O festival - Parte 1

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POV Raya

É... estamos aqui de novo, numa nova aventura. Navegando em rumo de uma solução para salvar o mundo.
Nesse momento, estou sentada na popa do barco pensando sobre tudo o que aconteceu nesses últimos dias. Acharei que discórdia e a desarmonia já estivesse resolvida quando nós cinco juntos unimos a jóia do dragão. Mas parece que a praga chamada "druun" não é tão simples de se extinguir da face da terra. O que me faz pensar que precisamos entender muito mais sobre esse universo fantástico e distópico chamado Kumandra. E eu como uma boa nerd de dragões, nunca que iria me recusar a explorar esse universo. Apesar de eu ter um pé atrás com algumas coisas. Eu não entendo como a Sisu consegue ser tão otimista. Mas ok, ainda estou aprendendo a me soltar.
No entanto, vocês devem estar se perguntando: como assim, magia? Dragão? Druun? Como tudo isto está conectado?
Bom, toda essa história começou a uns 2 dias atrás, num festival de Kumandra.

Mas me deixa contar essa história do início.

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POV OFF

O povo de Kumandra está todo reunido numa arquibancada para presenciar uma disputa. A arena era enorme, e nesse caso, ela se referia ao lugar onde se realizavam as lutas. Tanto as pessoas como os dragões estavam animados pelo que estava por vir. A princesa Namaari entrou numa abertura que dava acesso a ela para a arena. Logo em seguida, do outro lado da estacada, entrava Raya. As duas se olhavam num tom ameaçador e caminhavam uma em direção a outra. O responsável por presidiar a luta deu o sinal para as duas começarem o combate. Mas primeiramente, Raya deu uma alfinetada em Namaari:

- Saudades dos meus socos princesa de meia tigela? – Disse num tom irônico.

Namaari deu uma risada fraca.

- Vai sonhando Dep La! – Respondeu Namaari, com o nariz empinado.

- E... comecem. – Proferiu o mediador da luta.

A arte da eskrima tinha 8 princípios: Adequação, conhecimento, equilíbrio, dominação da ferramenta, ambiente, objetividade, habilidade e universalidade. A pessoa que possuía todas essas qualidades em sua melhor forma tinha mais chances de vencer a luta.

E era isso que as duas esperavam, vencer.

Raya começou conduzindo seus bastões pelo ar, que se chocaram os bastões de Namaari. Raya tinha uma postura mais fechada e continuavam aplicando golpes nos bastões de sua rival. Mas Namaari se defende, inclinando seus golpes para as pernas de Raya, que cai no chão. Num impulso, Raya firmou as mãos no chão é deu a girou com o corpo.

- Vejo que você domina bem a arte de dar cambalhotas. – Comentou Namaari.

Raya segurou melhor seu bastão é lançou ele sobre a cabeça de Namaari, que se abaixou.

- Tenho muitas habilidades que você ainda não conhece, princesa!

Namaari tentou golpear Raya perto da clavícula, porém, ela acabou desviando do lance. E as duas continuaram por um bom tempo se protegendo apenas com colisão de suas varas.

No outro lado, mais precisamente na arquibancada. Chefe Benja, assim como chefe Virana, torciam por cada filha. Já Sisu, Boun, Noi e Tong se encontravam nas fileiras mais acima. Sisu está preocupada que uma das duas acabassem se machucando.

- Uma das duas vai acabar se machucando. – Disse Sisu, aflita.

- Relaxa! Elas já estão acostumadas a lutar assim, quase matando uma a outra. Vão ficar bem! – Comentou Tong.

- É, elas já têm muita experiência nisso. – Ponderou Boun.

Apesar do grupo tentar acalma-la sobre isso, não surgiu efeito em Sisu.

Raya e a Magia do DragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora