PROHIBIDO

Primeiro Capítulo 

Cecília sempre foi uma jovem tímida, sonhava em encontrar o verdadeiro amor e ter uma lunda família. Mas isso tudo foi massacrado quando sua família asquerosa a obrigou-se a casar com um Duque velho, mais precisamente com 65 anos. Já era algo raro alguém viver tanto, o duque era quase um milagre, mas com tantas moças por aí esse milagre tinha que se casar logo com ela ? Parecia tão injusto, porém ela não teve escolha alguma, na semana passada, no sábado para ser exata ela acabou de casando com um velho que não amava. Uma grande chuva veio naquela manhã, Cecília acabou que aquela chuva representava suas lágrimas que começaram quando souber que se casaria dessa forma.

Bom ali estava ela em uma casa gigantesca sozinha e deprimida. A nova duquesa não tinha nenhuma companhia já que seu marido foi até a capital para resolver problemas referentes as suas propriedades. O lado bom de ficar sozinha é que não precisa mais ouvir as brigas dos seus pais e definitivamente não ouviria a voz do sua irmã nojenta.

Sua irmã não passava de uma pessoa horrível, que só pensava em dinheiro, não muito diferente do resto da família. A ganância por dinheiro era o que movia aquela família, Cecília era a única que não ligava para tal coisa.

E agora estava ali mais rica que qualquer pessoa aquele país poderia imaginar, todos sabiam que o Duque era podre do rica, mas ele era ainda mais. E agora os únicos herdeiros era ela e seu enteado que vivia por aí viajando e se divertindo. Ela tinha inveja dele, imagina poder ser livre assim, na verdade ela tinha inveja de qualquer homem, já que eles nasciam com essa liberdade.

Falando em sue enteado, a duquesa não o conhecia, ela não gostava de socializar, preferia ficar em casa  ao invés de participar de eventos da sociedade, por isso para muitos ela era estranha, um verdadeira ninfa mas nem sua beleza estrema conseguia a gastar a fama de estranha.

O duque contou que seu filho era um homem que gostava de conhecer o desconhecido, por isso adorava viajar por países novos, mas que já era a hora dele voltar e o ajudar com o trabalho que suas posses davam. Cecília já tinha visto uma pintura do seu enredo, porém era de um menino de pouco mais de 8 anos, então certamente não tinha mais valor nenhum já que agora ele era um homem de 25 anos. Isso a fez pensar que até o filho do fique era mais velho que ele naquela casa. A jovem duquesa tinha apenas 21 anos, não sabia nada da vida ou do mundo, os únicos conhecimentos são dos seus livros. Ela passava mais tempo na biblioteca do que em qualquer lugar, ela foi bem educada e sabia cuidar de um lar e das suas obrigações como uma nobre, porém não precisava já que a governanta fazia tudo, e ela agradecia ado céus por isso, não gostava dos deveres de uma mulher casada, todo o prazer ficou para trás com o seu casamento indesejado, porém não seria ingrata quando for necessário agiria como a nobre esposa que deveria ser. Ela tinha que ser grata, afinal o duque a tratou com respeito, não a tocou, sim ele não queria uma esposa para satisfazer seus desejos e sim para cuidar do lar e ter uma companhia então Cecília continuava pura e intocada. Isso era um grande alívio, já que não sentia a menor vontade de ter relações com seu marido.

Morreria pura, não demoraria muito para o duque morrer e poderia se casar outra vez mais de certo não faria. Seria uma viúva com dinheiro e o mais importante livre e não trocaria sua liberdade por outro casamento.

— Com licença Vossa graça, mas chegou uma carta do duque para a senhora. - Uma das criadas entra na biblioteca para entregar a carta do seu marido.

– Pode entrar! Venha até aqui e me der a carta! - E assim a criada fez.

Cecília pegou a carta na mão da criada e começa a ler. A palidez da duque fez com que a criada a perguntasse se tudo estava bem.

— Diga a governanta que arrume o quarto do filho do duque, ele está voltando!