Dois pares de olhos a encaravam, as íris vermelhas brilhavam como brasas vivas, suas pupilas se dilatavam e retraiam como um gato em transe, a boca de Sukuna estava entreaberta mostrando um pouco suas presas afiadas, o peito subia e descia conforme respirava o ar pesadamente, sua respiração era irregular.
Um clique disparou na cabeça da jovem, lamúrias ecoando em sua cabeça, pedidos de ajuda, sua visão escureceu por um segundo, o suficiente pra ela perder o controle, o estalo de um tapa ecoou pelas paredes do banheiro enquanto ela se puxava pra longe de Sukuna na água, medo repentino em seus olhos.
- FIQUE LONGE DE MIM! NÃO ME TOQUE! – ela gritou com toda força em seus pulmões.
Por um instante a névoa na mente de Sukuna se clareou, ele percebeu onde estava e em que situação se encontrava, encarando a jovem na banheira ensopada como um rato afogado, uma dor aguda atravessou seu corpo e um gemido fraco escapou de seus lábios, o veneno da súcubo que o atacou estava o deixando fora de órbita, seu corpo inteiro queimando em um desejo único, um pensamento como um raio cruzou sua cabeça e ele se virou para a jovem, sua voz doando como um rosnado.
-saia daqui agora!
A jovem o encarava, tento passado o choque inicial ela pode ouvir o gemido sôfregos fraco que tinha escapado dos lábios de seu mestre, com um pouco de coragem ela o encarou.
-o que há de errado?
Ela podia notar seus olhos vermelhos as vezes ficando opacos e desfocados antes de Sukuna piscar com força como se tentasse se agarrar a realidade.
-nada, fora daqui! – ele urgiu entredentes, sua voz baixa.
A jovem se aproximou dele, tocando uma das mãos que estavam tampando parcialmente seu rosto de modo que ele precisa evitar olhá-la.
Perdendo a paciência e se vendo cada vez mais próximo do limite a maldição encarou a jovem, tomando uma respiração profunda antes falar.
-veneno de súcubos, saia daqui antes que o pior aconteça. – havia sofrimento em sua voz, ele estava mantendo seus últimos fios de consciência agora.
Percebendo a profundidade do problema a jovem tremeu, se ficasse ela seria tomada e deflorada*, mas vendo-o assim seu peito se apertou, a luxúria a tomou assim que encontrou novamente seus olhos.
- por favor meu senhor, use essa serva. – sua voz saiu baixa, quase um miado.
Sukuna que estava se agarrando a lateral da banheira parou no meio do movimento, encarando a jovem.
- O que você disse? – ele a encarava incrédulo, pensando se não teria ouvido errado, se o nível de alucinação já era tão forte.
- Eu disse... eu disse para que o senhor me usasse. – seu rosto estava pacífico, sua resposta resoluta.
Sukuna sentiu uma onda de eletricidade se apossar de seu corpo, incapaz de controlar o desejo, ele avançou para a jovem a tomando eu seus braços, seu olhar estava tomado pela luxúria, sem aviso ele a beijou, um beijo voraz típico de sua personalidade, os olhos da garota se arregalaram pelo ato repentino mas então ela retribuiu abrindo os lábios e dando passagem a língua de Sukuna que a invadiu feroz, as línguas travavam uma batalha épica enquanto aprofundavam o beijo, eles se separaram apenas quando seus pulmões não suportavam mais a falta de ar, a jovem estava ofegante, seu coração palpitando como louco no peito, Sukuna estava novamente com aquele olhar selvagem, as pupilas tão dilatadas que mal se via o vermelho das íris, então foi a vez da jovem, se lançando contra ele o fazendo desequilibrar e afundar um pouco na banheira, a água se moveu furiosa se derramando pelas bordas, ela o beijou, diferente dele seu beijo foi com carinho e delicadeza, puxando seu lábio inferior em uma pequena mordida, obtendo como resposta um leve tremor vindo do corpo do homem, ele a apertou forte contra si, capturando seus lábios novamente e invadindo sua boca com sua língua tatuada, dessa vez com calma experimentando o gosto de seu beijo, as mãozinhas da jovem exploravam de maneira curiosa seu peito largo, sentindo cada centímetro de pele existente ali, Sukuna estava começando a ficar impaciente, o veneno em seu sistema urgindo que ele se aprofundasse mais, que explorasse cada canto do corpo a sua frente, que a preenchesse, apertando forte o tecido da roupa dela ele decidiu rasgá-la em um puxão, o movimento pegou a jovem de surpresa, suas costas agora estavam nuas e expostas para Sukuna, olhando-o no olhos ela sabia que ele estava tentando suprimir o veneno tanto quanto podia, tentando se manter consciente mesmo com a impaciência acusada pelo calor em seu corpo, com um pouco de vergonha ela deixou que o restante de tecido que a cobria escorresse por seu corpo, revelando seus seios e troncos, Sukuna passeou os olhos pelo corpo feminino desajeitadamente encostado no seu, seu olhar era faminto, ela sentia que poderia ser devorada a cada instante, de repente ela sentiu uma grande língua lamber suas coxas e atrevidamente subir pra sua região íntima, ela estremeceu colocando a cabeça no ombro dele, se esforçando a ter um pouco de lucidez ele deu uma olhada em volta, percebendo que não daria para fazer nada ali, sua impaciência aumentando, pegando a jovem no colo e levantando, saindo da banheira sem se importar com as poças de água que deixaria pelo caminho, a passos largos ele se encaminhou para o quarto principal, empurrando a porta com o pé.
