Maldita febre! Maldita gripe!

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Olha quem voltouuu ksk,me desculpem pela demora pessoal. Prometo tentar atualizar pelo menos uma vez na semana.

Bom, espero que gostem do capítulo.

Boa leitura!
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Capitulo 8
Maldita febre! Maldita gripe!

Pov's Narrador

Era de madrugada, por volta das duas da manhã, a chuva caia forte lá fora, dando para ouvir nitidamente os pingos grossos batendo contra o vidro da janela.

O tempo havia piorado consideravelmente, desde a hora em que Harry levou Draco para sua casa. E, junto com o tempo, Draco piorou também.

Sua febre já estava a quase 40 °C e ele suava feito um porco, parecia um chafariz. Seu nariz escorria, sua garganta estava inflamada e ele tossia sem parar também. Seu peito doía devido a tosse, seu corpo também estava todo dolorido e sua cabeça latejava, tanto pela gripe quanto pelo machucado na testa. Draco sentia-se péssimo, como se a qualquer momento fosse desmaiar, seus sentidos tão desorientados que não sabia sequer distinguir o sonho da realidade.

- Malfoy, não desmaia, por favor... - Uma voz soou distante, abafada e desesperada aos seus ouvidos.

Ele conhecia aquela voz.

"Harry?", pensou. Ou falou, ele realmente não sabia.

Cabelos escuros desgrenhados apareceram em seu curto e apagado campo de visão.

Algo molhado foi posto em sua testa.

Um trovão estrondou no lado de fora.

- Harry... Cof... Eu estou com frio... - Malfoy tentou falar, ou murmurar.

Ele esperava que o Potter o tivesse ouvido, já que sua voz estava fraca, rouca e baixa demais para sequer ser escutada. Mas ele rezava para que tivesse murmurado algo audível.

- Droga, esses panos não estão adiantando de nada, a febre não abaixa. - Harry resmungou, preocupado e desesperado.

O moreno estava quase chegando ao ponto de chorar, beirando ao desespero. Malfoy estava doente e com muita, muita febre; a luz havia acabado e estava sem sinal de telefone para ligar para o hospital ou qualquer outro ser humano vivo que ele conheça e tenha em sua lista de contatos do celular.

- Fri-, cof, cof, cof, -o. - Malfoy murmurou novamente.

Desta vez, Harry ouviu.

- Você está com frio? Mas eu já coloquei todos os cobertores que eu tinha em você. - Harry lamentou.

"Ai Deus, o que eu faço?", Harry se perguntou mentalmente.

E então um estalo, uma lembrança de algo que ele ouviu em algum lugar, apareceu em sua mente.

Quando uma pessoa está ardendo em febre e não tem nada para fazer sua febre passar, o calor corporal pode ajudar a tirar o frio da pessoa.

- Malfoy, amanhã quando você acordar você pode me odiar, mas isso é para o seu bem. - Harry jurou.

E então, com muita vergonha, mas a preocupação e o desespero em ver seu arqui-inimigo de infância e noivo de mentira melhor sendo maiores que essa vergonha, ele tirou sua roupa e a do moreno mais novo, ficando ambos apenas de cueca. Deitou-se ao lado do mais novo, o mais próximo que conseguiu e o abraçou.

Meu Noivo De Mentirinha| DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora