Notas: Hey hey hey autora Chan hey
Galeris me perdoe pelo atraso, acabou que rolou um imprevisto e eu só pude postar agora, o capítulo tá meio curto mas espero que gostem, eu também tenho trabalhado em outra história (uma original) que eu vou estar postando no Wattpad.
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Depois do incidente com o invasor o dia seguiu de forma monótona, a jovem cuidava da casa enquanto Sukuna ficava deitado sob a árvore, ele brincava com uma pequena bola de fogo que rolava entre seus dedos de uma lado para o outro, sua cabeça estava tumultuada com os mais variados pensamentos mas o principal era o fato de que os feiticeiros jujutsu estavam começando a se juntar para caçá-lo, não que isso fosse grande coisa para ele, era incômodo pensar que teria gente escalando pra fora do inferno para vir atrás de si, batendo no peito e gritando em desafio como se realmente pudessem bater de frente com ele.
Por outro lado ele pensava na energia amaldiçoada da garota dentro da casa, ele não se lembrava de ter sentido em nenhum momento aquela energia, como se estivesse adormecida no fundo de sua alma, ele estava curioso, queria saber que tipo de técnica ela seria capaz de usar, se conseguisse manipular sua energia ela não ficaria tão vulnerável enquanto ele estivesse longe da casa, ele bufou frustrado, não conseguia entender porque se importava com ela, desde o dia em que ela colocou os pés na casa, ele que não dava a mínima se um humano morria ou vivia, se via de algum modo sempre pensando naquela humana tão pequena, era realmente irritante.
Ele observava os cachos da grande glicínia balançarem com o vento quando uma vaga lembrança cruzou sua mente, era uma memória recente de um um encontro com homem num campo de batalha com a capacidade de fazer quem estivesse a sua volta ser influenciado por emoções falsas, Sukuna tinha ficado levemente admirado com aquele samurai, com tão pouca energia amaldiçoada e ainda assim tinha conseguido fazer com que seus oponentes caíssem em pranto sem conseguir se mover por seu próprio estado mental, assim tudo o que ele fazia era andar por entre os homens cortando-lhes a garganta e fazendo um rio de sangue o seguir por onde passava, ao ficar face a face com aquele que era tido como um deus e um demônio ele havia preferido recorrer a simpatia do rei das maldições já que não havia nada no mundo que fosse capaz de fazê-lo sequer tremer levemente, Sukuna se lembrava da sensação de paz que se instalou em seu peito quando chegou perto dele, aquilo tinha sido o suficiente para que ele deixasse o homem ir, a batalha já estava ganha de toda maneira.
Uma dúvida tomava forma na mente de Sukuna, se, a possibilidade de um em milhões, a jovem que agora morava com ele tivesse essa mesma técnica isso explicaria toda a mudança dele, a necessidade de te-la por perto, de senti-la.
Foi com isso em mente que ele se levantou de seu cantinho a sombra e se encaminhou a passos largos em direção a casa, os cachos de glicínias que estavam todos praticamente roxos pelo longo tempo de floração batiam em seus ombros fazendo cócegas enquanto escorregavam pela pele,
Ao adentrar a casa Sukuna se surpreender com um leve murmurar em uma canção entoada pela jovem, a sombra de um sorriso cruzou seu rosto, isso era mal sinal, se concentrou na voz da mesma para ir de encontro a ela.
A encontrou na cozinha mexendo com uma massa de farinha de arroz, ele se recostou no portal de acesso a cozinha para observá-la.
- o que está fazendo mestre? – ela sequer havia tirado os olhos de seu trabalho ao fazer a pergunta, o que o fez dar um sorriso largo.
- Eu te faço a mesma pergunta, o que está fazendo?
Dessa vez ela parou o que fazia pra encara-lo, um sorriso breve nos lábios enquanto o examinava.
- bom eu terminei de cuidar dos afazeres mais cedo, eu estava cuidando da horta quando vi alguns morangos e me lembrei da minha mãe, ela sempre fazia daifukus de morango quando eu era menor, então decidi tentar.
Com a menção da mãe os olhos da jovem brilharam com a ameaça de lágrimas, ela não sabia se a mãe ainda estava viva e procurando por ela ou se tinha se juntado ao seu pai do outro lado, Sukuna notou as lágrimas se formarem nos cantos dos olhos dela, sentiu um leve aperto no coração amaldiçoado, ah céus ele estava ferrado.
- o que houve com sua mãe? Também foi vendida?
- minha mãe não estava lá quando tudo aconteceu, ela tinha saído em viajem uns dias antes para encontrar meu tio.
Ao lembrar do tio seu coração se aqueceu, todas as memórias da infância eram como um alento para a sua pobre alma, ela amassava a mistura de farinha de arroz e morango enquanto esperava a fala do mestre, ao ver que Sukuna não continuava a conversa ela decidiu falar um pouco sobre os feitos do tio.
- hey sabia que meu tio era um samurai temido? – seus olhos se voltaram de relance para ele.
- verdade? Ele tinha essa aura assustadora como você? – Sukuna ria enquanto tirava sarro da jovem.
- ria o quanto quiser, mas meu tio era o melhor, ele sempre voltava das guerras sem um arranhão sequer!
- então ele era um medroso que se escondia? – Sukuna lançou um olhar de desafio a ela que apenas deu de ombros.
- papa dizia que o tio Kotaro tinha uma espécie de poder especial, quando ele entrava no campo de batalha os inimigos começavam a chorar, era bem esquisito de imaginar sabe.
Ao ouvir a fala da garota um estalo seguido de um zunido tomou conta da mente de Sukuna, então a chance de este samurai ser o mesmo daquele dia e ainda por cima ser tio de sua serva não era tão pequena levando os detalhes da história em consideração, ele sorriu, um sorriso assustadoramente maléfico.
- assim que terminar com seus doces venha até mim. – ele já estava de costas para ela, seguindo pelo corredor.
-hm? Por que tão de repente?
- eu quero testar sua técnica amaldiçoada. – sua voz grossa tinha feito a frase soar como uma sentença.
Calafrios percorreram o corpo da jovem e silenciosamente ela pediu a qualquer deus que estivesse à disposição para ajudá-la.
Notas: e aí gostaram? Tem algo que queiram que eu melhore?
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O campo das rosas vermelhas || Ryomen Sukuna
RomanceA história nunca foi parcial, sempre contada pelo lado vencedor e o lado vencedor sempre será o herói nela, a história de Ryomen Sukuna não é diferente, um homem, um deus, um demônio ou maldição, o lado vencedor o retratou como a besta que assassina...