☘ sobre dias ruins e noites felizes ☘

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Oi, oi! Demorou, mas chegou! Boa leitura! :))

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Hoje não era um bom dia para Naruto.

Para começar, ele estava com sono. Muito, muito sono, pois noite passada cometeu o terrível erro de ficar até de madrugada assistindo filmes de romance água com açúcar com Hinata – a mulher era muito insistente quando queria, nem mesmo Naruto poderia contrariá-la. Como se não bastasse, ele estava se sentindo irritado e havia um motivo para isso: Menma. Ou melhor, a falta de Menma.

Faziam exatos sete dias, uma semana inteira, que Naruto não via o – seu – garotinho. Ele não pensou que sentiria tanto a falta da criança, mas deuses, cada minuto que passava sem Menma estava provando ser uma tortura. Seu ômega interior chorava todas as noites – todas as malditas noites – por conta da saudade que sentia do filhote que adotou como seu. Naruto se impressionou consigo mesmo; ele não esperava se apegar tanto ao ponto de até mesmo seu ômega interior reconhecer a criança como sua.

Mas instintos são instintos, no fim das contas. Naruto tem certeza de que nenhum ômega na face da Terra resistiria à Menma chamando-o de “mamãe”. O instinto de proteger, cuidar e amar essas coisinhas frágeis que são as crianças, ainda mais quando é uma criança tão carente de amor e carinho, é inevitável para ômegas como Naruto. Ele simplesmente não pôde deixar de se sentir ligado à criança, por mais que eles não tivessem nenhuma ligação biológica.

Seria tão fácil se fosse apenas Menma, mas (in)felizmente também havia o pai – irritante, bobo e sem vergonha – dele no caminho. Porém, Naruto tinha certeza de que conseguiria manter relações amigáveis com o Uchiha. Ele se esforçaria um pouco para lidar com o caráter duvidoso do alfa, faria isso por Menma, o lindo garoto que cativou seu coração tão rapidamente.

Naruto sabia que, quando Menma crescesse e se tornasse menos dependente de amor e carinho maternos, a criança Uchiha o veria meramente como um amigo também, ao invés de uma figura familiar. Mas ele estava bem com isso, para falar a verdade. Contanto que Menma estivesse feliz e ele pudesse continuar na vida do garoto, fosse como um amigo ou um conhecido, Naruto estaria satisfeito. Ele não precisava de mais.

Quer dizer, a qualquer momento Sasuke poderia se envolver com uma nova pessoa, então Menma teria uma madrasta ou padrasto, e Naruto nem mesmo teria o direito de sentir que seu bebê foi roubado porque o bebê não era dele, para começar.

Menma tinha um família. Tinha um pai e, em algum lugar, uma mãe também – mesmo que ela nunca retornasse. Naruto queria, com todas as forças, que Menma tivesse vindo dele; para que pudesse chamá-lo de filho e amá-lo desta forma incondicional que seu ômega interior queria amar. No entanto, Naruto tinha plena consciência de que era apenas um pensamento bobo.

Ele não se importava de ser a mamãe que Menma precisava por agora. Ele cuidaria e zelaria pela criança até onde pudesse, e posteriormente, se a criança que Naruto gostava tanto estivesse alegre e contente, então ele também estaria. Isso era tudo. Era o suficiente.

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