Quero Estar Perto De Você - Finalizada

CAPITULO 185- QUEDA LEVE

POV MIRELLA

Ela tinha chegado ontem a noite com Nanda, a Té estava saindo todas as noites dizendo que era pra se distrair, sair do tédio e isso não estava me agradando.

Entrei no quarto e senti seu perfume,+ era mais uma noite que ela ia sair, talvez eu pudesse impedir.

Me apoiei na Porta e esperei ela aparecer, o Ben ja dormia a um tempo e quando me viu seu olhar foi indiferente.

Mirella: Precisamos conversar

Stefani: Amanhã

Mirella: Agora.

Stefani: Passa o dia inteiro de cara virada pra mim e agora que estou saindo quer conversar. Isso não vai me impedir de sair

É conversar não adiantaria, ficamos em silêncio um tempo

Me aproximei e a empurrei devagar fazendo ela se sentar na cama, entre suas pernas e mantendo seu olhar no meu abri o robe de seda que usava revelando que ali embaixo não tinha nada.

Os olhos dela desceram pra meu corpo e cheguei mais perto beijei ela sentindo as mãos percorrer minhas costas, bunda e subir por minha barriga. Pra quê esconder o que eu queria fazer né? Fui logo passando a blusa por sua cabeça e atirei num canto assim como o sutian e o restante da roupa.

Incrivel como ela estava bonita aquela noite em especial, não tem uma alma pra dizer que essa mulher é sapatão.

Dei o melhor de mim pra cansar mesmo pra ela sentir sono e não sair e também deixei que fizesse o que quisesse comigo e ela estava incansável com um fogo imenso. Também ne? Vários dias sem... Não podia dizer pra não sair mas podia usar meus métodos.

Nunca tinhamos feito amor em silêncio, sem dizer nada uma a outra e isso contou muito... Na cabeça dela.

Coloquei o robe e apaguei a Luz, deitei no meu canto de costas pra ela, ela me abraçou e apoiou a cabeça no meu ombro.

Eu não conseguia fingir nada, e foi ai que todo meu chá de bct foi pro ralo, ela levantou acendeu a Luz e se arrumou de novo. 

Stefani: Boa tentativa.

Mirella: Você não vai sair.

Stefani: Não?

A ironia brilhava em seu olhar me desafiando.

Stefani: Mirellinha, Mirellinha. Que feio fazer isso.

Mirella: É MIRELLA. O que fiz mesmo?

Stefani: Engoliu o orgulho e transou sem vontade pra me impedir de sair e eu cai. Você foi quase 100% por cento se tivesse se esforçado mais teria conseguido, se tivesse me dado um carinho pós sexo tinha passado despercecido.

Mirella: Você esta...

Srefani: Louca??

Mirella: Equivocada, pensei que fosse mais esperta.

Stefani: O que?

Mirella: Qualquer pessoa saberia que estava fazendo isso pra que não saisse.

Stefani: Porque?

Mirella: Porque não quero que saia.

Stefani: É porque depois que te conheci fiquei trouxa ne? Me sujeito a esse tipo de coisas, me tornei mais emocional.

Mirella: Ficou lerda, besta. Solta inimigo por dó pra depois Ela ter a chance de rir quando a vara da infância vinher levar seu filho.

As palavras tomaram um impacto além do que eu queria, vi tristeza em seu olhar e ao invés de desistir de sair ela terminou de se arrumar rápido. Pegou o capacete, os documentos e deixou o celular.

Mirella: Leva o celular.

Gritei ao ver ela sair e ela não obedeceu a ultima coisa que vi foi uma lágrima solitária em seus olhos ao fechar a porta de entrada do apartamento.

POV STEFANI

Dirigi sem rumo pelas ruas em alta velocidade, cabeça a mil... Eu não podia perder minha única certeza da vida. Minha única certeza era o Ben.

Meus olhos estavam embaçados pelas lágrimas diminui a velocidade da moto pra evitar um acidente mas mesmo assim me desequelibrei e cai, fui rápida ao me levantar evitando ser atropelada por um carro que vinha tão rápido que não daria tempo de parar.

Varios motociclistas pararam em minha volta se solidarizando comigo me oferecendo ajuda. Fora alguns arranhões tudo estava normal, só a moto que quebrou uma peça.

Mauro: Precisa de um concerto, não vai conseguir ligar ela. Vamos até a nossa oficina?

Olhei o motoqueiro grandão cheio de tatuagens e com roupas características as de uma gangue de motoqueiro assim como uns outros quatro que estavam ali com emblema Os gentis no colete jeans.

Mauro: Não tenha medo, somos gentis

Todos rimos.

Stefani: Tá eu aceito.

Mauro: Eu sou Mauro, prazer.

Stefani: Stefani

Mauro: Aposto que não costuma ir na garupa?

Stefani: Não mesmo.

Mauro: Sobe ai, o Luís vai empurrar a moto.

Subi na garupa do Mauro e fomos em direção a oficina onde passei o restante da noite conversando e esperando concertarem a moto.