Cap.126

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PH'Pov

A Mary já tava com nove meses e alguns dias já, porra eu tava ancioso pra caralho pra ver meu muleque

Os bagulho tudo ficava na mente taligado, tava numa preocupação do caralho com a morena, no medo dela bater a barriga e os caralho tudo, do mesmo jeito que eu fiquei na gravides das minhas meninas

Mas na gravides delas o bagulho já foi mais intenso taligado, eu tinha medo, de perder a minha mulher e elas, o bagulho já é diferente, eu sabia que não tinha risco de nada, mas do mermo jeito eu não deixava de ficar preoculpado, bagulho era doido

O medo de perder minha mulher ou meu filho, só de essa ideia passar pela minha cabeça meu corpo arrepiar de medo 

Mas fala pá tu, quando eu e ela foi comprar os bagulho do meu filho, a felicidade nao cabeça no peito porra, ver a alegria nos olhos dela

Não tinha coisa melhor porra

Abraço  morena por trás passando minha mão na barriga dela e eu sinto ela suspirar ainda dormindo

Fico fazendo carinho na sua barriga e no seu cabelo por um tempo até sentir ela se mecher e se virar pra mim vejo ela me olhar com aqueles olhos azuis dela cerrados e aquela carinha amassada e quem dormiu a tarde toda e eu sorriu

Essa mulher fica maravilhosa de todos os jeitos possíveis

Por que ainda tá acordado? Tá tarde vida - ela pergunta baixinho e rouca e eu sorriu suspirando sentindo sua respiração quente perto do meu rosto

Tô admirando a beleza da minha mulher, não pôde não?- pergunto brincando e eu escuto aquela risada gostosa que só ela sabe dar e eu sorriu

Claro que pode - ela sorri me dando um selinho e eu mordo seu lábio sentindo ela se estremesser e eu riu sentindo ela enterrar o rosto no meu pescoço e suspirar fazendo eu me arrepiar e colocar a mão na bunda dela dando um aperto  de leve sentindo ela sorri

Eu amo tanto você minha vida - falo baixinho sorrindo sentindo ela sorrir

Eu te amo muito mais - ela fala baixinho e eu riu

Impossível vida, impossível- eu sorriu

É realmente era, eu sentia um amor tão grande por essa mulher que não tinha como eu explicar

...

Mary'Pov
Três dias depois...

Nove meses e nove dias, é o meu tempo de gestação atual, eu tava aproveitando cada segundo, sentindo meu filho chutar e chutar minha barriga o dia todo, o Pedro falou  que ele iria ser jogador de futebol, eu ria, ele falava a mesma coisa na gravides das meninas

As dores já eram maiores, eu tinha contrações, a noite piorava, mas nunca era nada , mas  hoje tava pior, as dores iam e vinham

Era hoje eu sabia que era

Calma, vai passar vida, calma - o Pedro falava baixinho no meu ouvido enquanto a água quente caía sobre nos, nos já iríamos para o hospital, a minha bolsa ainda não tinha estourado, liguei para a minha obstetra e ela achou melhor eu já ir para lá

Suspiro sentindo mais uma pontada na minha barriga e eu jogo minha cabeça pra trás encostando no peito do Pedro que sustentava a maioria do meu peso em seus braços

Vai ficar tudo bem, nosso filho vai nascer vida - escuto a voz embargada do Pedro no meu ouvido e eu viro um pouco minha cabeça pra olhar pra ele e eu vejo seus olhos cheios de lágrimas e no sorriso enorme no rosto dele

Vai nascer vida - eu sorriu

Depois de um tempo nois saímos do banheiro e o Pedro me ajudou a me trocar, ele me ajudou a descer pra sala e subiu de novo pra pegar a bolsa do nosso bebê

Vejo a Lexy, Lice, Patricia e Tony me olhando e o Pudim tava deitado em cima do sofá, e assim que eu me Sento ele deita a cabeça no meu colo choramingando me olhando

Mamãe tá bem amor - falo sorrindo e ele continua me olhando

Tá bem mesmo Mãe?- o Tony me pergunta é eu sorriu o olhando

So com um pouquinho de dor - falo e eles sorriem

...

Ela tá com 6 centímetros de dilatação, precisamos de só mais quatro centímetros Mary, só mais quatro centímetros e o menino de vocês nasce - escuto a Cíntia, minha obstetra falando enquanto eu gemia de dor enquanto andava pela sala pra aumentar minha dilatação

Só mais quatro centímetros vida - o Pedro fala enquanto me segurava e eu suspiro

Quatro sentimentos....

Só mais quatro centímetros...

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