Sem Limite Para Amar

Capitulo 26

Julio saiu do hospital, indo em direção ao seu uber, neste momento dois carros o cercaram.

- Que droga é essa? - Indagou Júlio.

3 homens armados sairam do carro, colocaram ele a força no carro e o levaram dali.

Na mansão, Paulo e Bianca chegaram, Beatriz vinha da cozinha e falou.

- Paulo, que surpresa, Bianca olá.

- Oi. - Respondeu Bianca meio timida.

- Você falou com a Agatha? - Perguntou Paulo.

- Depois do que aconteceu na empresa, eu não tenho muito estômago para falar com ela, mas até onde eu sei ela está no quarto. - Falou Beatriz.

- A culpa não é toda dela, de certa forma eu ajudei em muitas coisas. - Falou Paulo.

- Você não entendeu, to nem ai pra você Paulo, apesar do que você fez tambem ser muito grave, mas é pelo fato dela ser minha irmã. - Falou Beatriz. - não esperava isso dela, magoa muito, por que eu sempre amei ela como minha irmã pouco me importa se ela era filha do motorista ou não, ela continuava sendo minha irmã.

Agatha apareceu no alto da escada e falou.

- Verdade, eu fui um monstro de diversas formas não é? Mas...

Ela desceu cada degrau da escada calmamente.

- Mas o que Agatha? - Perguntou Beatriz. - o que você quer dizer?

Agatha mostrou o pano com as inicias "B&F" .

- O que você está fazendo com isso? - Perguntou Bianca ao reconhecer o paninho que era dela.

- Reconhece Beatriz? - Perguntou Agatha. - todo o enxoval da criança tinha a sua inicial e a do Fabio.

- O que você está querendo dizer? - Perguntou Bianca.

- Você é minha sobrinha Bianca, você é a filha da minha irmã. - Falou Agatha.
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Beatriz sentou no sofá, ela não estava conseguindo raciocinar direito até que falou.

- O que você está me falando?

- A verdade que eu quase não acreditei. - Falou Agatha.

- O que está acontecendo aqui? - Perguntou Bianca com lagrimas nos olhos. - eu não estou entendendo nada.

- Como isso pode ser possivel? - Perguntou Paulo.

- O destino gosta de brincar com a gente, infelizmente essa é a verdade. - Falou Agatha.

Bianca então saiu da casa meio transtornada com aquela situação.

Enquanto isso, Julio acordou em uma espécie de galpão, homens estavam arrodeando ele.

- O que está acontecendo aqui? - Perguntou Julio.

Um dos homens olhou para ele e falou.

- Vamos fazer você parar de ser viadinho.

Ao longe escutava-se gritos, socos, sons torturantes para quem escutasse aquilo.

" Uma pesquisa inédita feita baseado nos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostrou que a cada uma hora um LGBT é agredido no Brasil. Entre 2015 e 2017, data em que os dados foram analisados, 24.564 notificações de violências contra essa população foram registradas, o que resulta em uma média de mais de 22 notificações por dia, ou seja, quase uma notificação a cada hora.

O levantamento foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), secretarias de Atenção Primária em Saúde e de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,  Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os pesquisadores coletaram as notificações feitas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que faz parte do SUS, e que, portanto, inclui diversos casos de violência que não foram denunciados. "
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