Cap.94

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PH'Pov

Tô indo pra boca tá vida- sussurro no ouvido da morena que ainda estava adormecida

Tá bom deixa eu dormir - ela me empurra pro lado erguendo uma perna e deixando a outra esticada

Ô bunda meus amigos, ô bunda

Riu dela e dou um beijo na sua bochecha

Tu tomou remédio?- ela pergunta se virando pra mim de novo

Tomei sim amor - falo passando a mão no seu rosto vendo ela passar a mão na minha barba que estava curta e sorrir de olhos fechados fazendo eu sorri junto

Eu te amo - ela abre os olhos me olhando com aqueles olhos azuis dela fazendo eu suspirar fraco

Eu também te amo minha vida - falo sorrindo - a Lexy vai hoje comigo tá - falo pra ela que assintem

Tomem cuidado- ela fala e eu assunto dando um beijo nela com ela virando a cara e eu riu sabendo que ela não me beija antes de escovar os dentes e pá

Saio do quanto indo pro quarto da Lexy, eu já tinha ajudado ela a se trocar e pá

Vejo ela no closet passando perfume vejo ela vindo até mim e sorrindo

Bom dia de novo pai - ela ri e eu riu também

Bom dia amor - falo dando um beijo na testa dela

Saímos de casa depois de termos tomado café da manhã e fomos direto pra salinha da tortura era quase onze horas os caras já estavam lá

Bom dia - todos se cumprimentaram e na nossa frente estava o PK e o Pau no cu engravatado

Como eu sonhei com esse momento - falo baixo e sorriu vendo a Lexy sorri pra mim e suspirar depois

Olha só... Se não é a aleijada - o PK fala se direcionando a minha filha fazendo minha raiva por ele aumenta dez vezes mais

Olha só se não é o fracassado - ela fala sem deixar se abalar fazendo todos da sala ali rir

Vagab...- o interrompo com um soco na sua cara fazendo ele gemer de dor

Sabe PK... Acho que você não tá em posição de opinar Agora - falo sorrindo - você lembra de quuando.eu te ajudava né, pego uma faca na mesa e vou até ele em passos lentos - você sempre vinha pro meu morro com o rabinho entre as patas êêê... Implorava por ajuda - falo suspirando e sorrindo

Você vinha pra decorar não é- falo e ele sorri

É lógico , e você caia igual um patinho, bom... Já que eu vou morrer não vou precisar esconder nada - ele fala rindo e eu vejo o cobra descendo as escadas com uma expecie de notebook nas mãos mostrando pra Alexia

Tava na casa onde ele tava, são os lugares que estão escondidas as câmeras e as escutas - vou até o notebook e vejo , tinha cameras na boca, em casa, na sala de estar, na cozinha , nós corredores, no meu quarto, no quarto das meninas no do Tony, na área de lazer e também tinha na casa do MT

PK, você é um doente - falo ainda olhando para o notebook

Você teve tudo que eu sempre quis PH, e você sabe... - ele sorri

Eu tenho tudo o que  você quer por que eu conquistei tudo isso  - falo cruzando os braços com a faca ainda na minha mãe

É eu sei... Mas  você ainda sim tem algo que é meu - ele fala

Do que tá falando?- pergunto

Vamos relembrar uma história - ele começa - era uma vez uma família muito linda que estava voltando de uma loja de fantasias, o casal tinha ido comprar para o aniversário de suas gêmeas que estava próximo, eles pararam em um sinal e escutaram um choro de um bebê, era um pobre nenê, chorando no meio da mata - ele faz cara de cínico e eu paraliso dês de o começo

Como você sabe disso? - pergunto alto

Pai do que ele tá falando ?- Lexy pergunta atrás de mim

O casal levou o pobre bebê para casa e se deram conta que ele estava com marcas roxas pelo corpo  e desnutrido, eles ficaram com o bebê, do outro lado da cidade tava eu... E a vagabunda da Mãe dele, morávamos eu, ela o bebê e o Alaxandre, mas aquele bebê, tava me dando nos nervos, então tomei uma decisão, ia acabar com o tormento, mas a vagabunda fugiu e escondeu aquela desgraça, mas eu a encontrei, não tão rápido o que deu a ela um tempo de fugir com o bebê, mas eu a encontrei , pra minha sorte sem o bebê, não queria matar dois naquele dia - ele revira os olhos - e eu matei ela, oras não me julguem eu já tinha um filho... Depois de alguns dias fiquei sabendo sobre o dono do alemão com seu mais novo filho, do qual ele o nomeou como Antonny - ele suspira e eu vejo a cara dos vapores naquela sala surpresos menos os meninos

Do que ele tá falando, isso é mentira - escuto Lexy  falar

Claro que não eu não minto - PK ri - ele não é seu filho PH, sabe disso... Tu tá cuidando de um filho meu - Ele fala sorrindo e eu crava a faca na barriga dele

Ele é MEU filho, você abandonou ele , você não quis saber dele, eu cuidei dele, dei amor e carinho pra ele ser o que ele é hoje, então não venha chamar ele de volvo seu verme desgraçado do caralho - falo tirando a faca e dando um murro na cara dele

Da uma boa surra, deixa ele vivo - falo me virando pro Marcos

Pai do que ele tava falando?- Lexy pergunta - é verdade?- Ela pergunta novamente

Olho pro MT em um sinal pra ele levar ela pra casa, dou um beijo na testa dela e saiu dali rápido escutando ela me chamar

Eu não acreditava, namoral, não tinha caído a ficha, o bebê que eu achei, e criei como meu filho era filho de sangue do meu inimigo

Não, ele não era, ele era meu filho, eu que cuidei dele, eu que déia mor e carinho pra ele, ele era MEU filho, não era daquele doente

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