Capítulo 16

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Oi, não esqueçam de votar e comentar por favor. 

Se preparem pra esse cap que é tiro, porrada e bomba.

já aviso que vai ter menção de vi0lênci4 e 4bus0, NÃO VA I CONTECER NADA DE FATO SÃO APENAS MENÇÕES MAS SE PREFERIR NÃO LEIA!

Amo vocês e boa leitura x

-x-

LOUIS

Já fazia três semanas, mais ou menos, que o Harry não falava comigo. Nada de mensagens, ligações, e-mails, sinal de fumaça nem pombos correio... Só um silêncio enorme e, do meu lado, um coração completamente partido.

A Gemma nem retornou minhas chamadas e mensagens, que mandei pra dizer "tchau" e que ia sentir saudade dela. Ela foi para o deserto louca da vida comigo. Isso me deixava bem chateado, mas a luta que eu travava todos os dias comigo mesmo, pensando se devia ligar pro Harry e implorar que ele me perdoasse, estava acabando comigo.

Eu queria explicar que aquele segredo não era meu, e que não podia ter contado, apesar de a gente estar namorando. A Sharon ficava dizendo que, uma hora, ele ia esfriar a cabeça e voltar pra mim, mas a Anne e o Des achavam que ele nunca mais ia falar com nenhum de nós. Eles estavam no mesmo barco que eu: nenhum dos dois estava falando com eles, e a Anne quase teve um troço quando a Gemma não deixou os pais o levarem até Fort Carson para se despedir. Ela e o Harry foram juntos, nos deixando de fora.

Eu estava sofrendo, mas também de saco cheio de meu amor e meus sentimentos não serem suficientes pra ninguém. Eu tinha amado Harry mais e por muito mais tempo do que qualquer outra pessoa na minha vida, e isso ainda não era o suficiente pra fazer ele olhar através da própria mágoa e daquele sentimento de ter sido traído e resolver as coisas comigo.

Ainda estava puto por ele ter passado a semana antes de a bomba estourar se esforçando para agir e se comportar de um jeito que eu nunca pedi nem quis. Mas, quando ficava sozinho na cama, à noite, chorando, tinha que admitir que tinha sido uma atitude fofa, apesar de equivocada. Me lembro de ter pedido para ele não esquecer que as coisas podiam ficar muito feias se a gente tentasse ficar junto e não desse certo. Por algum motivo, até dar de cara com ele na cama um monte de vezes com todo mundo da cidade nem se comparava à dor daquele gelo que ele estava me dando.

Me esforcei muito para não ficar me preocupando com o que ele andava fazendo ou com quem andava fazendo. Mas, a cada dia que passava, ficava mais pessimista. O que ele sentia por mim não tinha sido suficiente para superar a própria mágoa, e era óbvio que não chegava nem perto daquele sentimento arrasador que eu tinha por ele.

Por mais que me doesse desistir do Harry, eu tinha que esquecer. Tinha que retomar minha vida, porque, mesmo que ele viesse falar comigo, as chances de ter voltado aos velhos hábitos era grande. E eu não ia sobreviver, de jeito nenhum, se alguém de que gosto tanto me traísse. Eu me forçava a sorrir todos os dias, voltei a trabalhar nos turnos que tinha largado por causa dele, me joguei nos estudos e passava todo o meu tempo livre com a Shaz e a Cora.

Quando eu estava com a Cora, tinha todo o cuidado para não dar na vista, e ele tomava o mesmo cuidado pra nunca, mas nunca mesmo, tocar no nome do Harry ou em nenhum assunto que tivesse a ver com ele na minha frente.

Dizer que meus pais ficaram felizes por que o Harry não estava mais comigo é pouco. Infelizmente, deixei isso escapar durante uma conversa nada amigável com minha mãe. Meu pai ficou tão feliz que pegou meu carro, que tinha acabado de vir do mecânico, e trocou por um Porsche Cayenne caríssimo, só porque comentei que queria um carro mais seguro de dirigir na neve. Tentei recusar. Não precisava mais ser chantageado, já que o Harry tinha me largado mesmo, mas o documento já estava no meu nome, e meu outro carro tinha sido vendido, então acabei aceitando, mesmo sem querer.

ON YOUR SKIN (ʟᴀʀʀʏ- ᴘᴛ/ʙʀ)Onde histórias criam vida. Descubra agora