Capítulo 4 - Em uma escadaria

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No dia seguinte Aiko acordou um pouco mais tarde do que o normal, mesmo que o sol ainda estivesse ligeiramente escondido entre algumas montanhas ao longe, nascendo lentamente em um dia preguiçoso de domingo

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No dia seguinte Aiko acordou um pouco mais tarde do que o normal, mesmo que o sol ainda estivesse ligeiramente escondido entre algumas montanhas ao longe, nascendo lentamente em um dia preguiçoso de domingo. Apesar dos raios invadirem seu quarto através das frestas da cortina semiaberta, a iluminação não era quente, o ambiente estava gélido, como toda aquela semana de inverno.

Os olhos amarelos se entreabriram em uma disposição lânguida, piscando freneticamente até se acostumar com a claridade proporcionada pela manhã. Enrolada nos cobertores grossos, Aiko se movimentou e soltou um grunhido de reprovação por acordar, no entanto, foi interrompida por seu estomago se remoendo em fome.

Saiu do quarto após intermináveis minutos para se levantar, ainda mais para colocar uma calça de moletom e uma blusa do mesmo material, que a esquentavam confortavelmente para seguir o dia.

Andava quase arrastando os pés pelos corredores inundados de luz solar, olhando para as janelas abertas que demonstravam o pátio do lado de fora a andares de distância absorvido pela neblina matinal – ficará mais quente mais tarde, pensou ao coçar os olhos ainda pesados.

Faltando pouco para chegar à cozinha, sentiu um aroma delicioso invadir suas narinas, tendo um sobressalto, e automaticamente, acordando em uma disposição estranhamente arranjada em um simples cheiro de comida.

A cozinha estava vazia, apesar disso, uma bandeja com vários potinhos diferentes era encontrada em cima da mesa, envolta por uma cúpula que preservava a possível temperatura dos alimentos. S/N se aproximou lentamente e olhou para os lados, – nenhum sinal de Bakugou, ele deve ter feito isso e ido embora – realmente, não tinha nenhum sinal de uma alma viva naquele silencio, que deveria se acostumar caso quisesse viver uma semana tranquila no prédio espaçoso.

Se sentando a mesa, a garota pegou os hashis depositados delicadamente ao lado da bandeja, começando a comer o arroz, ovos e peixe que Bakugou havia feito para ela. Não deixando de se preocupar com a ideia de ter algo nocivo posto em alguma parte dos alimentos. Por fim, era apenas uma comida extremamente saborosa – Não sabia que Katsuki era um bom cozinheiro, o pensamento passou quase que em voz alta pela garota, além disso, não pode ignorar a pergunta que explodiu em sua mente em questão de segundos, onde havia encontrado aquela variedade de comida? Não havia nada além do macarrão e alguma peça de carne dentro do congelador.

Ao se levantar para colocar o prato na pia, se deparou com todas as panelas utilizadas ainda sujas com a comida recém preparada – Justo, biribinha, justo...

Após lavar todos os recipientes e aproveitar para dar um trato na cozinha de adolescentes um tanto ocupados com outras coisas mais importantes do que uma cozinha impecavelmente tinindo, deliberou agradecer o loiro pela refeição, mesmo que não soubesse se estava ou não em seu dormitório. Efetivamente, não achava que encontraria alguma coisa.

Se amaldiçoou ao descobrir que o quarto daquele que procurava era na extremidade oposta de onde estava, contudo, não muito longe de seu quarto. Diferente do convencional, a 3A conseguiu convencer a escola de que não seria necessária uma separação restrita de gêneros, sendo que cada estudante tinha o direito de ficar perto de quem quisesse se apresentasse justificativas concretas de sua escolha. Com isso, Mineta se encontrava no último quarto, longe de qualquer menina que pudesse irritar com aquele jeito nojento de ser – ninguém discordou com a seleção feita.

•Seja apenas você•  [Bakugou X OC]Onde histórias criam vida. Descubra agora