𝙱𝚛𝚒𝚜𝚊𝚜 𝚍𝚘 𝚏𝚞𝚝𝚞𝚛𝚘

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Por que insistir em gritar?
Se todos parecem me ignorar.
No fundo do poço estou perto de delirar.
Dois anos para começar a surtar.
O tempo segue pronto para me matar.
Van Gogh diz para eu não me preocupar.

A pressão atmosférica depende do mar.
Estou preso no oceano e não sei nadar.
Tento respirar, mas existe pouco ar.
Um avião passa, talvez venha me resgatar.

Os meus sentimentos são um pouco confusos.
Acho que já escrevi que me faltam uns parafusos.
A noite está melhor com vossa chegada.
A noite rezei para minha madrinha fada.
Parece que trouxe logo a consagrada.

Há dias estou pensando no meu futuro.
La Casa de Papel e vivo continua o Arturo.
Entretenimentos são minhas belas distrações.
Enquanto, lá fora a chuva segue com os trovões.

Um dia o The Guardian irá me elogiar.
Bom, o que custa continuar a sonhar?
Ele se chamará Novembro de 2003.
Uma clara referência a Novembro de 63.
Salve meu grande Rei, tu és genial.
Simplesmente o dono de todo o mal.
Dizem por aí que é o mais sensacional.
Ah, eu queria mesmo era um voo internacional.
Eu e tu numa casa de praia e sem vendaval.
Às vezes não sei como terminar, então tchau.

Pensamentos (Davaneios)Onde histórias criam vida. Descubra agora