𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾 1

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Ele estava torcendo para que aquele dia acabasse logo.

Seu professor de matemática só estava repassando a mesma atividade do dia, pela terceira vez. Já estava cansado de ouvir a mesma coisa. Seus ouvidos estavam doendo.

Mas quando o sinal tocou ele se viu mais relaxado, mesmo sendo um som meio irritante.

— Não esqueçam de estudar nos seus dormitórios. Teremos prova daqui uns dias. — Falou indo até sua mesa e começando a arrumar suas coisas.

Metawin resmungou no seu lugar e guardou seu caderno em sua bolsa e se levantou de sua cadeira, começando a percorrer o pequeno corredor entre as carteiras até que ouve a voz do professor o chamando.
Ele fechou os olhos e respirou fundo para não ter um ataque de raiva naquele momento.

— O seu simulado. — O professor disse entregando algumas folhas, grampeadas, para o mesmo. — Um C+? Jura Metawin?

— Eu já posso ir? — Perguntou desinteressado naquele assunto.

— Você vai fazer de novo. — Disse sério.

— Por que não me coloca pra estudar com o capeta? Tenho certeza que ele é bem mais interessante que você! — Ele quis dizer aquilo. Não foram apenas palavras que escaparam pela sua boca.

— Acho que não...

— Por acaso já assistiu Lúcifer? — Franziu o cenho. — Ta certo que ele é um idiota por sofrer pelo amor de uma mulher mas ele é bem mais gostoso é atraente que você. — O professor estava o encarando com um olhar sério e os braços cruzados. Com certeza estava com raiva.

— Para a diretoria.

Assim que Metawin chegou na sala da diretoria ele bateu na porta duas vezes e entrou logo depois de ouvir um “Pode entrar” vindo de dentro

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Assim que Metawin chegou na sala da diretoria ele bateu na porta duas vezes e entrou logo depois de ouvir um “Pode entrar” vindo de dentro. O diretor estava sentado em uma cadeira atrás da mesa e Metawin percebeu que em uma das duas cadeiras, a frente da mesa, estava sentado um garoto que ele ainda não tinha visto pela escola.

— O que você aprontou agora? — O diretor perguntou retoricamente, como se já estivesse acostumado, e cansado, de ver o mesmo por lá.

Metawin apenas lhe lançou um sorriso falso e se sentou na cadeira desocupado, jogando sua bolsa no chão, perto do pé da mesa.

— Comparei o professor de matemática com o Lúcifer da série. — Respondeu sínico. — Mas parando para pensar eu devo pedir desculpas... Lúcifer pode ter se sentido ofendido, coitado. — O diretor soltou um sorriso rápido, mas de surpresa. Era incrível como Metawin não mudava.

— Fique aqui. — Se levantou da cadeira. — E não mexa em nada dessa vez. — Falou em um tom sério, apontando para o mesmo, como se estivesse o ameaçando. Metawin sorriu de lado, desviando o olhar.

O diretor saiu de perto a mesa e foi para uma sala que ficava no canto do lugar, depois de uma porta.

— O que você pegou da vez passada? — A pergunta e a voz do garoto ao seu lado o assustou. Nem se lembrava que tinha outra pessoa lá.

Ele olhou para o garoto, com um franzir, e depois se tocou no o que o mesmo estava falando.

— Ah... Eu achei uma revista pornô na terceira gaveta do lado direito. — Deu uma gargalhada, passando a língua pelas bochechas, se lembrando do dia do acontecido.

O garoto sorriu e se levantou da sua cadeira, indo para trás na mesa, mais específico na gaveta que Metawin tinha descrevido. Ele abriu a gaveta e retirou uma revista pornô, com uma mulher na frente, de dentro da mesma. Os dois começaram a rir novamente.
Ele voltou a guardar a revista e fechou a gaveta, indo para seu lugar novamente.

— E você fez o que? — Perguntou apoiando seu cotovelo no braço da cadeira, virando um pouco seu corpo para o lado do mesmo.

— Nada. Só fui transferido.

Já devia saber. Você é bonito demais pra quem apronta alguma. — Ele pensou sozinho, e mordeu o lábio.

— Posso adivinhar? — O garoto se viu confuso então Metawin continuou. — Seu pai é rico. Não se importa com o que ele espera de você. E, provavelmente... Ator. Tem um rosto muito bonito. — Metawin lançou um sorriso de lado e o garoto começou a confirmar com a cabeça, impressionado.

— Você errou. — Seus olhos se encontraram. — Eu sou modelo. — Ele estendeu a mão na sua direção. — Bright Vachirawit.

— Win Metawin. — Os dois apertaram as mãos. A troca de olhares intensos e os sorrisos deixava claro o interesse um pelo outro. Mas Metawin gostava de provocar. — Será que você tem o corpo bonito ou é só o rosto? — Os dois são interrompidos quando a porta do canto da sala se abriu. Rapidamente eles soltaram as mãos e ficaram com a postura reta na cadeira.

— Assine isso Metawin. — Colocou um papel na mesa em sua frente. — Aqui está Sr. Vachirawit. — Entregou um papel para Bright.

— Por que chama ele de “Sr.” e eu não? — Perguntou demonstrando uma indignação falsa.

— Você vai limpar a biblioteca.

Isso ainda existe? — Pensou franzindo o cenho.

— Mas ninguém vai lá. Por que eu tenho que fazer isso?

— Você prefere limpar o vestiário da quadra de futebol? — O diretor perguntou em um tom sarcástico. Metawin continuou resmungando no seu lugar e pegou uma caneta, que estava dentro de uma lapiseira, na mesa, e assinou o papel.

— Já posso ir? — Perguntou batendo a caneta com força na mesa.

— Já deveria ter ido. — O diretor cruzou os braços. Metawin se levantou da cadeira que estava e pegou sua bolsa no chão. — A propósito... — Ele prendeu um riso nos lábios. — A mulher da outra revista era bem mais bonita. — Sorriu de forma debochada e se virou, indo para fora da sala. O diretor nunca quis tanto socar um aluno como naquele momento.

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