Quero Estar Perto De Você - Finalizada

CAPÍTULO 160- TERRÍVEL PESADELO

Booom Diiaaa

POV STEFANI

Já estava deitada e triste virada para o canto algumas lágrimas caiam por meu rosto e eu as sequei.

Ela deitou um tempo depois inquieta até finalmente se aproximar e passar o braço por meu corpo, ficou me alisando e eu a parei tirando sua mão de mim tinhamos acabado e brigar eu queria espaço.

Stefani: Para! Estou chateada.

Mirella: Sem motivos! E isso não se faz

Stefani: O que?

Mirella: Acostumar uma pessoa com seu carinho todo dia e o negar de uma hora pra outra.

Stefani: Nós brigamos! Estou com raiva é normal

A respiração calma denunciava que ela acabará de dormir sem responder e sem voltar a me abraçar só estava muito perto. Levantei pra ver como Ben Estava a babá não tinha ido embora ainda e também ja dormia, voltei ao quarto estava sem sono, cabeça a mil.

Quando finalmente consegui dormir acordei abruptamente com um grito, um sonoro não. A Mi se tremia do meu lado e até eu entender que era um pesadelo ela despertou e sentou na cama chorando como uma criança. Falava coisas sem sentido balançando a cabeça freneticamente.

Stefani: Calma, calma... Foi só um pesadelo fica tranquila.

Mirella: Foi horrível. Tão real Ahhhh eu quero a minha mãe! Eu vou morreeeer

Stefani: Mi foi só um sonho ruim calma, vou pegar água com açúcar pra você.

Mirella: Que horrível. Estou com medo, eu vou... Eu quero ver a minha mãe.

Se levantou da cama, meio tonta e eu a segui, não poderia deixar ela sozinha estava sem entender. No elevador ela chorava com as mãos no rosto, tocamos a campainha e Otávio atendeu sonolento.

Mirella: Pai

Abraçou em prantos.

Otávio: O que foi?

Stefani: Ela teve um pesadelo

Otávio: Calma princesa, ta tudo bem. A Márcia vai fazer um chá daquele que você gosta. ..

A mãe apareceu na sala e a crise de choro piorou, fiquei pensando se o pesadelo não envolvia a mãe dela porque abraçou forte enquanto soluços enchiam o ambiente.

Deram chá, agua com acuçar e eu ali no desespero sem saber o que fazer aquilo nunca tinha acontecido e me senti até culpada pela briga, por me negar a dormir abraçada... Vi que minha presença ali não mudava nada e decidi deixar ela com a mãe talvez melhorasse.

Stefani: Eu... Vou pra casa. Qualquer coisa vocês me ligam.

Mirella: Eu quero ir também, não vou ficar.

Falou entre lágrimas e me surpreendi

Marcia: Tem certeza meu amor?Não aconteceu nada que fizesse você esta assim com essa crise?

Mirella: Tenho. Estava bem dormindo ai tive um pesadelo tão horrível que nem tenho coragem de contar me assusta.

O choro voltou

Márcia: Dorme com a gente, mamãe vai fazer você se sentir melhor.

Otávio: Lembra quando era criança, você corria pra nossa cama e dormia abraçada aos dois.

Ele sorriu e ela pareceu lembrar.

Márcia: Vamos repetir esse costume.

Mirella: Seria maravilhoso mas eu quero ver meu filho.

Ela falava com voz falha, levantou e se despediu dos dois. O caminho de volta pra casa não foi diferente e quando entrou ela parecia distante olhando os cantos, o choro voltou com força.

Stefani: Ai Mirella ja deu de choro né? Se controla

Mirella: Não consigo.

Os olhos estavam inchados e as bochechas vermelhas parecia que estava a beira de um colapso nervoso ou um surto. Segurei seu rosto com ambas as mãos.

Stéfani: Mi olha aqui pra mim. Calma chega de choro você vai acabar surtando.

Ela dizia coisas sem sentido.

Mirella: Eu quero ir embora daqui pra longe, Quero ir, quero levar meus pais pra bem longe, longe...

Stefani: Calma não diz isso. Vamos deitar eu vou por Ben pra você abraçar.

Mirella: Não deixa ele. Não consigo parar de chorar.

Stefani: Então vem deitar

Mirella: Não consigo, não consigo relaxar eu quero ir embora, eu quero sumir

Stefani: Para de dizer isso! Foi porque a gente brigou né? Por isso você esta assim, ham?

Mirella: Não briguei com ninguem.

Stefani: Vamos pensar que nada aconteceu tá? Não teve briga, nem discussão. Vamos esquecer isso

Mirella: Não tô assim por isso alguma coisa vai acontecer, estou com medo mas sei que vai! Estou me sentindo sozinha, vazia. Sobre a briga, escreve em um papel com caneta e passa a borracha pra ver se apaga,  isso que acontece quando jogamos tantas palavras de tinta de caneta. Nada apaga!