Capitulo 3:

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•Oliver•

🌓



Chegamos finalmente em Manhattan, sai do jatinho e já peguei minha Mercedes, era meu xodó, sempre andava com ela no mínimo três vezes na semana.

     - Vamos coelhinha, é lerda para cacete, hein. - buzinei já colocando o trap para estralar enquanto ela colocava suas malas no porta malas.

     -Já disse pra não me chamar assim!- se sentou emburrada e eu ri com seu bico.

     -Vamos dar uma passadinha na minha boate primeiro, preciso terminar de resolver umas paradas lá.

     -E eu dê certo tenho escolha.- deu de ombros e começou a olhar a paisagem.

     Dirigi até a boate, demorou um pouquinho para chegar por causa do trânsito, mesmo eu ultrapassando o limite de velocidade e furando todos os faróis vermelhos, Maya pareceu bem assustada com a forma que eu dirigia.

     -Você é doido dirigindo. - se espantou quando derrapei o pneu parando o carro na frente da boate.

     -Você não viu nada coelhinha. - ao dizer seu novo apelido percebi ela se estressar, ri saindo do carro impedindo a mesma de responder.

     -Isso aqui é enorme e tão lindo. – coelhinha olhou o imenso prédio branco a sua frente, por estar de dia as luzes coloridas estavam apagadas, assim o prédio não chamava muita atenção, na fachada da boate tinha o nome, Quentin Club iluminado de luzes douradas, vidros escuros e portas escuras davam um ar de suspense na entrada, na calçada encontrava-se a grama verdinha e podada, luxuria era pouco para descrever a minha boate.

     - Caipiras! - revirei os olhos deixando ela para trás, entrei e encontrei Max logo de cara.

     - Estava demorando hein. – ele veio até mim e fizemos nosso toque especial, em poucos segundos ele já jogou a real. - Hoje vai ter carregamento novo. – me olhou torto dando a entender que se tratava das drogas.

     -E o estoque? – perguntei aflito.

     -Tá vendendo muito rápido, irmão. Vamos ter que dobrar o pedido desse jeito.

     -Demorou. – parei para observar o bar, estavam reabastecendo o mesmo.

     -Quem é essa? - Max olhou para Maya que estava toda perdida olhando para cima onde os lustres ficavam, tínhamos sofás de área por todo canto, banquetas perto do balcão do bar, um palco enorme para os Dj tocarem, a ala dos banheiros, no bar tinha um paredão cheio de todos os tipos diferentes de álcool, a pista de dança era personalizada com o logo Quentin fora as luzes coloridas que vinham dela, cortinas pretas do alto até o chão realçando as luzes coloridas, a decoração toda em marsala, dourado e branco, além da área VIP que ficava no segundo andar com direito a banheiros, bar próprio, sofás e uma sacada virada para a multidão, tínhamos o deposito para guardar os mantimentos além das cozinhas em cada bar e meu escritório no segundo andar, tudo era monitorado 24 horas por seguranças muito bem pagos, além das câmeras de vigilância e alarme.

     -A caipira que veio fazer estágio aqui, ela vai ficar lá em casa. – respondi baixo.

     -Nada mal para uma caipira hein. - ele sorriu safado e a encarou.

     -Nem pense nisso, Richard já proibiu gracinhas com essa ai, pelo o que eu entendi ele tem uma amizade com o coroa lá e não quer arrumar confusão. – deixei bem explicito, Max era uma mistura de mim com meu irmão Nathanael, ao mesmo tempo que Max era calmo tinha uma personalidade forte e determinado, super mulherengo e seletivo.

Entre dois mundos - 1ª temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora