𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾 4

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No refeitório Metawin sentiu algo vindo de um dos garotos novos. Não sabia se era uma coisa boa ou ruim mas estava o atormentando desde aquele dia. Ele mal conseguiu dormir direito, a ansiedade estava acabando consigo. No outro dia ele resolveu esperar algum sinal de vida do mesmo ao redor dos corredores da sala da orientação. Se ele era realmente um novato, como ele imaginava, com certeza teria que entregar alguns documentos naquele dia.

E ele estava certo.

Viu o garoto saindo de dentro da sala e indo para frente de um armário, que não era muito longe do lugar. Metawin ficou o olhando de onde estava até resolver se aproximar. Quando chegou perto do garoto, que havia acabado de abrir a porta do seu armário, o mesmo pois um sorriso no rosto.

— Oi? — O mesmo franziu o cenho.

— Espero que ninguém tenha dito isso ainda, então... Seja bem vindo. — Com o sorriso simpático no rosto de Metawin já dava para perceber que ele realmente estava sendo educado.

— Obrigado. — O mesmo voltou a mexer em seu armário. — A propósito... Benz Natthapong.

— Win Metawin. — Ele estendeu a mão em sua direção, que olhou para a mesma e depois a apertou, dando uma leve balançada. — Já te apresentaram a escola? — Perguntou quando separaram as mãos.

— Não, mas acho uma ótima ideia. — Benz fechou a porta do armário e se virou na direção do mesmo. — Tinha um pervertido me encarando ontem no refeitório. — Metawin não demorou muito para colocar um sorriso de lado quando se tocou de que o mesmo estava falando dele.

— Só estava te observando. — Se explicou voltando a olhar para ele. — Não é sempre que chega novatos na escola... Principalmente bolsistas.

— Já deu para perceber que as notícias correm rápido por aqui. — Balançou a cabeça em negativo, desviando o olhar. — Então todos também já sabem sobre o Prem. — Confirmou, voltando a olhar para ele.

— Há muito tempo. Mas se tornou uma fileira enorme de peças de dominós. Se alguém contar a escola inteira vai se voltar contra. Isso não seria bom, não é? — Ele sabia que não, pois também estava envolvido com aquilo.

— A gente se fala... Win. — Benz deu uma piscada para o mesmo e foi embora, deixando Metawin sozinho com um sorriso idiota no rosto.

Metawin estava saindo de mais uma das suas aulas estressantes quando percebeu que sua bolsa estava muito leve

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Metawin estava saindo de mais uma das suas aulas estressantes quando percebeu que sua bolsa estava muito leve. Ele a balançou algumas vezes e sentiu que estava faltando seu caderno. Resmungou, revirando os olhos, e voltou para sua sala, já avistando seu caderno sobre a mesa. Assim que o pegou alguém o empurrou pelas costas, fazendo o mesmo cair no chão.

Quando voltou a abrir os olhos, sentindo uma dor imensa no seu corpo, viu que era o novato que tinha chegado junto com Benz no dia anterior. Ele não sabia se ficava com raiva ou se se preocupava com as dores no corpo.

— Qual seu problema seu imbecil?! — Perguntou gritando, visivelmente irritado.

— Eu vi você dando em cima do Benz. — O garoto respondeu se aproximando do mesmo jogado no chão.

— E o que você tem haver com isso? — Metawin se levantou do chão e ficou próximo a ele. A adrenalina correndo pelo seu corpo o fez se esquecer das dores que estava sentindo naquele momento.

— Fica longe dele! — Ele bateu as mãos em seu peito, fazendo ele dar alguns passos para trás.

— Quem você acha que é para me dar ordens? — Metawin se aproximou, com raiva, e o empurrou de volta.

— Ei! — A voz conhecida de Metawin não o fez se acalmar ou abaixar a guarda. Muito pelo contrário. Continuou encarando o garoto que o confrontava enquanto seu irmão se aproximava dos dois. — O que vocês acham que estão fazendo? — New perguntou em um tom alto, trocando os olhares com os dois.

— Tem sorte que seu irmão chegou... — O garoto tentou se aproximar de Metawin mas New pois a mão em seu peito, o afastando com força.

— Fica longe dele novato! — Gritou irritado.

O mesmo encarou Metawin por alguns segundos e depois pegou sua bolsa do chão, saindo da sala em seguida. O mais novo voltou a sentir as dores, principalmente em suas costas, e se sentou na mesa do professor, que era larga, com uma mão no ombro.

— O que foi isso? — New perguntou em um tom autoritário, se aproximando dele.

— O quê, vai contar para o papai? — Levantou uma sobrancelha em sua direção.

— Você sabe que não! — Respondeu rápido. — Mas você não é de ficar arrumando confusão com os outros.

— Ele que veio para cima de mim! — Retrucou, com os olhos abertos.

— Não importa. Deixasse aquele trouxa falando sozinho. Usasse a porra do seu deboche que você sempre usa quando me pega transando nos banheiros. Você sabe que é mais inteligente que isso! — Disse tudo aquilo de um vez, sem parar para respirar, o que deixou Metawin muito envergonhado.

— Me desculpa. — Disse baixando sua cabeça.

— Vamos logo... — Disse começando a se afastar, resmungando um pouco. — Eu estou com fome. — Metawin desceu da mesa e pegou sua bolsa e seu caderno do chão, começando a seguir seu iirmã, ficando do seu lado.

Quando eles saíram pela segunda porta da sala nem perceberam que Boun, o garoto que tinha enfrentado Metawin, estava parado do lado da primeira porta e que tinha ouvido toda a conversa.
Aquilo seria muito útil já que ele gostava de primeiro jogar a gasolina e depois deixar a própria pessoa ascender o fósforo, para poder explodir tudo.

Boon!

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