Já haviam se passado 48 horas desde o "fatídico" dia em que os planos de Park Jihyo escorreram por água abaixo. Como a capitã poderia imaginar que haveriam civis na hora do ataque contra a numerosa comitiva e que, principalmente, seriam duas mulheres japonesas. E ainda pensando nisso, a capitã foi tentar esfriar a cabeça no que ela mais gostava de fazer: praticar ainda mais suas técnicas de tiro. A Park conseguia tirar daquele momento intenso, o seu momento de paz. Não havia naquele exército um atirador melhor do que Jihyo, que perdia horas e horas do seu dia atirando contra os já desgastados alvos do outro lado do campo de tiro.
- Não gaste tanta munição, Jihyo. Não queremos que elas acabem nos momentos importantes, você sabe. - de surpresa, chegou Son Chaeyoung. Son era nada mais do que a tenente do campo, segunda mulher mais poderosa do grupo de exércitos que estava ali, apesar de ser apenas 2 anos mais nova que a Capitã.
- Son, você gastou 600 balas em menos de dez minutos mês passado. Sua autoridade para falar aqui é zero. - respondeu Jihyo com um sorriso irônico, ganhando um belíssimo dedo do meio vindo de Chaeyoung. -Enfim, como estão as duas?
- Uma já acordou, porém ainda tá um pouco baqueada. A outra ainda não acordou, porém não corre riscos. - Talvez aquilo fosse um alívio para Jihyo, ou não. - E é justamente sobre ela que eu vim falar com você.
- Como assim? Conta mais.
- Bom, alguém vai ter que vigiar ela durante a noite. Dahyun já está ocupada demais cuidando da outra.
- E o que eu tenho com isso? - Perguntou Jihyo, ainda não percebendo onde Chaeyoung queria chegar.
- Bem, eu não posso cuidar dela já que tenho que inspecionar os irresponsáveis dos snipers junto de Nayeon. Jeongyeon terá um exercício noturno, então não poderá também. Então...
- Nem vem, sua pirralha! Eu não quero ter que vigiar aquela japonesa! - já irritada, a Park falava pra Son. - Eu não vou fazer isso.
- Foda-se, Jihyo? Só tem você, então você é obrigada a ir. - fazendo força pra não rir, Chaeyoung dizia para uma Park completamente furiosa. - E para de bancar a Capitã Birra.
- Seu cu, Chaeyoung. - Se pudesse voar na cabeça da mais nova, Jihyo com certeza já o teria feito. As duas tinham uma amizade no mínimo estranha. - Arruma outra pe-
- 19:30, birrenta. Valeu! - Disse a Son saindo dali, deixando uma Park Jihyo com cara emburrada e fazendo birra.𝘏𝘰𝘳𝘢𝘴 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴
Jihyo esperava para poder entrar no local onde a Civil estava presente, mas para isso precisava da permissão de Kim Dahyun.
Kim Dahyun: só de pensar nesse nome Jihyo conseguia lembrar das não muitas, mas boas lembranças que teve em sua vida. Kim, além de ser uma exímia médica, era a "protegida" da Capitã, muito em conta do seu passado: Dahyun havia perdido seus pais em um bombardeio no hospital que eles trabalhavam. Após isso, Jihyo tomou a Kim para si como sua irmã. Ela amava Dahyun, e quem mexesse com ela provavelmente já teria sua cova pronta.- Hyo? - Chegava a Kim após mais uma operação de rotina. - Veio ver a japonesa, certo?
- Vim sim, neném. - respondeu Jihyo, dando um abraço na mais nova. - Você já não fez demais hoje? Você precisa descansar, Dahyun.
- Eu até queria, porém alguns soldados se feriram e eu não pude.
- Agora você vai. São ordens
- Lembre de me chamar se acontecer algo, Hyo. Você sabe onde estou. Ela está no terceiro quarto da direita. - completou a Kim, saindo dali para ter seu merecido descanso. Jihyo não perdeu tempo e foi até o quarto, adentrando e finalmente podendo ver a Japonesa de perto.Jihyo não podia deixar de reparar no quão a mulher era bonita. Seus cabelos Ruivos constrastavam perfeitamente com sua pele clara. Era inevitável não sentir uma pequena atração, mas naquele momento aquilo não importava. Jihyo estava ali para vigiar a ruiva. Será que ela seria filha de um dos generais mortos? Ou quem sabe uma pessoa de influência, mesmo sendo tão nova? Nenhuma questão poderia ser descartada por Jihyo, que devia cuidar bastante cuidado alí.
Porém novamente a capitã foi tirada da sua linha de pensamento quando escutou um barulho vindo da maca onde estava a japonesa.Depois de dois dias, ela tinha acordado. Mas em vez de calma, ela estava nervosa.
- Onde está Momo? Onde está ela?? - A ruiva perguntava desesperada, porém Jihyo não sabia o que responder.
- E-Eu não sei onde ela está, por favor fique calma. - A Park não sabia como agir e nem como falar, estava nervosa o suficiente para travar.
- Eu tenho que encontrá-la. Por favor me ajude. - A japonesa bem que tentou levantar, mas foi impedida por Jihyo.
- Você ainda está fraca, fique aí. - pediu a capitã - depois nós encontraremos ela, mas você tem que se recuperar primeiro. - Aquilo foi o suficiente para a Japonesa se ajeitar e ficar na cama ao mesmo tempo em que olhava nos olhos da Park, que por sinal eram bem atraentes.
- Bem... quem é você? - perguntou a japonesa, baixinho.
- Sou a Capitã Park Jihyo, comandante do 5º exército. E você? Qual seu nome?- ... 𝘔𝘪𝘯𝘢𝘵𝘰𝘻𝘢𝘬𝘪 𝘚𝘢𝘯𝘢.
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Oii gente.
Bem, me perdoem se esse capítulo não estiver muito bom. Essa semana eu passei quase inteira com meu olho inchado, então não tive como escrever antes :/. Prometo fazer um cap melhor na próxima semana.
Mas eu espero que vocês gostem!
Até próxima semana💗
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Résistance du Sang •sahyo•
RomanceMatar: foi o que Park Jihyo aprendeu desde pequena, quando entrou no exército de resistência contra a ocupação japonesa. Desprezo e frieza eram companheiros constantes da temida capitã, que guardado dentro de si havia um ódio crescente contra japone...