito barulho, caso ele ainda estivesse dormindo. Já era hora do almoço, mas ele geralmente dorme até as três da tarde.
Felizmente para mim, ele ainda estava.
Tirei meus sapatos e fechei a porta suavemente.
Entrei no quarto e fui direto para o provador onde guardei uma caixinha cheia de lembranças que Austin não sabia que eu guardava. Estava muito bem escondido para que ele não ficasse com ciúmes.
Era lá que guardava presentes de velhos amigos que ele não queria mais que eu visse, cartas da minha família e todas as coisas relacionadas aos meus ídolos, entre eles Louis Tomlinson.
Tentei sair da sala sem que ele percebesse e chegar à sala de estar.

Uma vez lá, tirei a carta da carteira e o autógrafo da caixa.

Comecei a comparar a caligrafia, e sim, era exatamente a mesma. Fiquei olhando para aqueles pedaços de papel pelo que pareceu uma hora.

Fiquei surpreso. Não pude acreditar que perdi, como não percebi antes?

Eu estava tão perdida dentro da minha cabeça que não ouvi Austin entrando na sala de estar

"Eu disse para você se livrar dessa carta." - Sua voz profunda me fez pular na cadeira.

"Eu não tinha visto você. Desculpe, eu só precisava verificar uma coisa."

"Você saiu por quatro dias e ainda tem aquela carta horrível nas mãos."

"Vou jogar no lixo. Eu prometo."

"Eu não acredito em você, Harry. Suas promessas não significam mais nada para mim."

"Eu sinto muito, ok?"

"O que é tudo isso?" - disse ele, tirando minha caixa de lembranças do sofá. - "eu não pedi para você jogar tudo isso fora?"

"Sim desculpa."

"Me dê isso." - Ele tirou a carta das minhas mãos e a despedaçou. - "Agora é melhor você limpar isso e jogar tudo no lixo."

"Sim."

"Então você pode vir e dormir comigo, eu senti sua falta, baby." - disse ele mudando o tom e me beijando na boca.

Ele saiu da sala e eu peguei os pedaços de papel do chão, pegando-os um por um. Eu iria mantê-los e talvez colá-los novamente, como um quebra-cabeça.
Coloquei as peças na carteira, ao lado do autógrafo, e peguei a maior parte das coisas da caixa, jogando-as no lixo para que Austin não suspeitasse.

A carta era importante. Afinal, era de Louis Tomlinson. Ele era meu ídolo e meu salvador. Eu iria vê-lo pessoalmente naquele fim de semana em seu show gratuito.
Queria agradecê-lo, pois ele não atendia minhas ligações.Oh meu Deus, eu não podia acreditar que tinha o número de telefone de Louis Tomlinson.
Talvez ele não se lembre mais do meu rosto, mas vou mostrar a carta a ele e ele saberá quem eu sou.

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Att tripla??