Zayrha a princesa ruiva

Capítulo 5

             Beijando suas bocas

          Com os rostos quase colados o rei tocou na face branca repleta de sardas daquela linda mulher em sua frente deslizando suavemente seus dedos descendo lentamente até o queixo da mesma, ah... Como era macia e delicada como uma rosa, pensou ao sentir tal sensação. Enquanto isso ao ser tocada gentilmente por ele, Zarah ficou estremecida da cabeça aos pé sentindo um arrepio pelo corpo que mal podia explicar e tal sensação era completamente estranha mas não sentia vontade de impedir deixando que o próprio continuasse, e sem ao menos esperar acabou sentindo os lábios do rei nos seus. No primeiro momento seus olhos verdes arregalaram pois não sabia o que fazer mas com o passar dos minutos aquele pequeno beijo fora o mais delicioso de sua vida, nunca havia sido beijada por ninguém e não estava com medo, pelo o contrário queria sentir ainda mais.
          Seu coração errava as batidas, a cada momento que o beijo se tornava intenso e apaixonante perguntando o motivo pelo qual havia deixado depois do que aconteceu. Grannus se segurou para não toma-la para si naquele lugar sabendo que não era o certo a se fazer e sendo o rei deveria mostrar o quanto seguia as regras impostas a muito tempo, tocou apenas em seu rosto pedindo espaço para capturar a língua de seu amada e quando ela permitir tornou aquele instante ainda mais gostoso, o encontro dos lábios nunca fora tão formidável se encaixando como nunca. Foram feitos um para o outro e a mulher sabia disso. Ela deveria sentir nojo ao ser tocada por um homem depois do que aconteceu consigo nesse mesmo lugar, mas não conseguia apesar de querer lutar contra tais vibrações e sensações porém tudo estava indo em vão, então se entregou e nesse instante sabia que amava ele, amava o rei de Ceres mesmo sabendo que não podia. Longe dali a antiga rainha abriu um belo sorriso sentindo seu coração descarregar um peso por causa daquela carta, por mais que fosse um pequeno beijo fora a confirmação precisa que ambos nasceram para ficarem juntos. E assim seria, desejou Kira.
          Iria tornar as palavras de seu falecido marido em realidade, pois assim como viu a química entre Grannus e Zarah iria mais além das regras acima de tudo do posto de rei, e princesa por mais que a própria não soubesse ainda dá verdade. A mãe de Grannus olhava para o céu vendo o entardecer encerrando aquele dia tão especial para os três, precisava chamar seu filho pois logo a noite cairia sobre eles deixando tudo mais perigoso em meio a escuridão afinal estavam longe e no limite das terras, pensou bastante em como aborda-los sem fazer com que a herdeira de Uindon saísse correndo então caminhou junto com Ravenna até eles percebendo o quanto estavam distraídos com aquele beijo, a antiga rainha suspirou lentamente fazendo um barulho com a garganta e dessa maneira chamou a atenção do casal que olharam de maneira assustada como se tivessem cometido um crime? Mais qual seria esse?
          Zarah se levantou rapidamente segurando firme o vestido abaixando o olhar como forma de esconder o vermelho em sua face por causa da vergonha ao ser flagrada aos beijos sabendo do respeito que deveria ter pela família real, enquanto isso o rei olhava atentamente para sua mãe, ambos ficaram calados então Kira quebrou o silêncio:

- Desculpa por atrapalhar mas... Filho vamos levar Zarah até em casa, não é seguro ficar aqui a noite sem ter alguma proteção.

          Mesmo sendo a única a dizer tais palavras de longe Kira conseguia ver o medo no olhar de Zarah e caminhou em sua direção colocando sua raposa nas mãos daquela mulher mostrando um belo sozinho no rosto, tocou a face de sua amiga esperando que acalmasse suas emoções demonstrando não ser contra o beijo mais sim o apoiando pois assim da coroa ela era uma mãe querendo o melhor para seu filho, então disse:

- Não se preocupe Zarah, jamais irei brigar pelo o que vi pois gosto e aprovo um relacionamento entre vocês.

- A senhora aprova mesmo eu sendo uma camponesa?_ perguntou surpresa.

- Senhora? Não me chame assim novamente, mas é clado que eu aprovo.

- Que ótimo mãe!_ disse o rei animado em ouvir tais palavras.