Capítulo 1

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    O novo rei de Ceres, a terra do dragão

            Na antiga Escócia onde a época medieval tomava conta das terras, havia um reino chamado Ceres. Era governado por um rei sábio e justo sendo deverás amado, seu nome era Grannus. Ele tinha olhos azuis celeste, tão azul igual o mar, pele branca, cabelos negros como a escuridão da noite, lábios grossos e seu corpo alto e musculoso. Era um homem bom, justo, honesto, livre das maldades que o mudo ainda possuía. Ele era um homem admirado e invejado por muitos, mas sempre seguiam os princípios que envolviam o legado deixado pelo seu falecido pai e sua mãe.
            Fora o único na linha de sucessão ao trono capaz de governar por mais que tivesse uma irmã chamada Ayla. A princesa nasceu com olhos azuis, pele clara, cabelos negros, lábios pequenos, altura baixa e suas vestes eram azuis. Vestidos estes dados por seu único irmão. A jovem não poderia ser rainha sendo a segunda na linha pois tinha dezessete anos e seu irmão vinte e um mais ela sabia dos afazeres de princesa os seguindo assim como fora ensinada. O mais novo rei havia herdado as terras depois que seu pai o governante Kyttay perecendo na última guerra travada contra o reino de Mocona, apesar de velar a morte do pai durante dias tinha que ser forte por sua mãe Kira, ela dependia de seu conforto da mesma maneira quê sua irmã.
            Não havia ninguém de reinos vizinhos que ousasse enfrentá-lo pois a força de um rei não vinha das guerras que travavam sem dó nem piedade, mais sim da sabedoria e principalmente do coração. E Grannus tinha tudo isso pois foi ensinado por seu pai. Conforme o tempo passava o reino de Ceres crescia próspero sendo visitado todos os dias por comerciantes, nobreza, vassalos e até mesmo plebeus de outras províncias junto de vilarejos, e, cidades das terras próximas dando abrigo para aqueles que mais precisavam.
           O jovem rei gostava do povo assim como seus habitantes gostavam dele, ele não era ausente que só se preocupava com a fartura no castelo mais sim em dar uma boa vida para aqueles que viviam lá, e era aí que se erguia o maior rei da Escócia. Sempre ao entardecer, Grannus adorava passear pelas ruas de pedras da cidade envolta do castelo sem se preocupar com sua segurança, mais quem ousaria em ataca-lo? Ninguém teria tamanha coragem.
            Quando cumpria suas responsabilidades de rei, ia sempre andar a cavalo pela floresta caçando animais não só para o castelo mais também para alimentar seu reino fazendo disso o mais importante ato já feito na história de Ceres. Passeava pelas áreas de plantações que tinha, nadava nos lagos e rios com seu servo mais fiel e amigo de longa data chamado Rairon, o general da guarda pessoal da família real e comandante do exército que estava ao seu lado desde as guerras até às bagunças que o jovem ainda aprontava. Eram inseparáveis e os amigos sabiam disso. Os pais do rei o via como um filho já que criaram para proteger seu herdeiro a todo custo e com a própria vida se fosse necessário, era óbvio que seu papel também seria proteger a princesa Ayla. Mais como ele daria com ela se não entendi nada de mulheres? Então passava mais tempo com o príncipe naquele época mandando um soldado cuidar dela, mesmo que a jovem não quisesse cumprindo assim seu dever para com eles e o reino. E com o passar dos anos aquele pequeno indício de amizade havia tornado maior.
           Ele nunca deixou a coroa sem sua proteção e jamais deixaria, além do mais havia prometido ao antigo rei. E , como soldado não poderia falhar em suas palavras sendo uma desonra para todos inclusive a si próprio, colocando a amizade em risco. Era o único naquelas terras que podia chamar o rei pelo nome, tal aproximação lhe dava esse direito mesmo que todos não gostassem.
            Um belo dia, depois dos afazeres da coroa o rei Grannus fora andar pelas ruas da cidade como sempre fazia, aquilo o deixava tranquilo para com seu povo dizendo com gestos que seu governante estava lá perante e junto a eles. Caminhando pela ruas do comércio ganhava várias frutas que dividia com os plebeus mais carentes até que de repente ele a vê, tal visão o tirou do mundo em que estava fazendo os batimentos de seu coração acelerarem de uma maneira que mal podia explicar ficando mais do quê nunca encantado e concentrado na beleza penetrante da jovem que não havia escutado seu comandante chamar seu nome:

Zayrha a princesa ruiva Onde histórias criam vida. Descubra agora