Ele gentilmente deitou a jovem sobre o seu futon sem se incomodar com a água de seus corpos encharcando o tecido, ele se pôs sobre ela, abrindo suas pernas devagar para poder se encaixar melhor, a garota estava com o rosto em chamas, suas pupilas tão dilatadas quanto a do homem acima de si, seu corpo ardendo em desejo.
Sukuna começou dando leves beijos em sua clavícula, mesmo que uma região em si mesmo estivesse se elevando como um pilar celestial e tão dolorido que poderia explodir ele ainda forçou a calma, tentando não assustar a jovem abaixo de se com uma versão sua ensandecida de luxúria agindo como um animal no cio, um gemido atravessou seus lábios novamente, se doendo ao se conter, tracejando mais beijos doces e famintos enquanto descia em direção aos seios, assim que sua boca chegou próxima da auréola ele agarrou o outro com a mão massageando-o, o silvo da pequena soou como música em seus ouvidos, seus pequenos gemidos a maior das sinfonias, conforme ele chupava e mordia o seio os gemidos acompanhavam em ritmo, as vezes forte as vezes fraco e piedoso ele devorava o seio com vivacidade.
~Sukuna – seu gemido era quase uma prece.
Pequenas mãos se agarravam aos braços que sustentavam o peso de Sukuna sobre si, decidiu descer mais os beijos em direção a sua barriga e mais abaixo até chegar em sua intimidade, ao sentir o final da trilha de beijos a jovem sentiu certa ansiedade, levantando a cabeça para olhar o rosto do homem que a encarava de volta com um olhar faminto e um sorriso traiçoeiro, era como se dissesse "não tire os olhos de mim", então sem aviso ele enfiou a boca no meio de suas pernas, sua língua a penetrando, a jovem jogou a cabeça no travesseiro gemendo sem pudor, Sukuna se divertia com as pequenas reações da garota enquanto trabalhava sua intimidade, depois de um tempo o próprio já não aguentava mais, sentindo que se não se apressasse ele talvez não fosse capaz de suprimir a besta em si, a levantando pela cintura ele pediu que ela o encarasse, ao que a mesma obedeceu prontamente.
- pode ser que doa um pouco. – sua voz estava carregada de sensualidade.
- t-tudo bem. – um leve tremor corria por seu corpo.
Devagar Sukuna a encaixou no topo de seu penis a puxando para baixo aos poucos, as pequenas mãos agarraram com força a lateral de seus ombros, suas unhas fincando a carne enquanto apertava os olhos e suspirava um gemido, "lindo" Sukuna pensava.
A jovem sentia como se estivesse se sufocando, algo tão grande quanto aquilo, literalmente um pilar celestial a empalava, suas pernas tremiam enquanto seu interior tentava se ajustar a aquela coisa colossal, ela podia ouvir a respiração tremida do mestre, ele tentava se conter ao máximo, de repente ela mesma se sentiu enebriada pela luxúria, mordiscando sua orelha enquanto sussurrava que estava tudo bem e que ele podia prosseguir.
Os olhos de Sukuna brilharam em selvageria quando ele a deitou no futon e começou a penetrar lentamente, num vai e vem agonizante que acelerava o ritmo aos poucos, o sou molhado de "baque, baque" ecoando no ambiente junto com os gemidos e suspiros, suas línguas travando uma batalha esplêndida em suas bocas, Sukuna continuou pressionando, a boca em sua barriga se abrindo para lamber a intimidade da jovem, adicionando mais esse estímulo a jovem serva sentiu seus pensamentos ficarem em branco enquanto gemia em baixo do homem de cabelos rosados, suas pernas se unindo fortemente ao quadril o precipitando como se dissesse "vá mais fundo".
Obedientemente Sukuna se forçou mais indo nela, seu último fio de lucidez se rompendo enquanto se entregava ao prazer, seus corpos tremiam e o suor escorria junto com as gotículas de água, Sukuna tinha muito vigor e resistência, penetrando avidamente e cavando fundo sempre que sentia o aperto em seu entorno se intensificar, não demorou muito até atingirem o clímax com a jovem tremendo abaixo de si, lágrimas de prazer rolando por seu rosto, ele beijou suas lágrimas antes de gentilmente mudar de posição ficando meio sentado meio deitado deixando-a por cima dele em um pedido silencioso para ser cavalgado, assim ela novamente se moveu, os dois em um frenesi de luxúria até o amanhecer.
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O campo das rosas vermelhas || Ryomen Sukuna
RomanceA história nunca foi parcial, sempre contada pelo lado vencedor e o lado vencedor sempre será o herói nela, a história de Ryomen Sukuna não é diferente, um homem, um deus, um demônio ou maldição, o lado vencedor o retratou como a besta que assassina...