Capítulo 8

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Oi, desculpa pela demora eu queria ter postado ontem mas fiquei sem internet e hoje o dia foi corrido, mas não esqueçam de votar e comentar por favor. Amo vocês e boa leitura x

-x-

LOUIS

Estava difícil me concentrar no meu grupo de estudos, e isso não era nada bom, porque ali era cada um por si. Eu sou super bom em anatomia, não me preocupo em ficar pra trás, mas também não quero atrasar ninguém só porque não consigo prestar atenção em nada.

Encontrar tempo para o Harry na minha agenda lotada acabou sendo uma tarefa tensa e frustrante. Nas duas últimas semanas, a gente só tinha conseguido almoçar duas vezes, quando ele teve um intervalo entre os clientes. Depois a gente se viu uma sexta à noite, porque o Harry passou no bar com os amigos e ficou lá até eu sair. E na noite do sábado seguinte, que, óbvio, se estendeu até domingo de manhã. Eu tinha que trabalhar, então só dei um beijinho rápido e saí.

A gente se falou pelo telefone e ficou trocando mensagem, mas isso não me satisfez. Agora que eu estava dormindo com o Harry, nunca estava satisfeito, porque queria rolar na cama com ele em toda e qualquer oportunidade. 

Eu estava corado, lembrando de um momento especialmente quente quando alguém do grupo teve que bater no meu ombro para chamar minha atenção. Tenho certeza de que meu rosto inteiro ficou vermelho, e tive que usar o caderno pra me abanar. 

"Desculpe, qual foi a pergunta?" disfarcei. A pessoa repetiu, e eu tentei responder, tentando me convencer a ficar concentrado pelo menos aquela horinha que faltava para o encontro terminar.

O celular vibrou algumas vezes dentro do meu bolso, mas, como o bom universitário que sou, ignorei e cerrei os dentes até a sessão de perguntas e respostas acabar. Quando deu a hora, peguei minhas coisas e saí correndo da sala. Fui meio grosso e nem dei tchau para o pessoal. Eu queria ver logo meu celular. O Harry gosta de me mandar mensagens eróticas quando eu menos espero. Fico sem fôlego, todo bobo, e mal podia esperar para ler.

Só que as mensagens não eram dele, mas do Stan, e fiquei com vontade de jogar o aparelho no chão.

Minha mãe ainda insistia naquela reunião de família. Por sorte, andava meio sem tempo, e consegui evitar esse compromisso e o Stan nas últimas semanas. Mas, pelas mensagens que me mandou, a coisa tinha mudado de figura. 

Louis, falei com sua mãe hoje. Ela quer que eu te leve pra Brookside sábado à noite pra jantar no clube. Quer que passe a noite lá pra gente fazer uma grande reunião na casa dela, um brunch no domingo. Meus pais vão estar lá, com outras pessoas influentes.

Resmunguei bem alto e passei para a próxima mensagem. 

Sei que você está hesitante em ficar sozinho comigo depois do que aconteceu, mas posso assegurar que minhas intenções são boas. Só estou oferecendo carona.

Eu não queria mesmo passar uma hora dentro de um carro com o Stan e, mais do que tudo, não queria ter que aguentar minha mãe um fim de semana inteiro. Além disso, a noite de sábado era a única da semana em que eu conseguia ficar com o Harry, e não queria abrir mão disso, mas não conseguia pensar em uma saída.

Mordi o lábio e respondi que ia, mas no meu carro. Eu é que não ia pra Brookside sem ter como fugir. De jeito nenhum.

O Stan me respondeu dizendo que tudo bem e perguntando se eu podia dar carona pra ele. Quis dizer não, mas pensei que não ia morrer se só levasse o cara e o deixasse por lá. A gente combinou de se encontrar numa padaria entre nossas casas no sábado de manhã.

ON YOUR SKIN (ʟᴀʀʀʏ- ᴘᴛ/ʙʀ)Onde histórias criam vida. Descubra agora