capítulo dois

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Senhor Namjoon começou a explicar a atividade que deveríamos fazer e eu tentei prestar atenção, porém Hyunjin não parava, um minuto sequer, de falar com os seus amigos à nossa volta

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Senhor Namjoon começou a explicar a atividade que deveríamos fazer e eu tentei prestar atenção, porém Hyunjin não parava, um minuto sequer, de falar com os seus amigos à nossa volta.

Batuquei minhas unhas em minha própria perna e suspirei, já havia me perdido na explicação do professor e não sabia o que fazer.

—  Vai lá pegar. —  Hyunjin falou, fazendo com que eu encarasse o mesmo com confusão.

—  P-pegar o que? — indaguei com um fio de voz. Eu estava nervoso, muito nervoso.

—  A folha com as perguntas, oras. — ele respondeu como se fosse óbvio e Jisung, seu amigo à nossa direita  (ou esquerda, não sei) soltou uma risada.

— Ah, okay. — levantei desajeitadamente, quase derrubando a mesa comigo.

Fui até a mesa do professor e peguei a folha com o questionário.

—  Qualquer coisa me pergunte, ouviu? — Namjoon falou, me fazendo sorrir de maneira tranquilizadora e assentir.

Voltei para minha carteira e sentei, pousando a folha entre a minha mesa e a de Hyunjin.

O garoto olhou para a folha e voltou a conversar com Bangchan sobre algo que eu não havia prestado atenção. O encarei por alguns segundos e, quando percebi que ele não estava disposto a começar a fazer o trabalho junto, comecei a ler sozinho a primeira pergunta com a minha maneira lenta de sempre.

Folheei meu caderno para achar a resposta mas logo esquecia a pergunta, então voltava a ler outra vez e procurar novamente. Suspirei na terceira tentativa, já sentindo minha mão começar a tremer em nervosismo.

Respirei fundo e batuquei a caneta na mesa.

Ok, quem foi Aristóteles, Jeongin?

Meu Deus, nós estamos estudando sobre ele faz duas semanas e eu ainda não sabia sequer resumir quem ele era. Folheei as folhas mais uma vez e senti vontade de chorar.

—  Ei... — cutuquei Hyunjin, fazendo o garoto virar sua atenção para mim. —  Você não vai me ajudar? —  perguntei não de maneira irônica e sim de maneira quase desesperada. Afinal, se aquele trabalho dependesse só de mim, nós estaríamos ferrados.

O garoto olhou para mim e depois para o questionário, suspirando antes de se virar para a mesa e pegar seu caderno.

— Eu vou ditar as respostas e você escreve, tá bom? — ele perguntou de maneira impaciente, fazendo eu me sentir mal por estar o perturbando.

who the fucks is this boy? • hyuninOnde histórias criam vida. Descubra agora