☘ sobre sorvete e passeios ☘

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— Titio Naru, eu quero sorvete!

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— Titio Naru, eu quero sorvete!

Sorrindo para a criança e dando um tapinha gentil no cabelo dele, Naruto assentiu. Ele agarrou a mãozinha do garoto, olhando simpaticamente para as pessoas que passavam por eles enquanto passeavam.

— Sorvete de creme e pistache? — ele pergunta à criança, ganhando um aceno animado.

— Titio Naru, eu também quero sorvete! — uma outra voz o chama, e Naruto se vira para encontrar mais um garotinho correndo em sua direção.

— Eu também! — não foi uma criança dessa vez.

Naruto suspira, arqueando a sobrancelha para uma Hinata divertida que parecia tão infantil quanto as duas crianças que agora estavam ao lado dele.

— Não me olhe assim, Naru, sorvete é para todas as idades! — Hinata se defende ao chegar perto deles e estende um copo na direção de Naruto. — Aqui, café sem açúcar, do jeito que você gosta. Agora seja gentil e compre sorvete para mim.

— Interesseira. — Naruto resmungou, mas aceitou o café com um sorrisinho.

Era um belo dia. O sol estava alto e gracioso no céu sem nuvens, e Naruto passeava no parque ao lado de sua melhor amiga e os filhos dela, que ele considerava seus sobrinhos. Masaru e Koharu eram crianças adoráveis; gêmeos que eram perfeitos contrastes um do outro, apesar da aparência semelhante. Masaru, o mais velho, era mais sério e maduro – Naruto diria que até mais do que Menma, mas Masaru tinha sete e Menma cinco, e Menma já provara ser infantil como qualquer outra criança, apenas mais quieto que as outras – e Koharu, o mais novo, era um potinho de energia ambulante, não parava quieto. Naruto os amava com todo o coração. Ele tinha as melhores crianças do mundo para amar e mimar, e Menma estava incluso nessa conta.

— Quem quer sorvete? — Naruto brinca, sorrindo para os três, que levantam as mãos prontamente.

Ele ri, balançando a cabeça com diversão para as três pessoinhas preciosas que ele amava tanto. Naruto se certifica de comprar os melhores sorvetes que o gentil sorveteiro pode oferecer e sorri com carinho para as duas crianças que provavam os sabores um do outro com a alegria que apenas uma criança da idade deles poderia ter.

Hinata o arrasta para um dos bancos da praça, deixando as crianças brincarem e comerem sozinhas. A própria mulher grunhia feliz enquanto provava o sorvete.

— Eu juro, esse senhorzinho tem o melhor sorvete de morango do Japão! — ela diz, procurando o dito senhor para sorrir para ele, ganhando um sorriso gentil em troca do homem que agora atendia outra criança. — Espero que ele viva mais cem anos, porque eu não posso viver sem esse sorvete.

Naruto ri do drama, bebericando seu café e recostando-se no banco da praça. Pequenas pétalas da árvore de cerejeira desabrochando caem em seu cabelo, mas logo são arrastadas pelo vento. Não estava frio, apesar de ventar; era um vento quente e acolhedor.

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